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sexta-feira, 14 de maio de 2010

Escola Bíblica Dominical




A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo, é para que semanalmente nossos irmãos que se encontram  espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
                               
No cumprimento a esta missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista, os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, do mesmo ensino recebidos da Palavra de Deus no Brasil, publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado através deste Site.
Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.
Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta, o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem.
À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.  
Lição 07 de 13, 16 de Maio de 2010
TEMA – O CUIDADO COM AS OVELHAS
TEXTO ÁUREO – "Eu sou o bom Pastor; e bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas" (João 10.11).
VERDADE PRÁTICA – Se não cuidarmos das ovelhas de Cristo, de acordo com o que nos prescreve o Sumo Pastor, como haveremos de comparecer perante ele?
HINOS SUGERIDOS – 127, 151, 432.
LEITURA BÍBLIA – Jeremias  23.1- 4; João 10.1- 5
Jeremias 23
1 - Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto, diz o SENHOR.
2 - Portanto, assim diz o SENHOR, o Deus, de Israel, acerca dos pastores que apascentam o meu povo: vós dispersastes as minhas ovelhas, e as afugentastes, e não as visitastes; eis que visitarei sobre vós a maldade das vossas ações, diz o SENHOR.
3, - E eu mesmo recolherei o resto das minhas ovelhas, de todas as terras para onde as tiver afugentado, e as farei voltar aos seus apriscos; e frutificarão e se multiplicarão.
4 - E levantarei sobre elas pastores que as apascentem,e nunca mais
temerão, nem se assombrarão, e nem uma delas faltará, diz o SENHOR.
João 10
1 - Na verdade, na verdade , vos digo que aquele que não entra pela porta no curral das ovelhas, mas sobe por outra parte, é ladrão e salteador.
2 - Aquele, porem, que entra pela porta é o pastor das ovelhas.
3 - A este o porteiro abre, e as ovelhas ouvem a sua voz, e chama pelo nome as suas ovelhas e as traz para fora.
4 - E, quando tira para fora as suas ovelhas, vai adiante de/as, e as ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz.
5 - Mas, de modo nenhum, seguirão o estranho; antes, fugirão dele, porque não conhecem a voz dos estranhos.
INTRODUÇÃO
Pastor de ovelhas! Assim Davi comparou Deus no trato com o seu povo. De tal maneira ficou a imagem cristalizada na alma hebréia, que todos os seus guias passaram a ser vistos como pastores. O rei não era somente rei; era um pastor; sua obrigação: conduzir os israelitas ao regaço divino. Diz-se o mesmo do sacerdote e do profeta. Interceder e pastorear; e profetizar tem muito a ver com os ofícios de pastor confirme mostra-nos Jeremias e Ezequiel.
Infelizmente, foram os lideres de Israel esquecendo-se de suas responsabilidades. Estando já a nação fortalecida e desfrutando já de riquezas e abastanças, começaram os membros da família real e da casa sacerdotal a se portarem como meros soberanos e pontífices, menosprezando as necessidades do povo. Por isso, levanta o Senhor o profeta Jeremias, a fim de protestar contra o descaso com que os pastores de Israel e Judá tratavam suas ovelhas. Por haverem desprezado o redil que Deus lhes confiara, os hebreus estavam para ser desalojados de sua herança.
Que o Cristo de Deus nos ajude a cuidar de suas ovelhas. E que nenhuma se perca; cada pedacinho delas é precioso aos olhos do Senhor (Am 3.12).
I. O QUE É UM PASTOR
Nas Escrituras do Novo Testamento, o pastor é visto como o administrador do rebanho de Cristo (l Pe 5.1-8). Sua função é conduzir os santos ao Senhor Jesus, dispensando a estes os meios da graça.
1. Obrigações do pastor. A principal obrigação do pastor é apascentar e guardar cada uma das ovelhas que lhe confiou o Sumo Pastor. O ofício pastoral inclui duas coisas básicas: a oração intercessória e a ministrarão da Palavra de Deus (At 6.4).
Deve o pastor, por conseguinte, agir em relação às ovelhas tanto como sacerdote quanto como profeta. É sacerdote quando as apresenta a Deus em oração; e quando lhes fala a Palavra de Deus é profeta. Que os pastores jamais nos esqueçamos deste conselho de Bernard Ramm: "A tarefa fundamental de um pastor, na pregação, não é ser brilhante ou profundo, mas é ministrar a verdade de Deus".
II. OS PASTORES DE ISRAEL
No Antigo Testamento, pastores eram considerados os reis, os profetas e os sacerdotes. Assim também podemos considerar os patriarcas que, a semelhança de Abraão, tinham como missão guiar seus filhos na disciplina, a fim de que andassem como povo de Deus (Gn 18.19).
