Pesquisa personalizada

sábado, 6 de março de 2010

Escola Bíblica Dominical


A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo, é para que semanalmente nossos irmãos que se encontram  espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
                               
No cumprimento a esta missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista, os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, do mesmo ensino recebidos da Palavra de Deus no Brasil, publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado através deste Site.
Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.
Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem.
À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.  
LIÇÃO 10 de 13,  de 07 de Março de 2010.
TEMA – A DEFESA DA AUTORIDADE APOSTÓLICA DE PAULO
TEXTO AUREO – “Paulo, apóstolo de Jesus Cristo pela vontade de Deus [...]” (2 Co 1.1)
VERDADE PRATICA – Sem autoridade espiritual que recebemos de nosso Senhor Jesus Cristo, jamais conseguiremos desempenhar com eficácia o serviço cristão.
LEITURA BIBLICA – 2 Coríntios 10.1-8,17,18
1 - Além disso, eu, Paulo, vos rogo, pela mansidão e benignidade de Cristo, eu que, na verdade, quando presente entre vós, sou humilde, mas ausente, ousado para convosco;
2 - rogo-vos, pois, que, quando estiver presente, não me veja obrigado a usar com confiança da ousadia que espero ter com alguns que nos julgam como se andássemos segundo a carne.
3 - Porque, andando na carne, não militamos segundo a carne.
4 - Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim, poderosas em Deus para destruição das fortalezas;
5 - destruindo os conselhos e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo entendimento à obediência de Cristo,
6 - e estando prontos para vingar toda desobediência, quando for cumprida a vossa obediência.
7 - Olhais para as coisas segundo a aparência? Se alguém confia de si mesmo que é de Cristo, pense outra vez isto consigo: assim como ele é de Cristo, também nós de Cristo somas.
8 - Porque, ainda que eu me glorie mais alguma coisa do nosso poder, o qual o Senhor nos deu para edificação e não para vossa destruição, não me envergonharei,
17 - Aquele, porem, que se gloria, glorie-se no Senhor.
18 - Porque não é aprovado quem a si mesmo se louva, mas, sim, aquele a quem a Senhor louva.
INTRODOÇÃO
No capitulo 10, Paulo usa um tom de cautelosa afeição ao dirigir-se aos seus opositores. A mudança é tão drástica que alguns estudiosos chegam a pensar que os capítulos 10 a 13 desta epístola não tenham sido escritos pelo apóstolo. Entretanto, quando analisamos mais detidamente a personalidade e o temperamento de Paulo, começamos a entender, com mais clareza, a humanidade e o ministério do apóstolo dos gentios.
Os últimos capítulos da epístola, por conseguinte, devem ser estudados com muita atenção. Neles, Paulo defende o apostolado que recebera do Senhor Jesus.
I. PAULO RESPONDE AOS SEUS ADVERSÁRIOS
1. A aspereza versus a delicadeza de Paulo (10.1 ,2). Paulo era um homem que, à nossa semelhança, sofria os efeitos das emoções. Tinha todas as características, positivas e negativas, de um ser humano normal. Entretanto, por ser extremamente emotivo, sentiu fortemente as injustiças que lhe fizeram alguns coríntios.
A aspereza de suas palavras em 2. 4 e 7. 8, quando se refere aos seus opositores, provocou uma reação ainda mais hostil por parte de alguns membros da igreja. Todavia, no capitulo 10, Paulo utiliza-se de um teor mais brando e delicado. Todo obreiro, portanto, é um ser humano dotado de sentimentos e que reage as situações; controlado, porém, pelo Espírito, não perde jamais a compostura cristã.
2. Paulo apela para a mansidão e ternura de Cristo (10.1,2). Ao apelar para as virtudes de Cristo (mansidão e benignidade), Paulo foge ao padrão mundano; opta por uma resposta branda. Jesus é o grande exemplo (Mt 11.29). Aos que o acusavam de fraqueza, responde: "Eu que, na verdade, quando presente entre vós, sou humilde (temeroso), mas ausente, ousado (corajoso) para convosco" (v. 1 ).
Essa expressão não tinha nada de timidez. Na verdade, o apóstolo agia assim para evitar um conflito maior, imitando a serenidade de Cristo. Ele queria evitar uma ação disciplinar contra os rebeldes. Além disso, Paulo não desejava amedrontar os cristãos de Corinto, pois eram seus filhos espirituais.
3. Paulo diz que sua conduta não era segundo a carne (10.2,3). o apóstolo usa o termo "carne" em dois sentidos. Primeiro, no sentido físico: andando na carne (v.3). A versão Almeida Século 21, diz: "Embora vivendo com seres humanos, não lutamos segundo os padrões do mundo". Paulo almejava que os coríntios lembrassem que ele e seus companheiros eram homens comuns.
