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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

O MAU USO DA AUTORIDADE



 
Saul foi ungido como rei do povo de Israel (1º Sm 10.1). Não obstante as perseguições, Davi o respeitou como autoridade (1º Sm 24.6). Davi reconhecia a unção de Deus sobre Saul (1º Sm 24.10). O rei Saul, fazendo mau uso da sua autoridade , perseguia a Davi e aos seus homens, sem se importar com as conseqüências de sua atitude (1º Sm 18.18 e 1º Sm 19.10). A autoridade delegada ao rei Saul foi tornada sem efeito no momento em que ele fazendo mau uso, no tocante às devidas limitações com relação à autoridade do profeta ao tentar tomar o lugar deste (1º Sm 15.26).

I.       O REINADO DE ADONI-BEZEDEQUE
 
“Adoni-Bezeque, porém, fugiu; mas o perseguiram e, prendendo-o, lhe cortaram os polegares das mãos e dos pés. Então, disse Adoni-Bezeque: Setenta reis, a quem haviam sido cortados os polegares das mãos e dos pés, apanhavam migalhas debaixo da minha mesa; assim como eu fiz, assim Deus me pagou. E o levaram a Jerusalém, e morreu ali” (Jz 1.6-7).

A palavra Adoni é “Senhor” e Bezeque significa “disseminação” ou “massificaçao”, podendo ser interpretada como uma distorção sutil e ao mesmo tempo grotesca do crescimento. Quando um líder, em nome do crescimento, idolatra um método de crescimento em detrimento dos princípios e da mensagem do Evangelho, ocorre-se o risco de engessar as pessoas dentro de um sistema ministerial rígido que boicota a singularidade, a diversidade e a convicção vocacional das pessoas, gerando um confinamento espiritual em massa.
No contexto de Adoni-Bezedeque, o crescimento pode ser definido como uma “robotização” da membresia, que acontece como conseqüência da disseminação do espírito de controle e idolatria de uma liderança, transformando uma visão em uma “viseira.”. Cada pessoa no corpo de Cristo precisa ter a liberdade de se expressar na sua legítima identidade através da diversidade de dons, ministérios e diversidades de operações, sabendo que o Espírito é o mesmo, o Senhor é o mesmo e também é o mesmo Deus que opera em todos (1º Co 12.4-6).

1.      A mutilação do polegar.
“... setenta reis, que tiveram seus polegares cortados....” 

Pessoas que fora, induzidas a se anular. Desta forma, nunca poderão ameaçar a autoridade do líder ou comprometer com o “sucesso” dele. Foram impiedosamente decepadas na sua identidade pelo espírito de egocentrismo e controle reinante.

Abriram mão de quem elas são em Deus e se subordinaram a realizar uma outra pessoa sem também se sentirem realizadas. São chamados de filhos, mas não são tratados como filhos. Se viciaram numa mentalidade de escravos. Este padrão abusivo de liderança que opera pelo engano, produz frustração e esterelidade.

No oficio sacerdotal, os polegares tem um significado relevante. São os pontos de contato da redenção (sangue) e da unção (óleo). A mutilação do polegar estabelece as conseqüências espirituais deste perfil controlador de autoridade.

O dedo polegar da mão e o principal ícone da identidade. Todo líder controlador é traumatizador. O controle na liderança impede que as pessoas desenvolvam a sua identidade e convicções.

O relacionamento será marcado por situações de stress, choques traumáticos de personalidade e retaliações impiedosas aos que discordam de uma virgula sequer. Os resultados são destruidores e a área atingida acaba sendo a identidade da pessoa.

Sem o polegar dos pés, estes reis não podiam perseguir seus inimigos e muito menos fugir deles. Estavam literalmente imobilizados no campo da batalha. O dedo polegar é o dedo mais forte do pé, as pessoas passam a cambalear na vida. A capacidade de andar nos caminhos de Deus seguindo outros líderes que são autênticos seguidores de Cristo é mutilada. Esta mutilação produz ferida e marcas que alimentam uma rebelião crônica que desajusta as pessoas em relação a discernir e andar nas pegadas abertas pelo Filho de Deus.