1. Os reis. O primeiro rei messiânico de Israel foi tirado de entre as ovelhas a fim de pastorear o seu povo (l Sm 16.1 1). Segue-se, pois, que o monarca israelita, para ser bem sucedido, haveria de ter uma alma de pastor. Na literatura profética, eram os reis vistos por Deus como os pastores de seu povo (Ez 34.5). Até um rei gentio foi designado por Deus para atuar como pastor dos filhos de Israel (Is 44.28).
2. Os sacerdotes. Também estes eram considerados pastores de Israel, principalmente os da casa de Arão, o sumo sacerdote de Deus (Is 61.6). A eles também os profetas dirigiram pesados reptos, pois, naquela crise, ao invés de pastorearem o rebanho de Deus, puseram-se a apascentar a si próprios (Jr 2.8). (Leia Ezequiel 34).
3. Os profetas. Não resta dúvida de que os verdadeiros profetas de Deus sempre atuaram como legítimos pastores de Israel. Alias, o profeta Amós foi vocacionado estando entre os pastores (Am 1.1).
Infelizmente, os ímpios reis hebreus, sabendo da grande influência dos profetas sobre o povo, resolveram criar uma classe do funcionalismo estatal, cuja função era justamente mentir. E, mentindo, combatiam eles os legítimos mensageiros de Deus. Haja vista o que acontecia, em Jerusalém no tempo de Jeremias. (Jr 2.8; 5.13; 26.8). E foram estes falsos profetas que,juntamente com seus patrões, levaram Judá a ruína.
Que isto jamais aconteça conosco! Fomos chamados para pastorear o rebanho, e a este devemos anunciar todo conselho de Deus (At 20.27). Ai de nós se fugirmos à nossa responsabilidade! Como haveremos de comparecer ante o tribunal de Cristo?
III. ISRAEL FOI DESTRUIDO POR LHE FALTAR VERDADEIROS PASTORES
Os pastores de Israel, ao invés de lhe anunciarem a Palavra de Deus, e conduzi-lo de conformidade com os preceitos divinos, desviaram-no com suas mentiras e falsidades.
Vinha o profeta de Deus e exortava o povo a emendar seus caminhos; caso contrário, haveria o Senhor de destruir Jerusalém, e levar o povo em cativeiro. Os reis, porém, acionavam os falsos profetas que lhes anunciava uma paz que não existia: "E curam a ferida da filha de meu povo levianamente, dizendo: Paz, paz; quando não há paz" (Jr 8.11 ).
Lamentavelmente muitos púlpitos estão assim nos dias de hoje. Ao invés de se pregar a urgência de um avivamento e a necessidade de se ter uma vida santa diante de Deus, os falsos mestres e profetas apregoam uma paz que não é paz, uma prosperidade que nunca foi prosperidade. E o resultado não poderia ser mais desastroso para o povo de Deus.
À semelhança daqueles pastores de Israel, os mercenários estão a afugentar as ovelhas de Cristo e a dispersar o rebanho que nos confiou o Senhor  Jesus. Como será triste ouvir do Sumo Pastor este repto: ''Vós dispersastes as minhas ovelhas, e as afugentastes, e não as visitastes; eis que visitarei sobre vós a maldade das vossas ações, diz o SENHOR!” (Jr 23.2).
Como pastores de Cristo, temos de conduzir o rebanho de acordo com as Sagradas Escrituras. É chegado o momenta de conscientizarmos o povo de Deus a buscar um poderoso avivamento para que não fiquemos envergonhados quando do arrebatamento da Igreja. Levemos também a Igreja a uma vida de santificação e de pureza, e que não saiamos por ai a apregoar uma paz que não é paz, e uma prosperidade que não passa de miséria.
IV. OS DEVERES DAS OVELHAS
Se os pastores têm deveres para com as ovelhas, as ovelhas de igual modo têm deveres e compromissos para com os seus pastores. Doutra forma, como os pastores poderiam conduzir o rebanho de Cristo? Vejamos o que devem fazer as ovelhas em relação aos seus pastores.
1. Honrar os pastores. "Lembrai-vos dos vossos pastores, que vos falaram a palavra de Deus, a fé dos quais imitai, atentando para a sua maneira de viver" (Hb 13.7).
2. Obediência. "Obedecei aos vossos pastores e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil" (13.17).
3. Contribuição à Obra de Deus. “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança" (MI 3.10).
CONCLUSÃO
É chegado o momento de imitarmos o Sumo Pastor. No capítulo dez do Evangelho de João, fala o Senhor Jesus de seu ofício como o pastor enviado por Deus para tanger as ovelhas perdidas da Casa de Israel e as que se achavam em outros apriscos, para que haja um só rebanho - a Igreja.
Busquemos as almas perdidas. Reconduzamos ao aprisco as ovelhas desgarradas. Cuidemos das fracas e débeis. Afinal, um dia compareceremos diante do Sumo Pastor para prestar contas do rebanho que nos confiou Ele. Quanto às ovelhas, que honrem os seus pastores, devotando-lhes perfeito amor.
 