o segundo sentido da palavra "carne" é figurado; refere-se a uma parte da natureza humana corrompida pelo pecado, que tende a induzir-nos a contrariar as coisas espirituais.
Reafirma o apóstolo: "não militamos segundo a carne" (v.3). Em outras palavras, Paulo estava declarando que não seguimos os desejos da carne, porquanto, embora habitemos em corpos físicos, somos guiados pelo Espírito de Deus (GI 5.16).
II. INIMIGOS E ARMAS ESPIRIITUAIS DO APOSTOLADO
1. Os inimigos interiores (vv.4,5). No caso da igreja de Corinto, tais inimigos eram os argumentos contra o Evangelho puro, simples e verdadeiro de Jesus Cristo, que Paulo pregava e ensinava, bem como as falsas acusações contra seu ministério. O apóstolo foi um bravo militante na guerra espiritual contra os falsos ensinos na igreja ao longo de seu ministério, pois sabia do estrago que esses inimigos poderiam fazer na mente e coração humanos e, por conseguinte, na igreja.
Nós também enfrentamos tais inimigos poderosos não somente dentro de nossas igrejas, mas também em nossa mente e coração. Em nosso intimo, existem guerras espirituais sendo travadas. O próprio apóstolo discorre sobre isso em sua carta aos Gálatas (5.17), quando revela a luta entre os desejos da carne e do espírito. Entretanto, Paulo nos revela como vencer essa guerra tão difícil contra inimigos tão poderosos. "Digo, porém: Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne" (GI 5.16). Além disso, existem outras armas espirituais que estão disponíveis para nós utilizarmos, como veremos no próximo tópico.
2. As armas espirituais (vv.4,5). Paulo sabia que nesta guerra espiritual ele não poderia utilizar armas carnais, tais como: capacidade intelectual, influência, posição social etc. O Inimigo não pode ser derrotado com armas semelhantes as suas, por isso, as armas do apóstolo eram espirituais e "poderosas em Deus para destruição das fortalezas." Tais fortalezas (v4) são utilizadas para impedir que o conhecimento de Deus avance na mente e no coração do homem (v.5).
Enquanto soldados de Cristo, militando o bom combate aqui na terra, estamos sujeitos as tentações e males dentro e fora da igreja. Portanto, temos de andar de acordo com as leis do Espírito, lutando sempre com as armas espirituais, que são a Palavra de Deus a espada do Espírito a verdade, um caráter justo e reto, a proclamação do Evangelho da paz, a fé, a certeza da Salvação, e uma vida de oração (Ef 6.1 1 -1 8).
III. A PERSPECTIVA DE PAUULO SOBRE AUTORIDADE
1. O significado de autoridade. De acordo com o Dicionário Bíblico Wycliffe, uma das palavras gregas para autoridade e exousia, cujo significado é poder, liberdade ou direito de escolher, agir, possuir ou controlar. Tratando-se da questão abordada por Paulo nesta segunda carta, esse termo é o que melhor se enquadra, uma vez que o apóstolo discute exatamente a qualidade espiritual de sua autoridade.
2. A perspectiva de Paulo quanto it autoridade espiritual. Paulo argumenta com os coríntios que a consistência de sua autoridade apostó1ica encontra-se na coerência entre o seu discurso e a sua prática, as atitudes dele refletiam a sua pregação. Por isso, combatia de modo firme e enérgico aqueles que se opunham ao seu ministério. O apóstolo também questionava as acusações daqueles homens, pois assim como se autodeclaravam de Cristo, Paulo também podia se declarar. Ele assegurou aquela igreja que sua autoridade fora-lhe concedida pelo Senhor "para edificação e não para destruição" dos coríntios (2 Co 10.8). Acima de tudo, a integridade do seu caráter e ministério era o seu principal argumento e defesa.
Outro ponto abordado pelo apóstolo é que ele e seus companheiros tinham sido os primeiros a chegar em Corinto com o evangelho, por isso, a igreja deveria dar credito a sua palavra.
Por fim, Paulo recomenda que nosso padrão de medida deve ser o Senhor e não os outros, porquanto, se fizermos assim, constataremos que não temos nenhum motivo para nos orgulharmos. Nos versos finais do capitulo 10, o apóstolo ainda aconselha a buscarmos o reconhecimento divino, e não humano.
CONCLUSAO
A autoridade apostólica de Paulo, exercida com tanta seriedade, fora lhe concedida pelo Senhor e encontrava-se fundamentada em seu relacionamento com Deus e na integridade de seu caráter e ministério. Portanto, se estivermos conscientes de nosso chamado divino e exercermos com integridade nosso ministério, não devemos temer falsas acusações, pois essas sempre farão parte da vida de um servo fiel.
 