Um rei, sem o polegar das mãos, estaria simplesmente incapacitado para entesar o arco e segurar sua espada. Sem a firmeza necessária para golpear com suas armas, estes reis estavam neutralizados. O polegar é o dedo mais forte da mão que nos possibilita agarrar as promessas de Deus, manejando a Palavra do Espírito, combatendo o bom combate da fé. O polegar superior é, também, um símbolo de firmeza e perseverança ministerial.

A mutilação do polegar se traduz espiritualmente numa debilidade ministerial crônica que pode aleijar o destino desta futura geração de líderes. Castrados na identidade e subtraídos da destreza de manejar a Palavra de Deus com integridade, revelação e coerência, muitos ministros tem perdido a mensagem pregando um evangelho cada vez mais humanista e inimigo da cruz de Cristo.

2.      Os cães de Adono-Benezer.

“Então, ele, respondendo, disse: Não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos. Ela, contudo, replicou: Sim, Senhor, porém os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus donos” (Mt 15.26-27).

Gostaria de traduzir, resumidamente, o terrível legado dos cananeus que foi de maneira interessante e muito sabiá confrontado por Jesus no famoso episódio da mulher siro-finícia (cananéia). Os cananeus eram descendentes de Canaã, filho de Cão, o qual descobriu a nudez de seu pai Noé quando este estava bêbado. Sendo desonrado pelo seu filho Cão, Noé amaldiçoa o filho deste, que era Canaã. Ou seja, o mesmo desprezo que Noé sentiu em relação ao seu filho Cão, Cão também sentiria em relação ao seu próprio filho Canaã. Portanto, a essência da maldição dos cananeus é uma disjunção geracional do princípio da autoridade.

Este estigma de desonra e desprezo passou a seguir as sucessivas gerações de Canaã. O famoso ditado hebraico advertindo sobre não lançar pérolas aos cães e aos porcos estava contextualizando com a constante insubmissão e dureza dos povos cananeus em relação ao governo do Deus de Israel.

Sob esta ótica, podemos ter uma perspectiva melhor acerca de Adoni-Bezeque que foi um dos mais terríveis reis da terra de Canaã, que por fim foi tratado da mesma forma como tratou aqueles reis que viviam debaixo da sua mesa. Ele mesmo disse: “.... assim como eu fiz, assim Deus me pagou” (Jz 1.6-7).

Inspirado pela forma como Israel julgou Adoni-Bezeque, Jesus, estranhamente, tratou a mulher cananéia, confrontando este mesmo principado maligno que agia entre os cananeus, promovendo um relacionamento com o principado de autoridade do tipo “dono e cachorro”. Era exatamente desta maneira arrogante e controladora, que o famoso rei cananeu Adoni-Bezeque tratava aqueles setenta reis.

Isto pode parecer um pouco forte, mas reflete a verdade sobre a forma como alguns líderes relacionam-se com seus discípulos.

O sintoma da infiltração deste espírito pode ser discernido quando o sucesso do líder baseia-se no rebaixamento dos libertados. Na verdade alguns Adoni-Bezedeque cortam os dedos de seus liderados interpretando uma ameaça. A insegurança e o ciúme privam o líder de formar um outro líder que o supere, comprometendo gravemente a nova safra de líderes e o futuro da igreja.

3.      Pessoas rebaixadas na sua suficiência e autonomia.
“... apanhavam migalhas...”.

São pessoas que, também, nunca poderão estar espiritualmente á altura do seu líder. Jamais estarão à mesa em pé de igualdade sendo respeitadas na sua maturidade ou expostos à grandes oportunidades. São privados e até impedidos de aprender de outras fontes. Sempre terão que viver das migalhas.

4.      Pessoas rebaixadas na sua dignidade.

“... debaixo da minha mesa...”.

