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sábado, 3 de julho de 2010

Que maravilha! Mas que maravilha!


O blog volta excepcionalmente.
Volta excepcionalissimamente.
Hehehe.
Mas que maravilha!
Que coisa maravilhosa!
Um chocolate alemão na Argentina.
Sabem aqueles chocolates deliciosos, que os turistas degustam em Bariloche?
Pois é.
Foi um chocolate desses que a Argentina tomou.
Argentina eliminada da Copa do Mundo pela Alemanha.
Pela Alemanha que pinta, sinceramente, como a tetracampeã mundial de futebol, a menos que a lógica do futebol – sempre meio precária, convenhamos - resulte no contrário.
Pela Alemanha do técnico Joachim Löw, que come uma meleca como ninguém, mas dirige, sem dúvida, uma bela equipe.
Pela Alemanha, que prestou um grande serviço à humanidade.
Livrou-nos de ver Maradona correndo nu, em torno do Obelisco, no centro da bela Buenos Aires.
É só para registrar!
Apenas para registrar.
Ah, sim.
A foto é do www.globoesporte.com.
Hahahahahaha!
 
 
Postado Por Dc. Alair Alcântara
Liberdade

Escola Bíblica Dominical


A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo, é para que semanalmente nossos irmãos que se encontram  espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão.
  
No cumprimento a esta missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista, os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, do mesmo ensino recebidos da Palavra de Deus no Brasil, publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado através deste Site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem.

À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso. 

Lição 01 de 13 04 de Julho de 2010


TEMA - O MINISTÉRIO PROFÉTICO NO ANTIGO TESTAMENTO

TEXTO ÁUREO - "E falarei aos profetas e multiplicarei a visão; e, pelo ministério dos profetas, proporei símiles" (Os 12.10).

VERDADE PRÁTICA - Os profetas do Antigo Testamento serviam como canal de comunicação entre
Deus e o seu povo, concientizando-o acerca da vontade e do conhecimento divino.

LEITURA BÍBLICA - Números 11.24-29
 
24 - E saiu Moisés, e falou as palavras do SENHOR ao povo, e ajuntou setenta homens dos anciãos do povo e os pôs em roda da tenda.
 
25 - Então, o SENHOR desceu na nuvem e lhe falou; e, tirando do Espírito que estava sohre ele, o pôs sobre aqueles setenta anciãos; e aconteceu que, quando o Espírito repousou sobre eles, profetizaram; mas, depois, nunca mais.
 
26 - Porém no arraial ficaram dois homens; o nome de um era Eidade, e o nome do outro, Medade; e repousou sohre eles o Espírito (porquanto estavam entre os inscritos, ainda que não saíram à tenda), e profetizavam no arraial.
 
27 - Então, correu um moço, e o anunciou a Moisés, e disse: Eidade e Medade profetizam no arraial.
 
28 - E josué, filho de Num, servidor de Moisés, um dos seusjovens escolhidos, respondeu e disse: Senhor meu, Moisés, proibe-lho.
 
29 - Porém Moisés lhe disse: Tens tu ciúmes por mim? Tomara que todo o povo do SENHOR fosse profeta, que o SENHOR Ihes desse o seu Espírito!
INTRODUÇÃO
Os profetas do Antigo Testamento inspiram e instruem não somente a Israel, mas a Igreja de Cristo. O Senhor Jesus Cristo e os seus apóstolos fizeram-Ihes referências, reconhecendo a autoridade espiritual deles. A presente lição objetiva explanar a missão desses homens de Deus e a abrangência bíblica do termo "profeta".

I. O INÍCIO DO MINISTÉRIO DOS PROFETAS
1. Contexto histórico (v.24). Nos versículos 11 a 15 do capítulo 11 de Números, observamos que Moisés, por causa de seu trabalho excessivo, sentiu-se incapaz de satisfazer plenamente às necessidades do povo, e isso o deixou frustrado. Todos os homens de Deus passam por experiências similares. Quando chegamos a esse ponto, Deus vem em nosso socorro (SI 121.1,2). Foi nesse contexto que o Senhor, para aliviar a carga de Moisés, repartiu o Espírito que estava sobre o seu servo entre setenta anciãos de Israel, a fim de ajudar o grande legislador do povo hebreu a desempenhar o seu ministério (vv.16, 17).

2. Moisés iniciou o ofício profético em Israel (vv.2S,26).
O verbo "profetizar" aparece aqui pela primeira vez nas Escrituras Sagradas: "[ ... ] quando o Espírito repousou sobre eles, profetizaram" (v. 2 5); "[ ... ] e profetizavam no arraial" (v.26). Foi com essa congregação de setenta homens dos anctãos do povo hebreu que Moisés Iniciou ao que posteriormente ficou conhecido como o ministério profético em Israel. Apesar de o verbo ter a sua primeira menção no livro de Números, a figura do profeta está presente desde a época patriarcal. Embora não se saiba qual era exatamente a sua função nesse período, parece-nos incluir a intercessão, visto que Deus disse a Abimeleque acerca de Abraão: "[ ... ] porque profeta é e rogará por ti" (Gn 20.7).

3. "Tomara que todo o povo do SENHOR fosse profeta" (v.29). A resposta de Moisés demonstra que qualquer pessoa podia ser profeta, desde que tivesse uma chamada divina específica. Essa expressão se confirma na história do Antigo Testamento, pois os profetas e profetisas como Débora e Hulda, por exemplo, vieram de diversas tribos, famílias e classes sociais (lz 4.4; 2 Rs 22.14). Veja ainda o caso de Amós, que era camponês (Am 7.14). Diferentemente dos sacerdotes, os profetas não precisavam pertencer a certa família sacerdotal, como a de Arão; também não havia restrição de idade nem objeção quanto às condições físicas.

II. O PROFETA
1. Seu significado. A palavra hebraica usada no Antigo Testamento para "profeta" é nõbi'. Sua etimologia é incerta, mas o verdadeiro significado é possível pelo seu uso nas Escrituras. O diálogo entre Deus e Moisés (Êx 4.14-16) esclarece o sentido do termo, o qual é "falar em nome Deus". Por conseguinte, é ser um "porta-voz", um "embaixador". (Veja a ilustração do ofício com Moisés e Arão em Êxodo 7.1,2). Deus sabe todas as coisas, conhece o fim desde o princípio; seu conhecimento é absoluto e perfeito em tudo (Is 46.9,10). Portanto, quem fala em seu nome anuncia o futuro como se fosse presente. Isso explica o estreito vínculo de "profetizar" com "prever o futuro" e, ainda, "revelar algo impossível de saber através de recursos humanos", ações possibilitadas apenas por Deus.

2. Sua abrangência. Tanto o substantivo "profeta" como o verbo "profetizar" têm amplo significado no Antigo Testamento e em nossos dias. O termo "falso profeta" aparece na versão grega dos setenta, conhecida como Septuaginta (LXX), e em o Novo Testamento; porém, não existe nas Escrituras hebraicas. Assim, o termo aplica-se também a adivinhos, falsos profetas e profetas das divindades pagãs das nações vizinhas de Israel, sendo identificados como tais pelo contexto Us 13.22; 1 Rs22.12;Jr23.13).

3. Expressões correlatas. Vidente, por exemplo, possui dois termos hebraicos que o identifica nas Escrituras: hozeh e roeh (hõzere rõ'eh na transcrição técnica). Ambos apresentam dois sentidos: ver com os olhos físicos e ver introspectivamente, ou seja, ver com o espírito, por isso, o profeta é chamado de "homem de espírito" (Os 9.7). Houve um período na história profética de Israel em que os profetas eram identificados simplesmente como "videntes" (1 Sm 9.9).