 
 
Reproduzido Por: Dc. Alair Alcântara
 
 
 
Liberdade
 
 
 

Estudo VII - COMUNHÃO UNIVERSAL



“Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o Seu poder que opera em nós, a Ele seja a glória, na igreja, e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre. Amém!” (Efés. 3:20-21).
Sob a inspiração do Espírito Santo, Paulo escreveu sobre a unidade inigualável que Cristo estabeleceu na igreja.
O conteúdo do mistério- (Efés. 3:1-6)
Mistério no Novo Testamento não é um segredo escondido mas uma verdade, antes desconhecida, revelada por Deus a Seu próprio tempo pelo Espírito Santo. Paulo declarou ter recebido essa revelação. Esse segredo era que o amor, a misericórdia e a graça de Deus não se destinavam apenas aos judeus, mas a toda a humanidade. Um homem tão brilhante, diligente estudioso quanto Paulo, precisou de uma revelação divina para expulsar seus preconceitos nativos.
Evidências do mistério
É triste perceber o poder que os preconceitos étnicos, culturais ou religiosos podem ter sobre nossa mente. Paulo considerava um grande mistério os gentios também serem conduzidos à verdade sobre Deus. É um pensamento que a maioria dos cristãos de hoje, a grande maioria gentios, aceita com naturalidade. Sob essa perspectiva, é difícil perceber como essa idéia era radical para alguém com origem e a educação de Paulo.
O Evangelho nos ensina a amar os inimigos (Mat. 5:44), bem dizer os que nos amaldiçoam, não pagar mal por mal, e assim por diante. Em outras palavras, muitas das exigências do Evangelho são radicais, contrárias à nossa natureza básica, contrariando alguns preconceitos culturais, étnicos e políticos mais arraigados e aceitos que temos.
Pela igreja
Na dispensação do Seu mistério, que tarefa especial Deus designou para a Igreja? (Efésios 3:9-13)
Somos novas criaturas em Cristo, e também somos parte da Igreja que o próprio Deus criou. Essa nova comunidade, a Igreja que Deus criou, se torna uma demonstração cósmica de Seu poder, Sua graça e Sua sabedoria, que derrotou as forças divisoras de Satanás. Se é por meio desta criação que Deus nos revela o Seu poder, é pela nova criação que Deus revela Sua sabedoria e justiça a “principados e potestades”, inclusive aos anjos caídos e não-caídos.
Neste texto, Efésios 3:10 temos, outra visão de toda questão do grande conflito. Temos um vislumbre do interesse de outras inteligências cósmicas sobre o destino do nosso mundo. O mais surpreendente é que, de acordo com este texto, é propósito de Deus que, pela Igreja, a Sua sabedoria seja manifesta para essas outras inteligências.
“Portanto”
Note a promessa maravilhosa em Efésios 3:12. De acordo com Paulo, por meio de Jesus, temos acesso ao próprio Deus. Era sobre isso que Jesus estava falando em João 10:9 quando disse: “Eu Sou a porta”. O efeito da redenção foi restabelecer a humanidade a um novo e corajoso acesso a Deus, sem medo ou restrição e sem a necessidade de intermediários como sacerdotes, santos ou cerimônias. Deus é acessível imediatamente aos que confiam, pelos méritos de Cristo.
Por motivo de os gentios agora pertencerem ao corpo de Cristo; porque o propósito eterno estava sendo cumprido por Jesus, porque a sabedoria de Deus estava sendo revelada ao Universo, e porque temos livre acesso a Deus, Paulo pede que os seu leitores não se aflijam pelos seus sofrimentos, que lhe sobrevieram, pelo fato de ele lhes ter levado o Evangelho.
Em outras palavras, Paulo está dizendo: Não olhem para mim nem para as minhas provações; olhem para as grandes notícias do que Deus fez para o mundo por Jesus Cristo. As boas-novas são muito maiores do que tudo o que eu possa estar passando.
O conhecimento de Seu amor
Pelo que Paulo passou a orar, nos versos seguintes? Por que ele fez esta oração? (Efésios 3:14-21)
Paulo orou para que Cristo habitasse no coração dos Efésios. Paulo orou pela habitação de Cristo para ao ser fortalecido fosse capaz de compreender a largura, o comprimento, a profundidade e a altura do amor de Cristo. Paulo orou para compreender o incompreensível, mas sabia que a certeza do crente descansa unicamente na meditação ininterrupta sobre o amor de Deus.
Embora o amor de Cristo não possa ser mensurado por qualquer medida geométrica, é largo o suficiente para circundar o globo e alcançar cada pecador. É alto o suficiente para alcançar a própria sala do trono de Deus. É profundo o suficiente para examinar as misérias mais profundas de Satanás e retirar daquela desordem qualquer pecador que clame a Cristo por ajuda e traze-lo para que se coloque sob os raios de sol de Deus. É longo o suficiente para estender-se até “antes da fundação do mundo” (Efésios 1:4) por séculos infindos da eternidade, em que esse amor será tema de estudo pelo santos.
O conflito entre pessoas é resultado do pecado. A mensagem de Deus tem a finalidade de trazer unidade e reconciliação. Isso deve ser evidente na Igreja, e só pode ser realizado por Deus em favor dos que se renderem a Ele.