A mesa do líder, ou seja, seu sucesso medíocre e egocêntrico é o teto que nunca poderá ser ultrapassado pelos discípulos.

Uma atitude franca de superioridade serve para que se intimidem e permaneçam numa postura ministerial de dependência e inferioridade. Sendo tratados com inferioridade, são inspirados a desenvolver o mesmo espírito mutilador de liderança.

5.      Identificando o espírito de Adoni-Bezeque.
Na verdade, Adonai-Bezeque e uma tipologia de um espírito de liderança tirano e controlador. Toda pessoa controladora é essencialmente insegura e usa a posição de liderança para compensar suas feridas e frustrações. Inspirados nestes textos podemos alistar algumas características deste perfil maligno de autoridade:

A. É o líder que quer todos aos seus pés como cachorrinhos e anões. Ele não investe na liderança das pessoas. Ele prende as pessoas a ele limitando e até mesmo cortando o polegar, ou seja, o potencial delas. Ele não compartilha o que ele tem recebido com as pessoas. Na verdade, as pessoas passam a viver das migalhas que caem da sua mesa. Sua motivação não é abençoar, mas estar por cima.

É o líder que se coloca com “rei” e não como servo. Sua motivação é apenas ser servido. Frequentemente usa a posição e o título que possuí como arma para se impor.

É o líder que faz seus discípulos súditos e não amigos. Exige dos discípulos uma submissão doentia e possessiva que desrespeita a individualidade, agride a liberdade e abate a auto-estima.

É importante pensar nestes setentas reis mutilados em contraste com os setentas discípulos que Jesus enviou para o campo. Adonai-Bezeque é um principado que se levanta para mutilar a vida ministerial da emergente geração de líderes. Entra a miséria espiritual. Estes reis vivem de migalhas. Pessoas mutiladas na identidade, perdem o equilíbrio, a firmeza e o espírito empreendedor.

Ao invés de serem liderados para o seu destino em Deus, ficam debaixo da mesa, postados numa situação espiritual de subjugamento. Tudo isto, muitas vezes em nome da “submissão”, que servem de pretexto para a imposição deste principado.

6.      Audição mutilada.
No contexto eclesiástico existe uma certa tendência do líder assumir a posição do Espírito Santo na vida das pessoas. Esta tem sido uma terrível herança imposta pela igreja Católica Romana onde “a voz do Papa é a voz de Deus”, visto que este é tido como infalível.

O aspecto que desejo enfatizar é que este tipo de conduta no discipulado conspira contra a responsabilidade pessoal e vital de conhecer a Deus e aprender dEle. Na ditadura evangélica, atônica na propagação do Evangelho não é buscar o conselho de Deus, mas se fundamenta na opinião irredutível do líder. É quando a voz do pastor está acima da voz de Deus. Neste caso cria-se na cadeia de comando uma ligação espiritual entre almas baseadas na superioridade do líder e não na dependência divina.

Isto é muito sutil e pode acontecer com líderes bem intencionados, porem mal orientados. Quando o líder sonega ao discípulo o direito e o dever de discernir pessoalmente a voz de Deus, a liberdade em Cristo é abafada por espírito de controle. O aspecto mais relevante do espírito de Jezabel é que ele não apenas odeia o ministério profético, mas odeia, na verdade, a voz de Deus.

Este tipo de distorção castra a audição espiritual da Igreja, produzindo surdez na vida dos discípulos. Uma deficiência na audição tem como efeito colateral uma deficiência na fala, inibindo a fé, emudecendo o ministério profético, decepando a criatividade e as novas iniciativas do ministério apostólico.

Desta forma, multiplicamos uma igreja formada por surdos-mudos, sujeita a todo tipo de corrupção, onde a voz de Deus não é ouvida e nem proferida. “Não havendo profecia (Palavra profética) o povo se corrompe” (Pr 29.18).