III. o MINISTÉRIO
1. Havia o ministério dos profetas? Há quem negue a existência da escola e do ministério dos profetas como instituição em Israel nos tempos do Antigo Testamento. Entendemos que no ministério mosaico iniciou-se a atividade profética em Israel (Nm 11.25). Entretanto, o profetismo, como movimento, surgiu séculos depois.

Mais tarde vemos que Samuel presidia a congregação de profetas em Naiote, região de Ramá, onde residia (1 Sm 7.17; 19.19-23). E adiante, vemos a existência de uma escola dos profetas composta por "filhos" dos que exerciam o ofício (2 Rs 2.3,5,15). É importante ressaltar que "filho", na Bíblia, significa também "discípulo, aprendiz" (Pv 3.1,21; 2 Tm 2.1; Fm v.l O). Note que o texto agrado revela a existência de uma organização de profetas bem estruturada, e Eliseu chegou a ser o estre deles (2 Rs 6.1-3).

2. A corporacão profética. O termo original para "ministério, serviço" não é o mesmo referente à atividade dos profetas. A expressão "ministério do profeta" ou "dos profetas", na ARC, como aparece nas leituras diárias desta lição, significa na verdade "por meio dos profetas", como registra a ARA. O vocábulo "ministério" tndlca o serviço religioso específico e especial, desempenhado pelos levitas (1 Cr 6.32), pelos saccrcloro s (I Cr 24.3) e pelos apóstolos (At 1.25). Isso, porém, não é em si mesmo prova da inexistência de uma corporação profética em Israel (1 Sm 10.5).

3. Classificação. Os profetas do Antigo Testamento são categorizados em clássicos, ou profetas escritores, e os conhecidos também como profetas não-escritores ou orais. Estes últimos são também chamados não literários, os quais não escreveram seus oráculos, como Samuel, Elias e Eliseu. Os profetas clássicos são também chamados de literários, os quais escreveram suas profecias, como lsaías.jeremtas, Ezequiel, dentre outros. Trata-se de uma classificação simplesmente didática. Ambos os grupos desempenharam o mesmo ofício, mas em épocas diferentes. Todos falaram em nome do Deus de Israel. As Escrituras empregam a mesma expressão para ambos os grupos: "veio a palavra do SENHOR a" ou fraseologia similar (1 Sm 15.10; Is 38.4; Jr 1.2). Todos esses profetas usavam a chancela de autoridade divina: "assim diz o SENHOR" (1 Sm 15.2; Is 7.7; Jr 2.2).

CONCLUSÃO
Deus suscitou os profetas para revelar-se ao homem, a fim de que este conhecesse a vontade divina e o plano de salvação na pessoa sublime de Jesus Cristo, nosso Salvador. Por essa razão, devemos considerar "a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que O dia esclareça, e a estrela da alva "apareça em vosso coração" (2 Pe 1.19).


Postado Por Dc. Alair Alcântara


Liberdade

Acabou o patriotismo?


.
Duas horas depois da seleção brasileira ter sido eliminada pela Holanda nas quartas de finais da Copa do Mundo da África do Sul, saí a rua. O clima na cidade era de extrema desilução, o que nitidamente se percebia no semblante das pessoas. No entanto, o que mais me chamou a atenção, foi o fato de ver a população recolhendo dos lougradores públicos suas faixas, bandeiras e cartazes numa clara demonstração de que o patriotismo acabou.

Ué? Cadê a paixão pelo Brasil? Por acaso não eram estes que há pouco cantavam sua paixão pela pátria com muito orgulho e muito amor? O que será que aconteceu com o patriotismo tupiniquim? Será que se mudou para Amsterdã?

Caro leitor, infelizmente o povo brasileiro só demonstra amor pelo seu país em época de Copa do Mundo, o que demonstra nitidamente um enorme descaso por parte da maioria da população para com os rumos sociais, econômicos e politicos deste imenso país.

Isto posto, gostaria de lembrar àqueles que "não desistem nunca", de que este ano é ano de eleição, e como tal somos responsáveis em eleger representantes honestos e decentes para os mais diferentes cargos públicos da nação. Sem a menor sombra de dúvidas esse deveria ser o momento em que toda população brasileira deveria imbuir-se de patriotismo, conduzindo aos palácios, assembléias legislativas e Congresso Nacional , pessoas capazes de dar ao Brasil o verdadeiro título de campeão

Que Deus nos ajude!
 
 
Postado Por Dc. Alair Alcântara
Liberdade

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Filho do Hamas: Os islâmicos precisam ser libertos de seu deus


O autor do livro Filho do Hamas fala sobre sua conversão ao cristianismo, de ser espião de Israel e de ter envergonhado sua família.
“Estou totalmente consciente de que para quase todos eu sou um traidor”, diz Mosab Hassan Yousef. “Para minha família, para minha nação, para meu deus [Alá], eu cruzei todas as linhas vermelhas, infringi todas as leis em minha sociedade. Não restou nenhuma que eu não tivesse cruzado”.
Capa do livro "Filho do Hamas".
Mosab, que tem 32 anos, é filho do sheik Hassan Yousef, um dos fundadores e líder do grupo terrorista palestino Hamas. Durante toda a década passada, desde a segunda intifadaSon of Hamas [Filho do Hamas], lançado nos EUA no início de março, tornou-se um dos principais espiões do Shin Bet, o serviço de segurança interna de Israel. (rebelião dos palestinos) até a atual paralisação [das negociações de paz], ele trabalhou juntamente com seu pai na Margem Ocidental. Durante aquele tempo, o jovem Yousef também abraçou secretamente o cristianismo. E, como ele revela em seu livro
A notícia dessa conversão dupla reverberou em todo o Oriente Médio. Um dos contatos de Yousef no Shin Bet confirmou o relato dele ao diário israelense Haaretz. O Hamas – já abalado devido ao assassinato de um chefe militar importante em Dubai no mês de janeiro – chamou essas afirmações de propaganda sionista. Da prisão israelense em que se encontra desde 2005, o sheik Yousef divulgou uma declaração na qual ele e sua família afirmam: “Repudiamos completamente o homem que era nosso filho mais velho e que se chamava Mosab”.
Nos últimos dois anos, Mosab Yousef viveu em San Diego (Califórnia/EUA), onde evitou chamar a atenção sobre si por motivos de segurança. Os EUA estão analisando o pedido de asilo político feito por Mosab e, até sua confissão de espionagem e da repentina onda de publicidade que acompanhou essa confissão, só o conheciam como sendo o filho de um terrorista que às vezes freqüenta igrejas evangélicas na Califórnia. Com o livro, ele pretende iniciar uma nova etapa de vida na América.
Yousef, cujos olhos grandes e simpáticos se destacam em sua face oval, diz que ele mesmo ficou confuso durante muitos anos, e entende que muitas pessoas também ficarão. Sua família foi envergonhada e seus velhos amigos se recusam a acreditar nele. O livro, um thriller ao estilo de Le Carré, envolto em uma história espiritual que está amadurecendo, é uma tentativa de responder ao que ele diz ser “impossível de imaginar” – “como eu acabei trabalhando para os meus inimigos, que me machucaram, que machucaram meu pai, que machucaram meu povo”.
“Existe uma explicação lógica”, continua ele em um inglês bastante fluente. “Simplesmente meus inimigos de ontem se tornaram meus amigos. E meus amigos de ontem se tornaram realmente meus inimigos”.