 
Reproduzido Por: Dc. Alair Alcântara
Liberdade



quinta-feira, 13 de maio de 2010

Uma Oração Meditativa – excertos de John Piper

Esta oração abaixo é extraída do livro A Vida é Como a Neblina, de autoria do pastor John Piper. A obra, um excelente devocional de 31 dias, que recomendo. Ao final de cada meditação, o autor nos brinda com uma oração. Com o período que o Piper ficará fora da vida pública (veja aqui) o momento não poderia ser mais oportuno. Para quem não possui o livro, ou para quem deseja relembrar, reuni excertos de cada oração em uma única. Diz o autor na introdução: “O evangelho é sólido e eterno. Peço em minhas orações que essas meditações na Palavra de Deus o conectem à alegria eterna e tornem a neblina de sua vida um eterno aroma de louvor para a Glória de Cristo” (1). Você verá que vale a leitura, vale a meditação e principalmente se juntar ao autor na mistura de louvor e petição ao Soberano Deus. Esta é também minha oração a Deus, por você e por mim...
“Perdoa-nos pelas vezes em que temos justificado nossa vaidade em nome de uma boa reputação. Ó Senhor, concede-nos, nesta vida tão breve, a sabedoria e a coragem de agradar aos outros, ou não lhes agradar, apenas pela causa de Cristo e não para o nosso próprio louvor” (2).
“Desperta-nos, como nunca antes, para a preciosidade da tua misericórdia comprada pelo sangue de Cristo. Fixa nossas esperanças tão plenamente na alegria dos céus que nos tornemos o povo mais livre da terra” (3).
“Gracioso Pai das luzes, dá-nos olhos para ver teu valor. Cura nossa cegueira. Salva-nos da enfermidade mortal de ver o mundo como algo mais valioso do que seu Criador” (4).
“Perdoa-nos pela arrogância de negar tais coisas e pelo orgulho da auto-suficiência presunçosa. Torna-nos como crianças em nossa dependência diária do Senhor” (5).
“Oh! Quão enganosa é uma alma autopreservadora! Tem misericórdia de nós e torna-nos ousados. Livra-nos do medo e da prudência que nos impede de amar. Torna-nos mais ávidos pela alegria de dar que pela segurança de guardar” (6).
“Oh! Que eu seja semelhante a Ti, tanto quanto possível! Tem misericórdia do meu coração que tão facilmente se ira! Perdoa minhas muitas irritações e murmurações” (7).
“Senhor, oro para que nos enchas com esperança, alegria e a expectativa de que tens o poder de colocar a tua mão sobre nós e conceder-nos a vontade de fazer o que ordenas. O Senhor tem deixado claro: somos responsáveis por fazer o que nos dizes. Mas sabemos que em nós não há vontade de fazê-lo. Então, clamamos como Agostinho: ‘Concedeste porque tu ordenaste, e ordenaste o que tu desejaste’. Não nos deixe entregues a nós mesmos. Tem misericórdia de nós” (8).
“Gracioso Pai, concede-me um humilde espírito de gratidão. Faze-me sentir a preciosidade da graça obtida [...] Desperta fé em minha alma instável e concede-me forte confiança em tuas firmes promessas. Onde o passado e futuro se encontram, faze-me humilde e ousado” (9).
“Querido Pai, confesso com vergonha que tenho amado o louvor dos homens. [...] Perdoa-me, suplico, e faze que a verdade da tua eleição e o dom do despertar da fé que provém de ti matem toda a vaidade em mim” (10).
“Faze-me sentir a doçura de ser alvo da misericórdia. Torna minha alma profundamente inocente e faze-me encontra minha alegria e descanso em teu generoso dom da graça” (11).
“Perdoa-nos pelos ímpetos passageiros de justiça, pelas curtas corridas em busca de santidade, pelos pequenos flashes de sacrifícios nobres. Edifica na fibra de nossa fé uma perseverança vigorosa, resistente e inabalável pela causa da verdade e do amor!” (12).
“Prostro-me com admiração diante do teu poder de criar o Universo, assim, tão cheio de maravilhas para a nossa alegria” (13).