Reporduzido Por: Dc. Alair Alcântara



Liberdade



quinta-feira, 4 de março de 2010

Estudo VI - A IGREJA SEM PAREDES



“Porque Ele é a nossa paz , o qual de ambos (judeus e gentios) fez um... tendo derribado a parede da separação”. (Efés. 2:14)
O poder transformador da cruz faz surgir uma nova humanidade. As boas-novas são que embora possam haver diferenças entre pessoas, gêneros, culturas, raças e nações, o propósito divino final é levar todos os seres criados à unidade em Cristo (Efés. 1:10). Todas essas distinções, embora reais, são substituídas pela unidade que temos em Cristo.
Sem Cristo: alienação
Tendo mostrado a primeira parte de Efésios 2 que a graça de Deus trouxe o dom gratuito da salvação aos indivíduos, o apóstolo, a partir do verso 11, muda seu enfoque para o que Deus fez para levar reconciliação a comunidades até então divididas.
Que quatro limitações Paulo mencionou dos gentios que viviam sem Cristo? (Efés. 2:11-12)
Os judeus chamavam os gentios de incircuncisos em sentido pejorativo e se chamavam de circuncisos em sentido de orgulho. Paulo declarou a inutilidade dessa prática, dizendo que a circuncisão dos judeus, afinal, era feita “na carne, por mãos humanas”. Embora a circuncisão tivesse seu significado espiritual no passado, agora, em Cristo, ela fora ultrapassada pela circuncisão do coração- aliança espiritual disponível tanto para judeus como para gentios.
Em contraste com os judeus, os gentios eram excluídos da comunidade de Deus. Eles não tinham parte na aliança da promessa. Não tinham esperança e, conseqüentemente, não tinham futuro. O pior de tudo, é que não tinham o Deus verdadeiro. Tudo que eles tinham era esse mundo com sua filosofia distorcida, prazeres sensuais e estilo de vida pagão. Era esse o empenho dos gentios; de certa forma, é também o empenho de todos os que vivem na escuridão do pecado e da separação de Deus.
Em Cristo: proximidade- (Efés. 2:13)
Mas agora. Duas pequenas palavras introduzem um tema que mudou o curso da história da redenção. No passado, os gentios estavam sem Cristo. “Mas agora” o Céu interveio na pessoa de Cristo para tratar a situação trágica e patética em que os gentios estavam.
Deus escolhera a Israel. Ele o chamara para conservar entre os homens o conhecimento de Sua lei, e dos símbolos e profecias que apontavam ao Salvador.
Os rabinos afirmavam orgulhosamente que nenhuma nação estava tão próxima de Deus quanto Israel. Isso era verdade como parte da aliança de Deus com Israel; porém, a proximidade não devia ser entendida como exclusividade. Ao contrário, era um privilégio de comunicação do qual deveria fluir um testemunho constante aos que estavam longe; isto é, aos gentios. Israel falhou nesse dever.
Em Cristo desaparece a distância. NEle existem proximidade, cidadania celestial, promessa, esperança e paz.
Não mais paredes (Efes. 2:14-15; Gal. 6:15)
Como nossa paz, Cristo derrubou “a parede da separação que estava no meio”. Parede aponta para mais do que o muro do templo que separava o pátio dos gentios de outras áreas às quais só os judeus tinham acesso. Refere-se a divisões religiosas, sociais e políticas que mantinham separados os dois grupos. Mas, ao morrer pelos pecados de toda a humanidade, Cristo trouxe paz em duas dimensões: verticalmente, entre Deus e a humanidade; horizontalmente, entre pessoa e pessoa. A primeira proclama que Deus ama a todos igualmente; a última declara que em Cristo “não pode haver judeu nem grego...(Gal. 3:28).
Segundo, Cristo aboliu, na Sua carne, a lei dos mandamentos na forma de ordenanças. Embora tenha havido um grande debate sobre a que lei Paulo está se referindo aqui (moral ou cerimonial), o argumento dele é que por meio de Cristo tudo o que dividia judeus e gentios foi abolido em Jesus. (Paulo aqui se refere aos rituais cerimoniais, em especial a lei da circuncisão, que dividia judeus e gentios).
Terceiro, Cristo criou “em Si mesmo, um novo homem”. Esta é a matemática do evangelho: 1+1= 1. A impossibilidade se torna possível. Não mais judeu, não mais gentio, mas uma nova criatura, em que as pessoas definem sua condição não por causa de casta, cor, gênero, nacionalidade ou tribo, mas em termos de uma relação permanente com o Cristo da cruz.
Reconciliação e Acesso
Em virtude da nossa união com Cristo, que privilégios nos são prometidos? (2 Cor. 5:17-19; Efés. 2:16-18; Col. 1:20-22)
Que grandes privilégios temos em Cristo! Os estrangeiros agora são cidadãos. Os desesperados recebem esperança. As paredes de divisão são derribadas. Cristo reconciliou o que era irreconciliável. Ele fez isso, não impressionando os judeus para a necessidade de acomodar os gentios e nem convertendo os gentios ao sistema religioso dos judeus, que, sem dúvida, era superior a qualquer coisa que os gentios tivessem. Não, Cristo realizou a reconciliação de judeus e gentios tratando de um problema comum a ambos- o problema do pecado, que é a causa de toda inimizade.
A casa de Deus- (Efés. 2:19-22)
Da tragédia à alegria. Da alienação à comunhão. O trabalho de salvação realizado por Cristo cumpriu tudo isso, e agora apresenta aos crentes sua nova condição. Primeiro: cidadania. O cristão é cidadão do reino de Deus.
Segundo: sociedade na casa de Deus. O cristão não é apenas cidadão, mas membro da família de Deus.
Terceiro: somos templos de Deus. A união de todos os crentes em Deus e a unidade entre os grupos alienados, servem para o propósito de ser santuário de Deus, lugar para habitação de Deus, no Espírito. A igreja sem paredes se torna o templo santo de Deus (1 Cor. 3:16).
“As mesmas influências que separavam os homens de Cristo dezenove séculos atrás, acham-se hoje em dia em operação. O espírito que ergueu a parede separatória entre judeus e gentios, está ainda em atividade. O orgulho e o preconceito têm construído fortes muros de separação entre as diferentes classes de homens. Cristo e Sua missão têm sido desfigurados, e multidões sentem-se virtualmente excluídas do ministério do evangelho. Não sintam elas, porém, que se acham excluídas de Cristo. Não há barreiras que o homem ou Satanás possa levantar, que a fé não seja capaz de atravessar”. (O Desejado de Todas as Nações, pág.403).