Mosab Hassan Yousef (no alto), filho do sheik Hassan Yousef, um dos fundadores e líder do grupo terrorista palestino Hamas.
A primeira metade de suas memórias descreve a infância em Ramallah, marcada por laços familiares estreitos e pela ocupação israelense. Ele descreve um pai muçulmano bondoso e incomum, que faz o jantar, que trata bem sua mãe, e que se preocupa com seus vizinhos. Um imã (autoridade religiosa muçulmana) que fora treinado na Jordânia, o sheik Yousef chega à notoriedade em sua cidade natal e, em 1986 – juntamente com outros seis homens, inclusive um clérigo de Gaza preso a uma cadeira de rodas, o sheik Ahmed Yassin – forma o Hamas em um encontro secreto em Hebron. A primeira intifada palestina – ou seja, o primeiro levante palestino – estoura no ano seguinte. Mosab fez sua parte, atirando pedras nos colonos israelenses e nos veículos do exército.
“A maioria das pessoas ouviu falar sobre o Hamas depois que o grupo passou a realizar ataques terroristas”, diz ele, falando de perto da casa de seu agente em Nashville. “O Hamas começou como uma idéia. Digamos, uma idéia nobre – resistir à ocupação”. Aqueles primeiros choques com os israelenses geraram uma violência pior, e o cemitério perto da casa dele começou a ficar cheio de cadáveres. Os palestinos também se voltaram uns contra os outros. A Organização Pela Libertação da Palestina (OLP), corrupta e autoritária, vivia em confronto com o Hamas e com outros grupos que surgiam. Todos eles usavam acusações de “colaboração” como uma desculpa para torturar e matar seus rivais ou os mais fracos.
Yousef afirma ter despertado quando acompanhou pela primeira vez a crueldade do Hamas. Em 1996, foi preso pelos israelenses por comprar armamentos. Yousef diz que apanhou muito e foi torturado na prisão. Foi então que o Shin Bet se aproximou dele. Ele diz que pensou em tornar-se um agente duplo. “Eu queria me vingar de Israel”, escreve ele. Mas quando foi enviado para cumprir sua pena na prisão em Megido, no norte de Israel, diz que ficou mais chocado pela maneira como o maj’d, o braço de segurança do Hamas, tratava seus prisioneiros.
“Todos os dias, havia gritos; todas as noites, torturas. O Hamas estava torturando seu próprio povo!”, escreve ele. Os muçulmanos que encontrou na prisão “não tinham nenhuma semelhança com meu pai” e “eram perversos e mesquinhos... intolerantes e hipócritas”.
Por concordar em trabalhar com o Shin Bet, logo saiu da prisão. Ele diz que estava curioso acerca dos israelenses e rapidamente abandonou sua idéia de se tornar um agente duplo. Embora recebesse dinheiro do Shin Bet e permanecesse na folha de pagamento da agência durante uma década, seus treinadores naqueles primeiros anos não requisitaram muito dele. Eles o encorajaram a estudar e a ser um modelo de filho. Seu nome em código era Príncipe Verde: verde como a cor da bandeira islâmica do Hamas, e príncipe como o descendente da “nobreza” do Hamas.
Durante aqueles anos calmos ele conheceu um taxista britânico em Jerusalém que lhe deu uma cópia do Novo Testamento em inglês e em árabe, e o convidou para participar de um encontro de estudos da Bíblia que era realizado em um hotel. “Percebi que fui realmente atraído pela graça, pelo amor e pela humildade de que Jesus falava”, escreve no livro Filho do Hamas.
Como espião, Yousef não foi totalmente ativado até estourar a segunda intifada, em setembro de 2000. Alguns meses antes, em Camp David, Yasser Arafat, o então chefe da OLP, havia rejeitado a oferta israelense de um Estado palestino em 90% da Margem Ocidental tendo Jerusalém Oriental como capital. De acordo com o Yousef, Arafat decidiu que precisava de uma outra insurreição para ganhar de volta a atenção internacional. Então, buscou o apoio do Hamas através do sheik Yousef, escreve o filho, que o acompanhou ao complexo de Arafat. Aqueles encontros aconteceram antes que as autoridades palestinas encontrassem um pretexto para a segunda intifada. Esta ocorreu quando Ariel Sharon, o então primeiro-ministro de Israel, visitou o Monte do Templo em Jerusalém, local onde está a mesquita Al-Aqsa e o Domo da Rocha. O relato de Yousef ajuda a esclarecer o registro histórico de que o levante fora premeditado por Arafat.
Yousef me disse que ficou horrorizado com a violência sem motivo desatada por políticos que queriam subir “nos ombros dos pobres e das pessoas religiosas”. Ele disse que os palestinos que atenderam ao apelo “iam como um boi vai para o matadouro, e achavam que estavam indo para o céu”. Portanto, como escreve em seu livro, “com a idade de vinte e dois anos, eu me tornei a única pessoa do Shin Bet infiltrada no Hamas que poderia penetrar as alas militar e política do Hamas, bem como de outras facções palestinas”.
Yousef reivindica para si mesmo alguns golpes significativos de inteligência, e diz que ainda não está contando tudo para o mundo. Logo no início, ele foi o primeiro a descobrir que as Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa, um grupo terrorista nascido durante a segunda intifada, eram compostas pelos guardas de Arafat, sustentados diretamente por doadores internacionais. Ele diz que descobriu o fabricante de bombas palestino mais letal e frustrou as conspirações de assassinato contra o presidente Shimon Peres, então ministro do Exterior, assim como de um rabino muito conhecido. Mosab diz que desbaratou celas de homens-suicidas prontos para atacar Israel. E que ajudou a convencer seu pai a ser o primeiro líder importante do Hamas a oferecer uma trégua a Israel.
O treinador de Mosab, chamado “Capitão Loai”, agora aposentado do Shin Bet, confirmou muitas dessas histórias ao Haaretz. O jornal disse que o Shin Bet considera Yousef “um agente da maior confiança e profissionalismo”.
Mosab esforça-se por se justificar, mas finalmente “a questão é se eu sou um traidor ou um herói aos meus próprios olhos”.
Portanto, estamos de volta ao por quê?
A motivação, diz ele, foi salvar vidas.
“Eu já tinha visto mortes demais. Fui testemunha de muitas mortes. (...) Salvar uma vida humana é muito, muito lindo, não importa quem seja. Não são apenas os israelenses que me devem suas vidas. Eu garanto que muitos terroristas, muitos líderes palestinos também me devem suas vidas – ou, em outras palavras, eles devem suas vidas ao meu Senhor”.
Ele diz que usou de sua influência no Shin Bet para conseguir que os israelenses tentassem prender integrantes do Hamas e de outros grupos palestinos em vez de explodi-los com mísseis. Mosab afirma que salvou seu pai do destino do sheik Yassin e de outros líderes do Hamas, a quem os israelenses mataram. Para evitar que o mesmo acontecesse a seu pai, fez um arranjo secreto com o Shin Bet para que o mesmo fosse preso. “Eu sei com certeza que meu pai está vivo hoje, que ele ainda respira, porque eu estava envolvido nisso tudo”.
Yousef tem algo de evangelista em si, mesmo quando insiste que não é um cristão devotado e que ainda está aprendendo sobre sua nova religião. Ele quer que os israelenses e palestinos saibam o que fez por causa do Deus cristão.
“O problema não está nos muçulmanos”, afirma Yousef. “O problema está no deus deles. Eles precisam se libertar de seu deus. Alá é o maior inimigo que eles têm. Há 1.400 anos eles têm sido enganados”.
“Converti-me ao cristianismo porque fui convencido por Jesus Cristo como um personagem, como uma personalidade. Eu o amei, amei sua sabedoria, seu amor, seu amor incondicional. Não deixei a religião [islâmica] para me colocar de volta em uma outra rígida estrutura religiosa. Ao mesmo tempo, é bonito ver que o meu Deus existe em minha vida e vê a mudança em mim. Percebo que, quando ele existir em outras pessoas do Oriente Médio, haverá mudanças.
“Não estou tentando converter toda a nação de Israel e toda a nação da Palestina ao cristianismo. Mas, pelo menos, a gente pode ensinar-lhes sobre a ideologia do amor, a ideologia do perdão, a ideologia da graça. Esses princípios são grandiosos independentemente de onde venham, mas não podemos negar que vieram do cristianismo”.
Yousef diz que sentiu-se sem ânimo e decidiu parar de trabalhar para o Shin Bet em 2006, mesmo contra a vontade deles. Quem abriu os caminhos para ele foram amigos no sul da Califórnia, que conheceu através dos estudos bíblicos.
Como filho de um clérigo muçulmano, diz que chegou à conclusão que o terrorismo não pode ser derrotado sem uma nova compreensão do islamismo. Assim, reafirma o que foi dito por outros que deixaram o islamismo, tais como a ex-parlamentar e escritora holandesa Ayaan Hirsi Ali.
Perguntei-lhe se considera seu pai um fanático. “Ele não é um fanático. Ele é muito moderado, uma pessoa lógica. O que importa não é se meu pai é fanático ou não, mas que está fazendo a vontade de um deus fanático. Não importa se é um terrorista ou um muçulmano tradicional. No final das contas, um muçulmano tradicional está fazendo a vontade de um deus fanático, fundamentalista e terrorista. Sei que isso é duro de dizer. A maior parte dos governos evita esse tipo de assunto. Eles não querem admitir que essa é uma guerra ideológica.
“O problema não está nos muçulmanos”, continua ele. “O problema está no deus deles. Eles precisam se libertar de seu deus. Alá é o maior inimigo que eles têm. Há 1.400 anos eles têm sido enganados”.
Estas são palavras perigosas. A respeito das ameaças feitas contra a sua vida por islâmicos, ele diz: “Essa não é a pior coisa que pode acontecer. Eu posso conviver com isso, não estou com medo. (...) Os palestinos têm razão para me matar. Alguns israelenses podem querer me matar. Meu alvo não é derrotar meu inimigo. É conquistar a confiança do meu inimigo”. (Matthew Kaminski, The Wall-Street Journal - http://www.beth-shalom.com.br)