“Obrigado, Senhor, pela vida dos santos falhos e cheios de fé! Obrigado, Senhor, por tua graça, maravilhosa graça, que salva e usa pecadores! [...] Não nos deixes limitar teu poder pelo que nós enxergamos em nosso espelho. Ajuda-nos a confiar no Senhor. [...] Não somos grandes, mas o Senhor é. Teu poder se aperfeiçoa em nossa fraqueza. Renunciamos a toda pretensão mundana em nossa vida. Vem. Faze-nos úteis para a glória de Cristo” (14).
“Nós nos curvamos diante da tua sabedoria. Carregamos com Jesus a cruz que salva a nossa alma e nos envia para a batalha com a fé na superior beleza e dignidade de Cristo. Vai conosco. Ajuda-nos” (15).
“Ó Deus, o Senhor é sábio e soberano. Portanto, agradecemos por manter em tuas mãos, e não nas nossas, a determinação final de quais caminhos são os mais frutíferos para Cristo em nossa vida. Confessamos nosso pecado e nossa falibilidade. Não queremos assumir o controle. Queremos que o Senhor o faça” (16).
“Remove de nós o sentimento de que merecemos a felicidade e leva-nos a contemplar a maravilhosa graça. Possam a lamentação e a murmuração apartar-se de nossos lábios. Ó Senhor, faze-nos compadecidos diante dos pecadores. Obrigado, Pai, pela misericórdia” (17).
“Senhor, de geração em geração, tens sido o nosso refúgio. Antes que os montes nascessem e fossem formados a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus. Mas nós somos como a relva: florescemos por um momento e logo murchamos. [...] Dá-nos uma mente que possa aprender com o passado, para que não desperdicemos nossas vidas tão curtas repetindo erros” (18).
“Abre nossos olhos para a obra maravilhosa que o Senhor já fez por nós. Impede-nos de reivindicarmos mais do que é apropriado. Somos fracos, pecadores, e precisamos da tua ajuda. Obrigado por sermos permanente aceitos em Cristo. Obrigado pelo socorro diário que recebemos de Cristo. Obrigado por nos firmar. Agora, completa a obra que o Senhor começou” (19).
“Leva-nos a uma profunda e pessoal união com Jesus. Deixa esse relacionamento com o Cristo vivo transformar nossa mente e vontade para que queiramos o que ele quer e odiemos o que ele odeia. Faça de nós, mediante essa união, pessoas radicalmente amorosas” (20).
“Gracioso, onisciente Pai, louvamos-te por tua infinita sabedoria e pelos propósitos santos que governam tudo que fazes e tudo o que permites que seja feito. Nos alegramos e nos apoderamos da preciosa verdade de que nada acontece a nós, teus filhos, a não ser pela tua vontade amorosa. [...] Expõe nossos ídolos ocultos, ó Deus. E concede-nos que valorizemos Cristo acima de todas as coisas” (21).
“Pai, confessamos que somos os filhos e tu és o Pai. Somos aprendizes e o Senhor, o mestre. Somos pecadores e falíveis e o Senhor, santo e sábio. Ensina-nos a medir nossos pensamentos pelos teus e não por outro padrão qualquer. Humilha-nos sob tua mão forte. Não permitas que nos indignemos contra o Senhor, que te critiquemos ou nos desapontemos contigo. Faze-nos estremecer diante de tais insultos” (22).
“Deus, tem misericórdia de nossa condição frágil e falível. O senhor é muito poderoso e nós, apenas grama. Florescemos e logo murchamos. Concede-nos a graça de confiarmos que tu és bom em todas as tuas obras e em todos os teus caminhos. Que nunca duvidemos de tua soberania, mesmo nos tempos mais dolorosos. Permite que exultem os ossos que tu esmagaste” (23).
“Sim, Senhor, somos encorajados pelas promessas da Nova Aliança. Elas são maravilhosas! Deste lado da cruz vemos que elas foram totalmente compradas e asseguradas pelo sangue. Obrigado, Pai, por enviares Jesus Cristo para ser por nós, pelo seu sangue, o sim e o AMÉM de todas as tuas promessas. Ele é agora a principal base da nossa esperança e alegria. Não permitas que nos desesperemos na batalha desta vida tão breve” (24).