Nesta brecha entra um espírito de religiosidade sacramentando ritos e práticas que aparentam espiritualidade, mas que na verdade renegam a intimidade com Deus. Sem a voz de Deus inspirando e dirigindo a vida devocional de cada pessoa, celebra-se o funeral da Igreja.

II.               O ESQUEMA JEZABEL
 
“Fez Acabe, filho de Onri, o que era mau perante o SENHOR, mais do que todos os que foram antes dele. Como se fora coisa de somenos andar ele nos pecados de Jeroboão, filho de Nebate, tomou por mulher a Jezabel, filha de Etbaal, rei dos sidônios; e foi, e serviu a Baal, e o adorou. Levantou um altar a Baal, na casa de Baal que edificara em Samaria” (1º Rs 16.30-32).

A história de Jesabel na Bíblia começa quando um rei de Israel chamado Acabe, num ato de jugo desigual a desposa. Jezabel era filha de Etbaal, rei de Sidom, uma nação considerada inimiga de Israel. Jezabel não só era adoradora de Baal, como também tornou-se a maior responsável pela expansão do seu culto na sua geração.

Acabe era um líder espiritual volúvel e de caráter fraco. Influenciado por sua esposa, começou também a adorar a Baal, levando a nação à idolatria. De posse de uma posição estratégica (esposa do rei), procurando manter-se no controle, Jezabel investe contra a única coisa que poderia ameaçá-la: a voz de Deus. Assim sendo, começou a perseguir os verdadeiros profetas. Muitos foram literalmente mortos e mais de sete mil refugiam-se.

Assim como Adoni Bezeque se levanta contra o ministério apostólico, Jezabel ataca o ministério profético. Quando as pessoas não têm mais liberdade de ouvir a voz de Deus é sinal que Jezabel está por perto.

1.      Discernindo o perfil de Jezabel.
 
“Tenho, porém, contra ti o tolerares que essa mulher, Jezabel, que a si mesma se declara profetisa, não somente ensine, mas ainda seduza os meus servos a praticarem a prostituição e a comerem coisas sacrificadas aos ídolos. Dei-lhe tempo para que se arrependesse; ela, todavia, não quer arrepender-se da sua prostituição. Eis que a prostro de cama, bem como em grande tribulação os que com ela adulteram, caso não se arrependam das obras que ela incita. Matarei os seus filhos, e todas as igrejas conhecerão que eu sou aquele que sonda mentes e corações, e vos darei a cada um segundo as vossas obras” (Ap 2.20-23).

Como vemos, o próprio Jesus confrontou este espírito que residia na igreja em Taitira. No V. T., Jezabel era literalmente uma mulher, de carne e sangue, mas no N. T., primeiramente ela é revelada nosso Evangelhos através dos Herodias, um título imperial que demonstra seu poder de imposição e intimidação e depois no livro de Apocalipse ela aparece como um espírito infiltrado na igreja, usando técnica que iam desde o misticismo (falsas profecias até a imoralidade).

O objetivo é seduzir impiedosamente líderes e leigos a ficar a disposição de seus interesse. Lógico que ela não vai revelar isto claramente, antes vai ensinar que eles estão fazendo a “vontade de Deus” para as pessoas através de seus ensinos sedutores e suas profecias controladoras. Sua principal estratégia de manipulação é a religiosidade.

Ela defende ferozmente seu pequeno reino e fomenta uma dependência extremada nos seus seguidores. Uma das principais características de Jezabel é que quando ela é confrontada desenvolve um ódio destruidor da pessoa que a confrontou.

Suas reuniões são, na verdade, encontros de manipulação e “feitiçaria religiosa”, mas naturalmente, Jezabel vai disfarçando a verdadeira natureza destas reuniões, e disseminado seus ensinos.

Postado Por Pr. Alair Alcântara
Liberdade

http://www.gotquestions.org/Portugues/index.html

http://www.gotquestions.org/Portugues/index.html
O que é a quarta-feira de cinzas?

Pergunta: "O que é a quarta-feira de cinzas?"