Postado Por Dc. Alair Alcântara
 
 
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Sideshow Toys lança a peça em escala no final do ano.

A Sideshow Toys está vendendo uma réplicaArca da Aliança de Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida. Veja abaixo algumas imagens da novidade.

A réplica, detalhadíssima, custa 250 dólares e está disponível no site da Sideshow. As dimensões: 60 centímetros de comprimento por 21 de largura e 28 de altura. O lançamento acontece no final do ano.

Na trama do filme, em 1936, o arqueólogo Indiana Jones (Harrison Ford) contratado para encontrar a Arca da Aliança, que segundo as escrituras conteria “Os Dez Mandamentos” que Moisés trouxe do Monte Horeb. Mas como a lenda diz que o exército que a possuir será invencível, Indiana Jones terá um adversário de peso na busca pela arca perdida: o próprio Adolf Hitler.

Veja a réplica do artefato do filme na galeria abaixo: em escala da









 
 Postado Por Dc. Alair Alcântara
 
 
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A Verdadeira Vontade de Deus.



Neste texto resolvi comentar um assunto espinhoso dentro dos escritos bíblicos. Será o bem absoluto, a boa e perfeita vontade de Deus, impraticável em determinadas situações ou contextos?

Sabemos que o homem é pecador, não há exceção. Digo sem exceção porque alguém poderia vir dizer: hoje sou uma nova criatura, não peco mais! Ilusão! Mesmo a nova criatura peca, a diferença é que a nova criatura não é mais escrava do pecado, ela está alforriada, não incidindo mais sobre ela o julgo de morte. Apesar de viver e receber a dádiva de uma nova vida, o indivíduo ainda está sujeito a tropeçar e a caminhar em caminhos errados. Em Eclesiastes 7.19 diz: “Não há homem justo sobre a terra que faça o bem e não peque.” O conceito de justo do professor em Eclesiastes é o absoluto, e não o relativo, que costumamos aplicar.

Mas a questão ainda não se resume a isto. Poderia o homem evitar o próprio pecado causado por culpa de terceiros (sociedade, realidade prática ou exigências da vida)? A resposta, para mim, é negativa. Pior, mesmo o homem não podendo evitar o próprio pecado causado por fatores alheios a sua própria vontade, isso não o isentaria do julgo do pecado. Como humanidade, somos pecadores porque somos parte de Adão, o primeiro homem, alma vivente (1 Coríntios 15.45). Precisamente, não herdamos os pecados de Adão, mas compartilhamos do mesmo mal, como integrantes de um todo (a humanidade). Assim como compartilhamos o julgo da morte em Adão, compartilhamos a vitória sobre a morte em Jesus Cristo. Adão responderá por suas próprias culpas e nós, pelas nossas. Não há como se ter por escusado.

O assunto se torna delicado porque se confunde com a idéia de uma herança maldita, uma herança do pecado. A Bíblia em diversas passagens rechaça essa possibilidade, como na que os discípulos de Jesus perguntam para o mestre sobre a razão do cego ser cego (João 9.1-3). Pecado dos pais, do próprio cego? Jesus diz: nem um nem outro, mas para que se manifestasse sobre ele o poder de Deus. Assim, o assunto merece uma melhor análise, rechaçando a idéia de maldição hereditária, mas sem ignorar os inegáveis efeitos coletivos que o pecado possui sobre indivíduos que nada fizeram.

Vê-se que a sociedade é um organismo, um corpo. Se um membro está doente, todo o corpo sofre. Com o pecado também é assim, o pai peca e certas conseqüências deste pecado são sofridas pelos filhos e pela esposa. Não se trata, nesse caso, de uma herança de pecado, mas de um efeito solidário deste, um efeito que abrange necessariamente mais de uma pessoa. Assim também ocorre com um país, que sofrerá com as conseqüências da decisão errada de seu líder, independentemente do povo ter compactuado com ela.

Não há herança de pecados e nem mesmo de maldição. “A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniqüidade do pai, nem o pai, a iniqüidade do filho; a justiça do justo ficará sobre ele, e a perversidade do perverso cairá sobre este (Ezequiel 18.20)”. Contudo, entendo poder haver solidariedade com pecados, solidariedade com maldições. Qual a diferença? A herança pressupõe uma sucessão, sai o sucedido e entra o sucessor. Como já dito, a Bíblia rechaça completamente essa possibilidade, o filho não herda o pecado do pai, se o pai não padeceu todos os efeitos possíveis do pecado, estes não serão transmitidos para o filho.


Postado Por Dc. Alair Alcântara
 
 
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Vencendo a Copa da Vida

A Copa do Mundo é competição, é luta, mas também é festa. Uma festa em escala planetária. O mundo tem seis bilhões de habitantes. Mais da metade param tudo para assistir aos jogos do maior fenômeno esportivo mundial. Nações contra nações numa “guerra” diferente, onde importa ganhar dentro do campo, em obediência a normas estritas.


A vida também tem a sua “Copa”, essa muito mais difícil, onde semelhantemente muitos podem ganhar ou perder. A Copa da Vida é, de longe, mais importante que a Copa do Mundo. Enquanto nesta o perdedor pode se recuperar na copa seguinte, na primeira a perda é irreversível.


Não quero obviamente arriscar análises sobre a Copa do Mundo. Existem os narradores, os comentaristas, os milhões de “técnicos” dentre os apaixonados torcedores, que poderão fazê-lo. Mas sobre a Copa da Vida, que venho “jogando” há tempos, e vencendo pela infinita graça de Deus, gostaria de elencar algumas considerações.