“Concede-nos que amemos a Cristo acima de todas as coisas. Que possamos viver como peregrinos, aprendendo a amar menos este mundo e mais o céu. Pai, faze-nos úteis neste mundo, amáveis, prestativos, servindo aqui, enquanto conduzimos pessoas a Deus” (25).
“Oh! Quantas promessas o Senhor tem nos dado para nos ajudar a dizer ‘Morrer é lucro’! Livra-nos do medo. Dá-nos uma esperança inabalável. Lembra-nos de que o sofrimento pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã. Faze-nos sentir que esta leve e momentânea tribulação, esta neblina, está produzindo para nós um eterno peso de glória” (26).
“Pai celestial, oramos para que o Senhor opere em nós a vontade de combater o pecado suicida que nossa vontade deseja. [...] Sofremos com os vestígios de nossa corrupção. Ajuda-nos a nos manter inflexíveis como uma rocha contra o desejo por qualquer outra coisa que não Cristo. E concede-nos que valorizemos Cristo acima de tudo” (27).
“Pai, abre, expande, enche e transforma nossa mente, para que possamos pensar teus pensamentos como tu pensas. Inclina nosso coração para tua palavra, e não à cobiça. Tem misericórdia de nós em nossas tolas inclinações para as coisas que nos impedem de desfrutar do conhecimento do Senhor através de tua Palavra” (28).
“Não temos visto o Senhor e desfrutado de ti como deveríamos. Não temos te adorado com toda a intensidade que mereces. Temos sido mornos e indiferentes. Perdoa-nos, Senhor, nosso misericordioso Deus. Leva-nos agora a essa alegria perpétua. Atrai-nos a ti mesmo. E anula o poder de qualquer outro prazer inferior em nossa vida” (29).
“Pai, remove a vanglória da nossa indignação. Afasta a autopiedade para longe de nosso coração, e a presunção dos nossos lábios. Faze-nos sentir que a misericórdia é a nossa vida. Ensina-nos, de maneira profunda, que livremente temos recebido e livremente devemos dar. Faze-nos forasteiros quebrantados, felizes e úteis” (30).
“Senhor, nunca vamos deixar de nos maravilhar com a tua misericórdia e poder! Estas são duas maravilhas que, juntamente com a tua sabedoria, nos dão esperança quando tudo a nosso redor parece desmoronar. [...] O Senhor é grande, e nós te louvamos. Fortalece-nos da maneira que o Senhor fez com Paulo, através da palavra e, se necessário, através da aflição. Possam os ardis de Satanás em nossa vida se voltarem contra os seus maus desígnios e servirem a teus propósitos. Concede-nos a possibilidade de sempre crer que sua mão invisível rege o mundo e é regida por um coração de amor santo e pela perfeita sabedoria” (31).
“Volta logo, Senhor Jesus! Enquanto o Senhor não vem, livra-nos do pecado deste mundo. Faze com que nossa curta vida possa contar para a glória do Téo Nome e o engrandecimento do Pai. Fixa nossa atenção em tua cruz, e une o nosso coração a ti. Desperta nossa compaixão por todos os que sofrem, especialmente por aqueles que correm em direção à miséria eterna por causa da incredulidade. Assim, liberta nossos lábios, nossas mãos, e nossos recursos enquanto temos fôlego de vida, e faze-nos as pessoas mais radicalmente amorosas da Terra, para a alegria de todos os povos e para louvor do teu Nome. Amém!” (32).
Referências:
(1) A Vida é Como a Neblina – John Piper – Editora Mundo Cristão, p. 10;
(2) Idem, p.14;
(3) Idem, p.18;
(4) Idem, p.22;
(5) Idem, p.26;
(6) Idem, p.28;
(7) Idem, p.32;
(8) Idem, p.37;
(9) Idem, p.41;
(10) Idem, p.46;
(11) Idem, p.49-50;
(12) Idem, p.54;
(13) Idem, p.57;
(14) Idem, p.61;
(15) Idem, p.66;
(16) Idem, p.70;
(17) Idem, p.74;
(18) Idem, p.78;
(19) Idem, p.82;
(20) Idem, p.86;
(21) Idem, p.92;
(22) Idem, p. 96;
(23) Idem, p. 100;
(24) Idem, p. 104;
(25) Idem, p. 109;
(26) Idem, p. 113;
(27) Idem, p. 117;
(28) Idem, p. 124;
(29) Idem, p. 128;
(30) Idem, p. 132;
(31) Idem, p. 136;
(32) Idem, p. 139-40.



Reproduzido Por: Dc. Alair Alcântara
Liberdade



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