Reproduzido Por: Dc. Alair Alcântara



Liberdade



quarta-feira, 3 de março de 2010

Estudo V - A IGREJA: feitura de Deus



“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie”(Efés. 2:8-9).
Mortos nos pecados- Efés. 2:1-3
Desde quando Adão e Eva decidiram seguir sua própria vontade, em vez da vontade de Deus, o pecado se tornou a sorte da raça humana. E porque o pecado é universal (Rom. 3:23), a morte é também.
Leia o que os versos revelam sobre a natureza do pecado (1 João 3:4; Tia. 1:15; Isa. 59:2; Rom. 14:23).
Efésios 2:2-3 diz três coisas sobre os incrédulos:
1a ) Eles viviam segundo a maneira de viver deste mundo, em desobediência a Deus e desunidos entre si. Ser amigo do mundo é ser inimigo de Deus, e, como inimigos, eles viviam em escuridão e alienação.
2a ) Eles seguiam o príncipe da potestade do ar. O príncipe é Satanás. Embora afirmem que Satanás não passa de mito, a Bíblia diz que ele é realidade (1 Pedro 5:8; Apoc. 12:10), que leva homens e mulheres a desobedecer a Deus.
3a ) Eles são corruptos. O pecado corrompe tudo- mente, pensamento, ações, desejos, vontade, etc. e, como tal, a natureza deles é depravada; dentro deles existe conflito perpétuo. Essa natureza espiritualmente corrupta e falida torna os pecadores “filhos da ira”- filhos que merecem o juízo de Deus.
Então, qual é a condição dos incrédulos? Estão mortos no pecado. Selaram seu destino, decidindo viver “segundo as inclinações da carne”. Estão mortos- mortos em sentido de finalidade, humanamente falando.
Mas Deus....
Paulo era mestre em transmitir as grandes verdades de Deus. Em Efés. 2:4, em duas palavras dramáticas, o apóstolo apresenta a solução gloriosa para a condição dos mortos em pecado: Mas Deus...
Essas duas palavras podem estar entre as mais belas histórias da Bíblia. Estávamos mortos, mas Deus...; éramos rebeldes, mas Deus...; estávamos condenados à morte, mas Deus...; éramos estrangeiros e peregrinos, mas Deus...; Satanás pode parecer triunfante, mas Deus... Enquanto essas duas palavras estiverem no vocabulário bíblico, nós temos esperança.
Note como a expressão “mas Deus”é usada na Bíblia (Atos 13:29-30; Rom. 5:7-8; Rom. 6:16-17; Filipenses 2:27).
Por que Deus agiu para nos livrar da escravidão da morte? Por que Deus escolheu nos salvar das garras do pecado? Por que não deixou Adão e Eva perecerem como resultado de sua escolha? Por que não criou para Si mesmo novas criaturas que O adorassem e O seguissem como Ele gostaria?
O apóstolo traz duas respostas: primeira, porque Deus é rico em misericórdia. A misericórdia é intrínseca à natureza de Deus (Deuteronômio 4:31). A misericórdia é tão importante no processo de salvação, que os remidos são chamados de “vasos de misericórdia”(Rom. 9:23).
Segunda, por causa do grande amor com que nos amou. O amor de Deus- abnegado por parte do doador, imerecido por parte de quem o recebe- é o motivo para dar “o Seu Filho unigênito”.
Nos deu vida- (Efés. 2:5)
Quando falou da graça, do amor e da misericórdia de Deus pelos pecadores, Paulo usou repetidamente superlativos como riqueza, rica, grande e excessiva. Esse uso mostra o valor supremo que esse antigo fariseu atribuía à salvação como dom de Deus, e não resultado de obras humanas.
Pela graça mediante a fé- (Efés. 2:8-9)
Estes dois versos resumem o coração do evangelho de Paulo. A sua tese é que a graça é a parte de Deus na salvação, a fé e a resposta humana, e toda a experiência da salvação que vem pela graça mediante fé é dom de Deus, não pelas obras. Neste verso, as palavras-chave são graça e fé. Como entender essas palavras?
Graça se refere à iniciativa de Deus e à base de nossa redenção do pecado. Como pecadores, merecemos a morte, e Deus oferece vida. Estamos separados dEle e uns dos outros, e Ele nos oferece reconciliação. Estamos sob a escravidão do pecado e destinados ao juízo, e Ele nos oferece liberdade. Não merecemos nada do que Ele oferece, porque pecamos e permanecemos em rebelião contra Deus (Col. 1:21). Conseqüentemente, a graça é com freqüência definida como favor não merecido de Deus por nós.
Graça é a iniciativa e atividade soberanas de Deus para a salvação dos pecadores. Essa graça apareceu na “plenitude dos tempos” (Gal. 4:4). Não temos parte nem na concepção nem na execução da salvação. É dom de Deus para aquele que crê em Jesus.
A fé é a resposta humana à provisão de Deus. Em sentido cristão, a fé não é uma virtude que desenvolvemos sozinhos. É a resposta de admiração ao que Deus fez para nos redimir do pecado, e pronta aceitação da operação de Deus em nossa vida. Fé salvadora é mudança de submissão- do eu para Deus, da negação ou indiferença às reivindicações de Deus à aceitação aberta. A fé abre o coração para a habitação de Cristo. Sendo assim, não pode se originar no coração carnal. A fé é a mão pela qual o coração se apodera das ofertas divinas de graça e misericórdia.
Somos feitura dEle –(Efés. 2:10)
Paulo destaca muito claramente em Efésios 2:8-9 que não somos salvos pelas obras. Então, imediatamente, no verso 10, ele diz que fomos não apenas “criados em Cristo Jesus para boas obras” mas que Deus “de antemão preparou” essas boas obras.
A história da salvação, como apresentada por Paulo, termina com a afirmação de que “somos feitura dEle”. Como cristãos individuais ou comunidade de fé, devemos a existência à graça de Deus. Somos obra das Suas mãos, Sua obra-prima, Sua obra de arte, criados em Cristo Jesus.
Isso não deve ser motivo de orgulho. Nossas obras, por melhores, maiores e mais duradouras que sejam, não nos podem salvar. Em sua humanidade, Cristo formou caráter perfeito, e oferece-nos esse caráter.
Os cristãos devem se guardar de duas falácias. Primeira, a idéia de que precisamos acrescentar algo de nós mesmos à graça de Deus. Segunda, a de que liberdade em Cristo nos livra da obediência às Suas reivindicações.
Somos novas criaturas em Cristo “para boas obras”. Isso significa que nossas obras são uma condição prévia para a salvação? Longe disso. Mas são o requisito de uma vida salva. O apelo de Paulo é para uma vida e um estilo de vida consistentes com as exigências da fé.