Resposta: É na quarta-feira de cinzas que começa a quaresma. Passam-se quarenta dias antes da Sexta-feira Santa. O nome “oficial” da quarta feira de cinzas é “ O Dia das cinzas”. O motivo pelo qual este dia ficou conhecido como quarta-feira de cinzas é que são 40 dias antes da Sexta-feira Santa, e o primeiro dia é sempre uma quarta-feira. A Bíblia não menciona a quarta-feira de cinzas.

O período da quaresma tem como objetivo ser um tempo no qual as atividades e hábitos pecaminosos são abandonados. A quarta-feira de cinzas é o início deste período de arrependimento. A Bíblia contém inúmeras narrativas de pessoas usando “poeira e cinzas” como símbolo de arrependimento e/ou sofrimento (Gênesis 18:27; II Samuel 13:19; Ester 4:1; Jó 2:8; Daniel 9:3; Mateus 11:21). A tradição é que se desenhe, com cinzas, o sinal da cruz na testa da pessoa, como símbolo de sua identificação com Jesus Cristo. Um conceito parecido é mencionado em Apocalipse 7:3; 9:4; 14:1 e 22:4.

Deve o cristão observar a quarta-feira de cinzas? A quarta-feira de cinzas, junto com a quaresma, é observada pela maioria dos católicos, pela maioria das denominações ortodoxas e algumas denominações protestantes. Como a Bíblia, em nenhum lugar, ordena ou condena tal prática, os cristãos estão livres para, em oração, decidirem se vão ou não observar a quarta-feira de cinzas. Se um cristão se sente movido pelo Senhor a observar a quarta-feira de cinzas ou quaresma, o importante é que o faça sob a ótica bíblica. É boa coisa se arrepender de atividades pecaminosas. É boa coisa claramente se identificar como um cristão. Mas não é bíblico crer que Deus vai, automaticamente, abençoar você em resposta a observação de um ritual. Deus está interessado em nossos corações, não em que observemos rituais. Veja Mateus capítulo 6, versos 1-8.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Samuel Câmara critica nomeação do conselho da CPAD antes da eleição da CGADB


Por Pr. Alair Alcântara!!!

O pastor tenta explicar que anos atrás era preciso primeiro eleger um presidente na CPAD para depois nomear os administradores da Casa Publicadora.
Durante o Programa a Voz das Assembleias de Deus do último sábado (2) o pastor Samuel Câmara, pastor presidente da Assembleia de Deus em Belém do Pará, criticou a nomeação do conselho administrativo da Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD).
Câmara fala se dirigindo aos pastores da AD de todo o Brasil comentando que o conselho da CPAD é decidido após as eleições da Convenção Geral das Assembleias de Deus do Brasil (CGADB) e não antes como foi feito recentemente.
“Normalmente esse conselho administrativo era escolhido em uma reunião presidida pelo presidente da convenção geral após a eleição dele”, diz explicando que primeiro o presidente da CGADB tem que ser escolhido para depois escolher o conselho administrativo.
“Seria mais ou menos assim: um presidente saindo nomeia ministros para que o próximo presidente, ao ser eleito, governe com os ministros escolhidos pelo presidente anterior.”
Assista:
Postado Por Pr. Alair Alcântara
Liberdade

Reunião da Mesa Diretora da CGADB permanece suspensa


Por Pr. Alair Alcântara!!!