Da comparação dessas duas Copas brotam preciosas lições. Não sou o primeiro a fazer isto. O apóstolo Paulo, antenado com o mundo de sua época, usou o esporte como paradigma, emprestando conceitos das olimpíadas gregas para falar da Copa da Vida.


Ele disse: “Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis. Todo atleta em tudo se domina; aqueles, para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível” (1 Co 9.24-25).


Não bastava competir; eles tinham de lutar do modo certo e ganhar. Deviam exercer domínio próprio, não viver de qualquer jeito, como se todos os caminhos levassem a Deus. Paulo entendia que Jesus é “o caminho, e a verdade, e a vida” que conduz à vitória (Jo 14.6); e que “há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte” ou derrota (Pv 14.12).
Na Copa, assim como na vida, há normas. Paulo reconhecia que “o atleta não é coroado se não lutar segundo as normas” (2 Tm 2.5). Quando arguido a respeito da maior norma (ou mandamento), Jesus disse: “Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força. O segundo é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes” (Mc 12.30,31).


A Copa do Mundo é assistida por bilhões. Na Copa da Vida é assim também: “Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus” (Hb 12.1-2).
Muitos perdem na Copa da Vida porque têm colocado ídolos (imagens, dinheiro, poder, sexo etc.) no lugar que pertence somente a Deus. No futebol há impedimentos, faltas, punições, cartões amarelo e vermelho. Na Copa da Vida, a infração principal é o pecado, a completa falta de “fair-play”.


Mas Deus evitar dar cartão vermelho, “porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no presente século, sensata, justa e piedosamente” (Tt 2.11).


A glória dos estádios é vã. Na Copa da Vida, há um “eterno peso de glória”. Na Copa do Mundo, as seleções lutam por um troféu que lhes pertencerá por quatro anos apenas. Na Copa da vida, o troféu é eterno.


Naquela como nesta, só os vencedores poderão ser coroados. Isto porque no céu não há lugar para perdedores. Jesus disse: “O vencedor será assim vestido de vestiduras brancas, e de modo nenhum apagarei o seu nome do Livro da Vida” (Ap 3.5).


Alguns são desclassificados pelo caminho. Mas é preciso avançar: “Prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (Fp 3.14). É preciso vencer com fair-play, com a “consciência pura diante de Deus e dos homens” (At 24.16).


Muito esforço é desprendido para ganhar uma Copa. Assim também é na Copa da Vida, cujo alvo é ganhar o reino de Deus. Jesus afirmou: “O reino dos céus é tomado por esforço, e os que se esforçam se apoderam dele” (Mt 11.12).


Aqui, portanto, cabe uma pergunta: você está vencendo a Copa da Vida?
 
 
 