Reproduzido Por: Dc. Alair Alcântara



Liberdade



terça-feira, 2 de março de 2010

Estudo IV - LOUVOR E ORAÇÃO (Efés. 1:15)



Com muita freqüência, tendemos a pensar na oração só pelos que estão em más condições; mas aqui temos Paulo orando por pessoas que, aparentemente, iam muito bem. Quer que as pessoas que conhecemos estejam prosperando na fé, quer mal se sustentem, precisam ser feitas orações em seu favor.
Fé e Amor- Efés. 1:15-16
A ação de graças cristã vai além de mera gratidão. A ação de graças deve levar a uma vida que reflita e partilhe as bênçãos de Deus. Com os efésios, parecia que esse era o caso. Eles eram cristãos que viviam o que pregavam. Realmente, na prisão, Paulo ouviu a respeito da sua fé no Senhor Jesus e o amor para com todos os santos. Para eles, o cristianismo era mais do que um sistema de crenças; era o chamado para uma vida transformada e um relacionamento vivo e dinâmico. Se a fé leva à crença, a crença deve levar à ação (Tia. 2:20 e 26).
A fé dos efésios era viva. Mas fé é mais do que crença, mais do que mero consentimento intelectual. Fé também é a qualidade espiritual de ser fiel, e a igreja de Éfeso era fiel e leal a Cristo e aos Seus reclamos.
Amor, fé e esperança são as graças básicas que marcam a vida cristã (1 Cor. 13:13).
A Sabedoria e o Conhecimento de Deus- (Efés. 1:17-23)
Freqüentemente somos tentados a fazer petições ingênuas, concentrando-nos em necessidades materiais e orientadas para nós mesmos. O aspecto mais nobre da petição é a intercessão, apelando em favor de outras pessoas. Paulo orou para que Deus desse aos efésios espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dEle.
Um conhecimento intelectual é suficiente para se obter sabedoria? (Sal. 111:10; Prov. 2:2; Col. 4:5; Tiago 3:13).
A filosofia pode dizer “Conhece-te a ti mesmo”. A psicologia pode afirmar que na compreensão própria e no seu potencial, pode-se encontrar o significado da vida. Mas não existe conhecimento maior do que o conhecimento de Deus, e o maior conhecimento que podemos ter sobre Deus é o conhecimento que Ele próprio no revela.
Como Deus se revela a nós? (Sal. 19:1; João 5:39; João 14:9-10; Heb. 1:1-3).
Esperança e herança- (Efés. 1:18)
Além de sabedoria e conhecimento, Paulo orou para que a igreja de Éfeso compreendesse plenamente a “esperança do seu chamamento” e a “riqueza da glória da Sua herança”. Os crentes são chamados para a vida eterna (1 Tim. 6:12). O chamado os torna livres e os habilita a servir uns aos outros em amor (Gal. 5:13). O chamado assegura comunhão harmoniosa, não fazendo caso de raça e classe social. Esse chamado não se destina para a impureza, e sim para a santificação (1 Tes. 4:7).
Esta é a grandeza do chamado de Deus. Ele cobre o passado (perdão), abraça o presente (vida de comunhão e paz) e aguarda no futuro a “bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo (Tito 2:13).
Á esperança, Paulo acrescenta “a riqueza da glória da Sua herança”. A herança pode ser entendida de duas maneiras.
Primeiramente, os crentes são a herança de Deus (Rom. 8:17). Depois, a herança é o que os santos recebem de Deus como Seus herdeiros. O último sugere que a herança é tanto um privilégio presente, no sentido de que temos a alegria da salvação agora como recompensa futura, garantida e selada pelo Espírito Santo (Efés. 1:13-14).
A eficácia da força do Seu Poder- (Efés. 1:19-21)
A oração de Paulo se demorou na necessidade de sabedoria, conhecimento, e na compreensão do chamado e da herança de Deus.
A Igreja, o corpo de Cristo
Como Paulo declarou a majestade e a glória da vitória final de Cristo sobre Satanás e Sua relação íntima com a igreja? (Efés. 1:20-23).
O quarto pedido na oração de Paulo é uma mistura primorosa de louvor e súplica. Louvor por causa da ressurreição e da exaltação de Cristo. Súplica para que os crentes saibam que a vitória de Cristo sobre a morte e Sua exaltação teve dois efeitos de significado cósmico. Primeiro, Deus pôs Cristo “acima de todo principado”. Aqui está o sinal ao Universo de que na grande batalha cósmica entre Cristo e Satanás, Cristo obteve a vitória final, e agora todas as coisas estão colocadas debaixo dEle. Ele é o Senhor reconhecido de todos (Filipenses 2:9-11).
Segundo, Deus fez de Cristo “o cabeça sobre todas as coisas, O deu à igreja, a qual é o Seu corpo”. (Efés. 1:22-23)
A metáfora do corpo enfatiza a unidade essencial da igreja com e em Cristo. A própria existência da igreja depende da obra de salvação de Cristo. Seu fundamento e seu destino final na Nova Terra estão firmados nEle. A não ser por Cristo, não existe igreja. Como cabeça, a fonte e o centro da autoridade e da missão da igreja é Cristo.
Embora Deus, no sentido mais exato, não precise de nossas orações e do nosso louvor, precisamos orar a Ele e louva-Lo. Todas as bênçãos que recebemos em nossa vida individual e coletiva originam-se dEle, e a oração ajuda a atrair a nossa atenção para esse fato. A oração também nos habilita a ser companheiros de Deus em Sua obra contínua pelo mundo.