Os pastores Samuel Câmara, Jonatas Câmara, Sóstenes Apolos da Silva e Ivan Pereira Bastos só poderão ser julgados depois das eleições em abril.
Reunião da Mesa Diretora da CGADB permanece suspensaReunião da Mesa Diretora da CGADB permanece suspensa
A Desembargadora Maria das Graças Pessôa Figueiredo, do Tribunal de Justiça do Amazonas, julgou o recurso movido pelo presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus do Brasil (CGADB), pastor José Wellington Bezerra da Costa, contra a decisão da justiça que anulou a reunião do Conselho de Ética e Disciplina da CGADB.
Durante esta reunião que aconteceria no dia 4 de janeiro os pastores Samuel Câmara, Jonatas Câmara, Sóstenes Apolos da Silva e Ivan Pereira Bastos seriam julgados por suposta desordem na Assembleia Geral Extraordinária de Maceió (AL), o que poderia resultar na expulsão dos mesmos.
Na primeira instância ficou decidido que o Conselho de Ética só poderia julgá-los depois da eleição da CGADB que vai acontecer em abril, já que Samuel Câmara é um dos candidatos a presidente.
Ao julgar o processo em segunda instância no ultimo dia 5 de fevereiro, a desembargadora decidiu que a reunião do conselho permaneça suspensa para evitar prejuízos de ordem econômica e moral para os pastores.
“No caso dos autos, verico que a medida atacada é incapaz de trazer danos graves e de difícil reparação aos agravantes, uma vez que o Conselho de Ética e Disciplina poderá concluir o procedimento disciplinar após a Convenção Geral.”
Leia a decisão completa:
“Para a atribuição do efeito suspensivo é imprescindível a demonstração, pelo agravante, de que a decisão guerreada trará para si danos graves e de difícil reparação, bem como a relevância do recurso manejado.
“No caso dos autos, verico que a medida atacada é incapaz de trazer danos graves e de difícil reparação aos agravantes, uma vez que o Conselho de Ética e Disciplina poderá concluir o procedimento disciplinar após a Convenção Geral designada para os dias 8 a 12 de abril de 2013, com a respectiva leitura do parecer e processamento dos demais atos.
“Frise que a decisão de piso não declarou a nulidade de qualquer ato praticado no procedimento disciplinar, apenas, diante dos argumentos e documentos apresentados pelos autores, ora agravados, reconheceu a desnecessidade de leitura do parecer em 04.01.2013 e determinou a suspensão do andamento do Processo n. 036/2012, presentes a fumaça do bom direito e o perigo da demora, suficientes a deferir a liminar.
“Ademais, diante do quadero fático e documental posto no juízo de primeiro grau, este, acertadamente, assegurou a igualdade de condições dos candidatos no pleito vindouro para a escolha da nova mesa diretora da CGADB, ao postergar a leitura do parecer, a qual, se realizada na data designada inicialmente, certamente acarretaria prejuízos de ordem econômica aos agravados e, notadamente, de ordem moral [...]“
Postado Por Pr. Alair Alcântara
Liberdade

Liminar derruba reunião da CGADB de análise de exclusão de Samuel Câmara


Por Pr. Alair Alcântara!!!

Justiça proibe reunião da Mesa Diretora da CGADB
Uma liminar expedida pelo Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas cancelou a reunião da Mesa Diretora do Conselho de Ética e Disciplina da Convenção das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) que aconteceria nos dias 3 e 4 de janeiro.
Nessa reunião a diretoria decidiria o processo interno de nº036/2012 sobre a atitude tomada pelo pastor Samuel Câmara e outros pastores durante a AGE que aconteceu em 2012 na cidade de Maceió.
Ao que parece, tanto Samuel como os pastores Jonatas Câmara, Sóstenes Apollo da Silva e Ivan Pereira Bastos poderiam ser expulsos da Convenção Geral, o que influenciaria diretamente nas eleições da CGADB que tem como candidatos Samuel Câmara e José Wellington Bezerra da Silva, atual presidente que faz parte da Mesa Diretora.
Por este motivo, a juíza Ana Maria de Oliveira Diógenes assinou a liminar suspendendo tal decisão para depois da Assembleia Geral Ordinária (AGO) que vai acontecer entre os dias 8 e 12 de abril na cidade de Brasília onde também acontecerá a eleição.
Em caso de desobediência, a CGADB deverá pagar uma multa no valor de R$200.000,00, conforme decretado pela justiça.

Postado Por Pr. Alair Alcântara
Liberdade

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