Reproduzido e Postado Por Dc. Alair Alcântara
 
 
Liberdade

terça-feira, 29 de junho de 2010

A Geração Que "Verá" a Volta de Cristo

A Geração que Verá a Volta de Cristo
Sempre me pareceu estranho que o teólogo reformado R. C. Sproul começasse sua defesa do Preterismo moderado (do qual ele declaradamente é um dos adeptos) com uma citação do famigerado filósofo cético e ateu Bertrand Russell. Em seu livro The Last Days According to Jesus1 [Os Últimos Dias Segundo Jesus], Sproul parecia tentar agradar a Russell e seus seguidores com uma resposta à questão que Russel levantara sobre a divindade de Cristo. Ele tentou fazer com que a expressão “não passará esta geração sem que tudo isto aconteça” (Mt 24.33-34), se referisse à geração dos discípulos, alguns dos quais ainda eram vivos quando o exército romano (não o Anticristo, como mostra a profecia) destruiu a cidade de Jerusalém no ano 70 d.C.
Russell, que corretamente demonstrara o fato de que aqueles discípulos não viram a volta de Cristo nem o cumprimento de muitas profecias proferidas naquele sermão do monte das Oliveiras, deu então um “salto” interpretativo para chegar à conclusão errônea de que Jesus não podia ser Deus em carne humana, visto que fracassara em cumprir aquela profecia durante o tempo de vida daqueles discípulos. Ao que parece, nunca lhe ocorreu que a expressão “esta geração” não era uma referência àquela geração de discípulos do primeiro século, mas sim uma alusão à geração que veria a seqüência de eventos do fim dos tempos que acontecerá conforme Jesus profetizou. Eu pessoalmente não acredito que Russell tenha sido movido por um forte desejo de identificar Jesus como “o profeta” que Moisés predissera ser o Messias em Deuteronômio 18.18-19. É provável que ele tenha sido influenciado pelos céticos acerca de Jesus que viveram em sua própria geração ou pelos racionalistas alemães ou, ainda, pelos céticos franceses que o antecederam, os quais negaram a divindade de Jesus e a inspiração sobrenatural das Escrituras. O uso equivocado que ele fez de Mateus 24.32-34 foi, muito provavelmente, uma tentativa descarada de tirar a credibilidade de Jesus.
Essa é apenas uma das razões pelas quais o Pre-Trib Research Center [Centro de Pesquisas Pré-Tribulacionistas], o Dr. Thomas Ice e tantos outros escritores eruditos abordaram esse assunto em livros, folhetos e periódicos. É importante que se faça isso, não pelo texto das Escrituras em si mesmo, mas por causa da interpretação errada. Uma das coisas básicas que aprendi no estudo da lógica é que se você começa um argumento baseado numa premissa falsa, chegará a uma conclusão falsa. Essa é a razão pela qual a primeira coisa que se faz num debate é averiguar a veracidade ou falsidade da premissa básica (i.e., primeira premissa).
Em vez de adotar o sentido claro desse texto das Escrituras a fim de entender seu significado, nossos colegas de linha reformada e preterista querem nos levar a crer que Jesus fazia uma alusão aos discípulos do primeiro século.
escrituras
Infelizmente, nossos amigos ligados à Igreja Reformada (na sua maioria, amilenistas ou pós-milenistas), que chegaram às suas conclusões em virtude de seu sistema teológico e não pelo sentido claro da interpretação das Escrituras, tentam ler nesse texto aquilo que simplesmente nele não está escrito. Erram em não aceitar a declaração feita por Jesus de que “não passará esta geração sem que tudo isto aconteça” (v. 34) dentro de seu contexto, a qual refere-se à geração que veria os eventos que Ele acabara de profetizar. Jesus respondeu à pergunta levantada pelos discípulos em Mateus 24.3, “...que sinais haverá da tua vinda e da consumação do século?”. Contudo, os preteristas cometem o erro de pular falaciosamente para a conclusão de que Jesus se referia àqueles que estivessem vivos quando o templo fosse destruído. Daí, então, os preteristas ficam presos à obrigação de dizer, por exemplo, que Nero (o qual nunca esteve em Jerusalém para cumprir o que está escrito em 2 Tessalonicenses 2.8) é o Anticristo ou a “besta” de Apocalipse 13 (a qual ainda se manifestará no futuro) e que Satanás está preso. Alguns chegam mesmo a dizer que a Segunda Vinda de Cristo já aconteceu no ano 70 d.C. (ainda que tal “cumprimento” não preencha os requisitos das promessas feitas por Jesus acerca de Sua Vinda, muito menos do que foi predito pelos anjos e pelos apóstolos). A concepção de que estejamos vivendo hoje em dia no reino é ridícula; várias outras idéias, igualmente sem base nas Escrituras, têm sido por eles propagadas e parece que não se dão conta [do seu engano] (tudo isso tem sido cuidadosamente abordado nos livros e artigos escritos pelo Dr. Thomas Ice).
Em vez de adotar o sentido claro desse texto das Escrituras a fim de entender seu significado, nossos colegas de linha reformada e preterista querem nos levar a crer que Jesus fazia uma alusão aos discípulos do primeiro século. Sua motivação ao fazê-lo não é porque o texto bíblico em questão ensine isso, mas porque suas pressuposições teológicas o exigem; do contrário, teriam de abandonar suas crenças amilenistas e pós-milenistas. Aqueles que “interpretam as Escrituras em seu sentido literal, a menos que os fatos do contexto imediato nitidamente indiquem o contrário”, crêem, na sua esmagadora maioria, que Jesus voltará imediatamente após a concretização de muitos sinais que Ele apresentou nessa passagem como placas sinalizadoras em resposta às seguintes perguntas dos discípulos: “Dize-nos quando sucederão estas coisas e que sinais haverá da tua vinda e da consumação do século” (Mt 24.3).
Portanto, é importante examinar os eventos preditos por Jesus acerca de dias obviamente futuros, a fim de constatar se Ele aludia àquela geração do primeiro século ou fazia referência aos crentes que hão de contemplar os eventos profetizados. Estude a relação abaixo e chegue à sua própria conclusão.
A Introdução do Discurso no Monte das Oliveiras
“Porque se levantará nação contra nação, reino contra reino” (Mt 24.7).
reino contra reino
• Mateus 24.4-5: “Vede que ninguém vos engane. Porque virão muitos em meu nome dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos”. Desde o momento da ascensão de Jesus aos céus, centenas de falsos cristos já apareceram.
• Mateus 24.6: “E, certamente, ouvireis falar de guerras e rumores de guerras...”. Desde que Jesus predisse isso, já houve, pelo menos, 12 mil guerras.
• SUA MENSAGEM: “...vede, não vos assusteis, porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim”.
Jesus Predisse Sinais Que Antecederiam a Tribulação
• Mateus 24.5: “Porque virão muitos em meu nome [...] e enganarão a muitos”. Centenas de falsos mestres apareceram em cena desde o primeiro século até agora.
• Mateus 24.7 – O primeiro sinal ou “dor de parto”: “Porque se levantará nação contra nação, reino contra reino”. Uma vez que a visão apresentada por Jesus neste versículo era de amplitude mundial, poderia ser uma alusão à I Guerra Mundial (1914-1917), a qual, historicamente, foi o primeiro conflito de proporções mundiais, iniciada por uma nação contra outra e que acabou por envolver as nações do mundo. “...e haverá fomes [a versão Almeida Revista e Corrigida acrescenta: ‘...e pestes’,] e terremotos em vários lugares”, que, literalmente, significa “em vários lugares ao mesmo tempo”. Isso ocorreu, pela primeira vez, depois da I Guerra Mundial. Nos idos de 1918 a 1920, a influenza foi provavelmente a “peste” mais letal do mundo em toda sua história. Os quatro elementos do primeiro sinal referiam-se à I Guerra Mundial.
• Mateus 24.8: “...tudo isto é o princípio das dores” (i.e., dores de parto) ou sinais da Sua Vinda. É interessante que depois disso, muitos outros sinais do fim dos tempos começaram a aparecer – Israel recebeu permissão para retornar à sua terra (em 1917, através da Declaração Balfour) e a Revolução Russa, que resultou no erguimento dessa nação como uma potência mundial, dentre outros sinais.
• Mateus 24.11: “Levantar-se-ão muitos falsos profetas e enganarão a muitos”.
• Mateus 24.12-13: “E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos. Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo” (ou seja, entrará no Milênio).
• Mateus 24.14: “E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim”. (Temos nos aproximado rapidamente do cumprimento dessa profecia à medida que o Evangelho se torna conhecido ao redor do mundo). Muitos expositores da Bíblia crêem que os versículos acima descrevem os primeiros três anos e meio do período da Tribulação, tratado detalhadamente nos capítulos 6 a 12 de Apocalipse.
A Grande Tribulação
“E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim” (Mt 24.14).
todas as nações
• Mateus 24.15: “Quando, pois, virdes o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel...”. Esse texto ensina que a [segunda metade da] Grande Tribulação terá inicío no momento em que o templo for profanado e destruído.
• Mateus 24.21-22: “porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais”. (Para mais detalhes sobre esses três anos e meio da Tribulação, leia Apocalipse 13 a 18, período esse após o qual Jesus Cristo voltará com poder para estabelecer Seu Reino, conforme os capítulos 19 e 20 de Apocalipse). Visto que nunca houve um tempo como esse na história, fica evidente que os versículos profetizam eventos ainda futuros.
• Mateus 24.24: “Porque surgirão muitos falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos. Vede que vo-lo tenho predito”. Embora a Igreja tenha ficado infestada de falsos mestres que alegam ser “Cristo” ou “profetas”, os tais nunca realizaram “sinais e prodígios” capazes de enganar até mesmo os eleitos. A batalha entre os seguidores de Satanás e do Anticristo contra o Espírito Santo e os servos de Deus, durante a última metade do período da Tribulação será a maior batalha da história deste mundo.
“Logo em seguida à tribulação daqueles dias [...] todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória” (Mt 24.29-30).
as nuvens no céu
• Mateus 24.29-30: “Logo em seguida à tribulação daqueles dias [...] todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória”. O texto insiste em repetir veementemente que a Segunda Vinda de Cristo acontecerá imediatamente depois do pior período da história humana. Para qualquer leitor imparcial, a conclusão óbvia é a de que tal período ainda não ocorreu, mas aguarda sua concretização no futuro [...] futuro esse que, segundo a opinião de muitos, pode estar bem próximo.
Conclusão
A geração que, conforme os versículos 32-34, contemplará todas essas coisas, de modo nenhum podia ser a geração de discípulos que viveu no primeiro século. Infelizmente, até onde se sabe, Bertrand Russell morreu e foi sepultado com a enganosa concepção de que Jesus cometeu um erro ao profetizar que Sua geração veria a Segunda Vinda dEle, concluindo, assim, que as palavras de Cristo não eram confiáveis. Na verdade, Jesus se referia à geração acerca da qual os discípulos indagaram ao perguntarem: “que sinal haverá da tua vinda e da consumação do século”. Cristo descreveu “esta geração” como aquela que estará viva no momento em que “sucederão todas estas coisas”.2 Visto que muitos sinais, ao que parece, já começaram a se cumprir, todos nós deveríamos orar e trabalhar a fim de advertir as pessoas para que não percam a oportunidade de encontrá-lO na Sua Vinda para buscar a Igreja, por ocasião do Arrebatamento. Tenho certeza de que eu e você temos o mesmo desejo de que muitos não sejam Deixados Para Trás! (Tim LaHaye - Pre-Trib Perspectives - http://www.chamada.com.br)
Notas:
  1. A série de citações que R. C. Sproul faz dos escritos de Bertrand Russell encontra-se no livro de Sproul intitulado The Last Days According to Jesus (Grand Rapids: Baker, 1998, p. 11-15). As citações foram extraídas do livro de Bertrand Russell intitulado Why I Am Not a Christian: And Other Essays on Religion and Related Subjects, organizado por Paul Edwards (Londres: Allen & Unwin / Nova York: Simon & Schuster, 1957).
  2. Para uma apresentação mais detalhada e aprofundada desse assunto, por favor, veja em: Thomas Ice e Tim LaHaye, The End Times Controversies, Eugene: Harvest House, 2003, p. 83-108 (no capítulo 4, sob o título: Preterist “Time Texts”).