Reproduzido Por: Alair Alcântara



Liberdade


 

segunda-feira, 1 de março de 2010

Imposto de Renda IR 2010 – Tabela


imposto de renda 2010
O imposto de renda, cobrado todos os anos pela Receita Federal, é calculado sobre os ganhos da pessoa física ou jurídica, os critérios para esse ano continuam praticamente os mesmo. Somente algumas alterações entrarão em vigor no Imposto de Renda 2010, como por exemplo, quem possui valores acima de 50 mil reais depositados em poupança também será obrigado a declarar renda.
A Receita Federal afirma que esse ano o processo se tornará muito mais rigoroso, eles estarão de olho em todos os detalhes e não deixarão escapar nada, por isso, quem costuma aumentar os seus gastos é melhor ficar atento, pois a multa cobrada será de 75%. Quanto aos valores e as alíquotas, não houve muita variação, o prazo para declarar o imposto de renda começa no dia 1º de março. Os valores sofreram um pequeno reajuste, confira a tabela do IR 2010:
Até 1.499,15 – Isento
De 1.499,16 a 2.246,75 – 7,5% (R$ 112,43)
De 2.246,76 a 2.995,70 – 15% (R$ 280,94)
De 2.995,71 a 3.743,19 – 22,5% (R$ 505,62)
Acima de 3.743,19 – 27,5% (R$ 692,78)
Estudo recente confirmou mais uma vez que a classe média brasileira continua entre as mais tributadas na América do Sul. Segundo matéria publicada no jornal O Globo, o levantamento realizado pela consultoria Ernst & Young em oito países da America do Sul mostra que os brasileiros com renda per capita de R$ 3 mil foram enquadrados na faixa de recolhimento de 22,5% de IR no ano passado, quase o dobro do percentual da faixa na qual está a classe média do Uruguai, por exemplo. Apenas a Argentina está à frente do Brasil no ranking, com alíquota de 27%.

http://resumododia.com/imposto-de-renda-ir-2010-tabela.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+resumododia+%28Resumo+do+Dia%29&utm_content=Google+Reader


Reproduzido Por: Dc. Alair Alcântara


Liberdade

Programa Imposto de Renda 2010 – Download


programa imposto de renda 2010
O download do Programa Gerador da Declaração Dirf 2010 foi lançado no site da Receita Federal, o software para a declaração de imposto de renda 2010 pela internet é grátis, são apenas 6.610 Kb, muito leve e fácil de usar.
Começa hoje, segunda-feira 1, o prazo para declaração de IRPF de 2010, ano-base 2009, até o dia 30 de abril é possível declarar o imposto, aqueles que não cumprirem a data estabelecida pagarão multa mínima de R$ 165,74.
Além da opção de fazer a DIRF pela internet, a declaração pode ser enviada via disquete nas agências do Banco do Brasil ou Caixa Econômica Federal, ou ainda pelo formulário presente nas agências e lojas franqueadas dos Correios, caso o contribuinte opte por esta última opção, custo é de R$ 5 será debitado.
Evite correria, comece agora a baixar programa do Imposto de Renda 2010: www.receita.fazenda.gov.br/PessoaJuridica/DIRF/2010/pgd2010.htm.
Saiba quando você vai pagar de imposto acessando a  Tabela IR 2010 (alíquotas, valores etc).


http://resumododia.com/programa-imposto-de-renda-2010-download.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+resumododia+%28Resumo+do+Dia%29&utm_content=Google+Reader


Reproduzido Por: Dc. Alair Alcântara


Liberdade




Estudo III - O QUE DEUS FEZ



“Na qual temos a redenção, pelo Seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça”. (Efés. 1:7)
No grego original, Efésios 1:3-14 é uma longa sentença pela qual o apóstolo introduz aspectos importantes da teologia cristã, inclusive a idéia de que a Divindade estava envolvida na formação da família de Deus na terra, a igreja.
Os escolhidos
“Assim como nos escolheu nEle antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante Ele; e em amor”. (Efés. 1:4)
Paulo situa a origem da Igreja na mente de Deus (Efés. 1:4-5). O divino plano de redenção e Seu plano para os redimidos não são acidentais. Foram concebidos antes da criação, antes de o tempo começar. Deus formou um propósito em Sua mente: escolher-nos em Cristo. Mesmo antes de existirmos, Deus nos viu em relação com Cristo e, por causa disso, Ele nos fez Seus filhos. Conseqüentemente, não somos salvos por qualquer coisa que somos ou fazemos. Não influenciamos Deus; não podemos abrir caminho a Deus. De fato, quando ainda não existíamos, Ele já tencionava nossa salvação, de forma que, quando passamos a existir, tudo o que precisamos fazer é aceitar o que Cristo oferece.
Leia os textos que falam sobre predestinação: 1 Cor. 2:7; Efés. 3:11; 1 Ped. 1:20; Apoc. 13:8.
Muitos ficam confusos com o pensamento de que Deus nos escolheu antecipadamente para sermos salvos, porque pode dar a idéia de que alguns foram escolhidos para se perderem. Mas, Deus preparou antecipadamente o plano da salvação, de acordo com Seu propósito eterno, para que todos fossem salvos (1 Tim. 2:6; 2 Ped. 3:9). O plano da salvação em si, que inclui todo ser humano, foi determinado antes da criação do mundo; o que não foi determinado antecipadamente foi a nossa resposta individual àquele plano. Dizer que Deus sabe com antecedência qual será o nosso destino eterno não é o mesmo que dizer que Ele predestinou esse destino.
Louvor a Deus por nos adotar- (Efés. 1:4-6).
Ser escolhido em Cristo não indica qualquer escolha arbitrária da parte de Deus. É um reconhecimento da provisão divina de salvação ao mundo inteiro, mas que a tornou efetiva só para os que a reivindicaram para si.
Paulo acrescenta mais um pensamento: os que aceitam a provisão redentiva de Deus em Jesus são predestinados “para Ele, para a adoção de filhos” (Efés. 1:5). Novamente, não é Deus que escolheu alguns e rejeitou outros; ao contrário, aqueles que aceitaram o que Cristo fez por eles simplesmente cumpriram o que estava planejado originalmente para eles desde o princípio.
A igreja de Deus é composta de filhos adotados. Os filhos naturais são órfãos e pródigos - estão fora da família de Deus por causa do seu pecado e por sua escolha de estarem em rebelião contra Deus. Mas quando aceitam a provisão de Deus, eles são adotados na Sua família. A relação agora passa a ser de família, fundada em amor.
Redenção em Cristo
De acordo com Efésios 1:7-8, porque meio temos a redenção?
Pode haver salvação sem sangue? (Heb. 9:22).
Redenção significa libertação de um escravo mediante pagamento. Nas Escrituras, redenção significa provisão de Deus em Cristo para nos salvar da escravidão do pecado.
O perdão do pecado é gratuito. Realmente, não podemos pagar por ele. Mas, da parte de Deus custou muito: o sangue de Jesus. O pecado, por sua própria natureza, produz morte. Onde o pecador devia morrer, foi necessária a morte substituinte. No sistema do Santuário do Antigo Testamento, Deus provia o perdão mediante o derramamento do sangue de animais. Todo o sistema sacrifical antecipava o dia em que Cristo “o Cordeiro de Deus”, levaria os pecados do mundo (João 1:29).
“Graça é favor imerecido, e o crente é justificado sem qualquer mérito próprio, sem nenhum direito a alegar a Deus. É ele justificado pela redenção que há em Cristo Jesus, que está nas cortes do Céu como substituto e penhor do pecador” (Mensagens Escolhidas, vol.1, pg.398)
Para que propósito Deus nos predestinou? (Efés. 1:9-12).
O povo de Deus tem motivos pelos quais louva-Lo: eleição, adoção, redenção, perdão e aceitação.
Paulo identifica o mistério da vontade de Deus como Seu plano de trazer à comunhão tanto judeus como gentios; isto é, criar uma comunidade sem divisões, uma igreja sem paredes. Mas existe outra dimensão para esse mistério. O que Cristo realizou por meio da cruz trazendo judeus e gentios a um só corpo é apenas o prelúdio do que Deus “propusera em Cristo, de fazer convergir nEle, na dispensação da plenitude dos tempos, todas as coisas, tanto as no Céu, como as da Terra”. (Efés. 1:9-10) O mistério da vontade de Deus é Seu plano de restaurar a unidade de “todas as coisas”, quando chegar a ocasião, restauração a ser realizada por intermédio de Cristo.
Judeus e Gentios
Em Efésios 1:11-13, Paulo apresenta um exemplo da nova unidade que Cristo traz entre judeus e gentios.
Em que sentido os judeus foram os primeiros? O Evangelho primeiro foi pregado a eles (Rom. 1:16) e, conseqüentemente, os primeiros a crer no evangelho (João 1:11; João 8:31; Atos 1:8;Atos 3:26).
No Reino de Deus, o fato de conhecer pessoalmente a Cristo ou ter ido a Cristo em primeiro lugar não traz qualquer condição especial. O que se discute não é quando aceitamos o evangelho mas, se permanecemos fiéis às suas reivindicações. Paulo reforça a certeza da nossa herança referindo-se à obra do Espírito Santo, a quem ele dá três qualificativos. Primeiro, Ele é o Espírito da Promessa. Deus prometeu o Espírito por meio de Jesus a todos os que se arrependem e crëem (Luc. 24:49; Gal. 3:14-16).
Segundo, o Espírito é o selo de Deus. O selo é um sinal de propriedade e autenticidade. Deus faz que o Espírito habite dentro de nós como sinal de que somos Seus (Rom. 8:14-17; 2 Cor. 1:22).
Terceiro, o Espírito é a garantia de Deus. A palavra garantia também é traduzida como “depósito”ou “penhor”. Pelo Espírito, Deus fez uma garantia, um penhor, de que cumprirá todas as Suas promessas tanto para o judeu como para os gentios “em louvor da Sua glória”(Efés. 1:14).
Antes de existirmos, Deus já nos conhecia e nos amava. Ele estabeleceu um plano que nos habilitaria a conhece-Lo e amá-Lo em retorno. Vemos esse plano cumprir-se no ministério de Cristo e Seu sacrifício por nós na cruz. O plano de Deus é resultado lógico de Sua natureza e bondade. Como cristãos, cabe-nos comunicar o conhecimento do caráter de Deus ao mundo que não O conhece.




Reproduzido Por: Dc. Alair Alcântara




Liberdade



LinkWithin

Related Posts with Thumbnails