Postado Por Dc. Alair Alcântara


Liberdade



segunda-feira, 28 de junho de 2010

A Marca da Besta

Dentre todos os tópicos da Bíblia, talvez a marca da besta seja o que mais tem suscitado especulações e argumentações ridículas e bombásticas. Cristãos e não-cristãos debatem o significado de seu valor numérico. Mas o que diz, realmente, o texto bíblico?
O Número 666: Marca Registrada da Tribulação?
A questão central da Tribulação é: Quem tem o direito de governar, Deus ou Satanás? Deus vai provar que é Ele quem tem esse direito. Pela primeira e única vez na história, as pessoas terão uma data limite para aceitarem o Evangelho. Por enquanto, todos podem aceitar ou rejeitar essa mensagem em diferentes momentos da vida; alguns o fazem na infância, outros no início da fase adulta, outros na meia-idade, e alguns até na velhice. Mas, quando vier a Tribulação, as pessoas terão que tomar essa decisão de forma imediata ou compulsória por causa da marca da besta, de modo que toda a humanidade será deliberadamente dividida em dois segmentos. O elemento polarizador será precisamente a marca da besta.
A Bíblia ensina que o líder da campanha em defesa da marca da besta será o falso profeta, que está ligado à falsa religião (Ap 13.11-18). Apocalipse 13.15 deixa claro que o ponto-chave em tudo isso é adorar "a imagem da besta". A marca da besta é simplesmente um meio de forçar as pessoas a declararem do lado de quem estão: do Anticristo ou de Jesus Cristo. Todos terão que escolher um dos lados. Será impossível manter uma posição neutra ou ficar indeciso com relação a esse assunto. A Escritura é muito clara ao afirmar que os que não aceitarem a marca serão mortos.
O falso profeta vai exigir uma "marca" em sinal de lealdade e devoção à besta, e essa marca será "sobre a mão direita" – não a esquerda – "ou sobre a fronte" (Ap 13.16).

Toda a humanidade será forçada a escolher um dos lados: "...todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos" (Ap 13.16). O Dr. Robert Thomas comenta que essa construção retórica "abrange todas as pessoas, de todas as classes sociais, [...] ordenadas segundo sua condição financeira, [...] abrangendo todas as categorias culturais [...]. As três expressões são um recurso estilístico que traduz universalidade".[1] A Escritura é muito específica. O falso profeta vai exigir uma "marca" em sinal de lealdade e devoção à besta, e essa marca será "sobre a mão direita" – não a esquerda – "ou sobre a fronte" (Ap 13.16).
A palavra "marca" aparece em muitas passagens da Bíblia. Por exemplo, ela é usada várias vezes em Levítico, referindo-se a um sinal que torna o indivíduo cerimonialmente impuro, e está geralmente relacionada à lepra. É interessante notar que o modo como Ezequiel 9.4 usa a idéia de "marca" é semelhante ao de Apocalipse: "E lhe disse: Passa pelo meio da cidade, pelo meio de Jerusalém, e marca com um sinal a testa dos homens que suspiram e gemem por causa de todas as abominações que se cometem no meio dela". Nessa passagem, o sinal serve para preservação, assim como o sangue espalhado nas ombreiras das portas livrou os hebreus durante a passagem do anjo da morte, como relata o Livro do Êxodo. Em Ezequiel, a marca é colocada na fronte, semelhantemente à do Apocalipse. Todas as sete ocorrências da palavra "marca" ou "sinal" (gr. charagma) no Novo Testamento em grego, encontram-se no Livro do Apocalipse, e todas se referem à "marca da besta" (Ap 13.16,17; 14.9,11; 16.2; 19.20; 20.4). O Dr. Thomas explica o significado desse termo na Antigüidade:
A marca deve ser algum tipo de tatuagem ou estigma, semelhante às que recebiam os soldados, escravos e devotos dos templos na época de João. Na Ásia Menor, os seguidores das religiões pagãs tinham prazer em exibir essas tatuagens para mostrar que serviam a um determinado deus. No Egito, Ptolomeu IV Filopátor (221-203 a.C.) marcava com o desenho de uma folha de trevo os judeus que se submetiam ao cadastramento, simbolizando a servidão ao deus Dionísio (cf. 3 Macabeus 2.29). Esse significado lembra a antiga prática de usar marcas para tornar pública a fé religiosa do seu portador (cf. Isaías 44.5), e também a prática de marcar os escravos a fogo com o nome ou símbolo de seu proprietário (cf. Gl 6.17). O termo charagma ("marca") também era usado para designar as imagens ou nomes dos imperadores, cunhadas nas moedas romanas e, portanto, poderia muito bem aplicar-se ao emblema da besta colocado sobre as pessoas.[2]
Alguns se perguntam por que foi usado um termo tão específico para designar a marca do Anticristo. Essa marca parece ser uma paródia do plano de Deus, principalmente no que se refere aos 144.000 "selados" de Apocalipse 7. O selo de Deus sobre Suas testemunhas muito provavelmente é invisível e tem o propósito de protegê-las do Anticristo. Por outro lado, o Anticristo oferece proteção contra a ira de Deus – uma promessa que ele não tem condições de cumprir – e sua marca é visível e externa. Como os que receberem a marca da besta o farão voluntariamente, é de supor que as pessoas sentirão um certo orgulho de terem, em essência, a Satanás como seu dono. O Dr. Thomas afirma: "A marca será visível e identificará todos os que se sujeitarem à besta".[3]
Uma Identificação Traiçoeira
Verificação da identidade pela leitura da íris. O Anticristo fará uso da moderna tecnologia.

Além de servir como indicador visível da devoção ao Anticristo, a marca será a identificação obrigatória em qualquer transação comercial na última metade da Tribulação (Ap 13.17). Este sempre foi o sonho de todos os tiranos da história – exercer um controle tão absoluto sobre seus vassalos a ponto de decidir quem pode comprar e quem pode vender. O historiador Sir William Ramsay comenta que Domiciano, imperador romano no primeiro século, "levou a teoria da divindade Imperial ao extremo e encorajou ao máximo a ‘delação’; [...] de modo que, de uma forma ou de outra, cada habitante das províncias da Ásia precisava demonstrar sua lealdade de modo claro e visível, ou então era imediatamente denunciado e ficava impossibilitado de participar da vida social e de exercer seu ofício".[4] No futuro, o Anticristo aperfeiçoará esse sistema com o auxílio da moderna tecnologia.
Ao longo da história, muitos têm tentado marcar certos grupos de pessoas para o extermínio, mas sempre houve alguns que conseguiram achar um meio de escapar. Porém, à medida que a tecnologia avança, parece haver uma possibilidade cada vez maior de bloquear praticamente todas as saídas. Essa hipótese é reforçada pelo emprego da palavra grega dunétai – "possa" (Ap 13.17), que é usada para transmitir a idéia do que "pode" ou "não pode" ser feito. O Anticristo não permitirá que alguém compre ou venda se não tiver a marca, e o que possibilitará a implantação desta política será o fato da sociedade do futuro não usar mais o dinheiro vivo como meio de troca. O controle da economia, ao nível individual, através da marca, encaixa-se perfeitamente no que a Bíblia diz a respeito do controle do comércio global pelo Anticristo, delineado em Apocalipse 17 e 18.
A segunda metade de Apocalipse 13.17 descreve a marca como "o nome da besta ou o número do seu nome". Isso significa que "o número do nome da besta é absolutamente equivalente ao nome, [...]. Essa equivalência indica que, como nome, ele é escrito com letras; mas, como número, é o análogo do nome escrito com algarismos".[5] O nome do Anticristo será expresso numericamente como "666".
Calculando o Número
O Anticristo não permitirá que alguém compre ou venda se não tiver a marca, e o que possibilitará a implantação desta política será o fato da sociedade do futuro não usar mais o dinheiro vivo como meio de troca.

Nesse ponto da profecia (Ap 13.18), o apóstolo João interrompe momentaneamente a narrativa da visão profética e passa a ensinar a seus leitores a maneira correta de interpretar o que havia dito. Uma leitura do Apocalipse demonstra claramente que os maus não entenderão o significado, porque rejeitaram a Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Por outro lado, os demais que estiverem atravessando a Tribulação receberão sabedoria e entendimento para que possam discernir quem é o Anticristo e recusar a sua marca. A Bíblia deixa claro que aqueles que receberem a marca da besta não poderão ser salvos (Ap 14.9-11; 16.2; 19.20; 20.4) e passarão a eternidade no lago de fogo. O fato de João usar essa passagem crucial para transmitir sabedoria e entendimento aos crentes, com relação a um assunto de conseqüências eternas, mostra que Deus proverá o conhecimento necessário para que o Seu povo possa segui-lO fielmente.
Mas o que essa sabedoria e esse conhecimento permitem que os crentes façam? A passagem diz que podemos "calcular". Calcular o quê? Podemos calcular o número da besta.
O principal propósito de alertar os crentes sobre a marca é permitir que eles saibam que, quando em forma de número, o "nome" da besta será 666. Assim, os crentes que estiverem passando pela Tribulação, quando lhes for sugerido que recebam o número 666 na fronte ou na mão direita, deverão rejeitá-lo, mesmo que isso signifique a morte. Outra conclusão que podemos tirar é que qualquer marca ou dispositivo oferecido antes dessa época não é a marca da besta que deve ser evitada.
Portanto, não há motivo para os cristãos de hoje encararem o número 666 de forma supersticiosa. Se o nosso endereço, número de telefone ou código postal incluem esse número, não precisamos ter medo de que algum poder satânico ou místico nos atingirá. Por outro lado, temos que reconhecer que muitos ocultistas e satanistas são atraídos por esse número por sua conexão com a futura manifestação do mal. Porém, o número em si não tem poderes sobrenaturais. Quando um crente acredita nisso, já caiu na armadilha da superstição. A Bíblia ensina que não há nenhum motivo para atribuir poderes místicos ao número 666.
A Carroça na Frente dos Bois
Muitos têm tentado descobrir a identidade do Anticristo através de cálculos numéricos. Isso é pura perda de tempo. A lista telefônica está cheia de nomes que poderiam ser a solução do enigma, mas a sabedoria para "calcular" o nome não é para ser aplicada agora, pois isso seria colocar a carroça adiante dos bois. Esse conhecimento é para ser usado pelos crentes durante a Tribulação.
Em 2 Tessalonicenses 2, Paulo ensina que, durante a presente era da Igreja, o Anticristo está sendo detido. Ele será "revelado somente em ocasião própria" (v.6). Ao escolher a palavra "revelado", o Espírito Santo quis indicar que a identidade do Anticristo estará oculta até a hora de sua revelação, que ocorrerá em algum momento após o Arrebatamento da Igreja. Portanto, não é possível saber quem é o Anticristo antes da "ocasião própria". O Apocalipse deixa bem claro que os crentes saberão na hora certa quem é o Anticristo.
Como apontamos acima, o Apocalipse não deixa dúvida de que durante a Tribulação todos os crentes saberão que receber a marca da besta será o mesmo que rejeitar a Cristo. Durante a Tribulação, todos os cristãos terão plena consciência disso onde quer que estejam. Nenhuma das hipóteses levantadas no passado, ou que venham a ser propostas antes da Tribulação, merece crédito.
Apocalipse 13.17-18 diz claramente que o número 666 será a marca que as pessoas terão que usar na fronte ou na mão direita. Em toda a história, ninguém jamais propôs a utilização desse número em condições semelhantes às da Tribulação, de modo que todas as hipóteses já levantadas a respeito da identidade do Anticristo podem ser descartadas.
O mais importante nessa passagem é que podemos nos alegrar em saber que a identificação do futuro falso Cristo ainda não é possível, mas o será quando ele ascender ao trono. Com certeza, aquele a quem o número 666 se aplica é alguém que pertence a uma época posterior ao período em que João viveu, pois ele deixa claro que alguém iria reconhecer esse número. Se nem a geração de João nem a seguinte foi capaz de discerni-lo, isso significa que a geração que poderá identificar o Anticristo forçosamente estava (e ainda está) no futuro. No passado, houve várias figuras políticas que tipificaram características e ações desse futuro personagem, mas nenhum dos anticristos anteriores se encaixa perfeitamente no retrato e no contexto do Anticristo do final dos tempos.[6]
A Relação entre Tecnologia e a Marca da Besta
Muitos têm feito as mais variadas hipóteses sobre a marca da besta. Alguns dizem que ela será como o código de barras utilizado para identificação universal de produtos. Outros imaginam que seja um chip implantado sob a pele, ou uma marca invisível que possa ser lida por um scanner. Contudo, essas conjeturas não estão de acordo com o que a Bíblia diz.
A marca da besta – 666 – não é a tecnologia do dinheiro virtual nem um dispositivo de biometria. A Bíblia afirma de forma precisa que ela será:
  • a marca do Anticristo, identificada com sua pessoa
  • o número 666, não uma representação
  • uma marca, como uma tatuagem
  • visível a olho nu
  • sobre a pele, e não dentro da pele
  • facilmente reconhecível, e não duvidosa
  • recebida de forma voluntária; portanto, as pessoas não serão ludibriadas para recebê-la involuntariamente
  • usada após o Arrebatamento, e não antes
  • usada na segunda metade da Tribulação
  • necessária para comprar e vender
  • recebida universalmente por todos os não-cristãos, mas rejeitada pelos cristãos
  • uma demonstração de adoração e lealdade ao Anticristo
  • promovida pelo falso profeta
  • uma opção que selará o destino de todos os que a receberem, levando-os ao castigo eterno no lago de fogo.
A marca da besta é uma opção que selará o destino de todos os que a receberem, levando-os ao castigo eterno no lago de fogo.

Talvez na história ou na Bíblia nenhum outro número tenha atraído tanto a atenção de cristãos e não-cristãos quanto o "666". Até mesmo os que ignoram totalmente os planos de Deus para o futuro, conforme a revelação bíblica, sabem que esse número tem um significado importante. Escritores religiosos ou seculares, cineastas, artistas e críticos de arte fazem menção, exibem ou discorrem a respeito dele. Ele tem sido usado e abusado por evangélicos e por membros de todos os credos, tendo sido objeto de muita especulação inútil. Freqüentemente, pessoas que se dedicam com sinceridade ao estudo da profecia bíblica associam esse número à tecnologia disponível em sua época, com o intuito de demonstrar a relevância de sua interpretação. Mas, fazer isso é colocar "a carroça na frente dos bois", pois a profecia e a Bíblia não ganham credibilidade ou legitimidade em função da cultura ou da tecnologia.
Conclusão
O fato da sociedade do futuro não utilizar mais o dinheiro vivo será usado pelo Anticristo. Entretanto, seja qual for o meio de troca substituto, ele não será a marca do 666. A tecnologia disponível na época da ascensão do Anticristo será aplicada com propósitos malignos. Ela será empregada, juntamente com a marca, para controlar o comércio (como afirma Apocalipse 13.17). Sendo assim, é possível que se usem implantes de chips, tecnologias de escaneamento de imagens e biometria para implementar a sociedade amonetária do Anticristo, como um meio de implantar a política que impedirá qualquer pessoa de comprar ou vender se não tiver a marca da besta. O avanço da tecnologia é mais um dos aspectos que mostram que o cenário para a ascensão do Anticristo está sendo preparado.



Postado Por Dc. Alair Alcântara
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