Jesus de boa vontade sofreu a penalidade de nossos pecados para que pudéssemos receber como um dom de Deus a Sua justiça, e assim obter a salvação.
Muitas pessoas se sacrificam para servir os outros. Mas nenhuma pode ser comparada ao Servo Sofredor, de Isaías 53.
O Novo Testamento revela que o Servo Sofredor é Jesus Cristo.
O Salvador necessário - Apesar de terem sido criados perfeitos e gozando de um relacionamento muito íntimo com Deus, Adão e Eva pecaram e fizeram com que a humanidade se separasse de Deus.
Como Isaías 53:5 e 6 descreve a condição humana?
Sem a intervenção de Deus, a humanidade estaria eternamente perdida. É preciso um poder que opere interiormente, uma nova vida que proceda do alto, antes que os homens possam substituir o pecado pela santidade.
Nossa tendência natural é negar nossa pecaminosidade. Não podemos confiar em nosso poder, recursos ou habilidades naturais para resolver o problema da nossa natureza pecaminosa.
O maravilhoso resultado do amor de Cristo por nós é que, se antes estávamos como uma ovelha perdida, agora estamos novamente com o Pastor. Martinho Lutero resumiu muito bem o exemplo de Cristo ao escrever: “Quando penso em minhas cruzes, dificuldades e tentações, eu quase morro de vergonha ao pensar no que representam em comparação com os sofrimentos do meu bendito Salvador Jesus Cristo”.
Como Jesus seria recebido, ao vir para nos salvar? (Isa.53:1-3).
Examinando as evidências que Jesus deu quanto a Sua identidade, fica difícil para nós entender como o Seu povo não O reconheceu como o Messias. Em seu evangelho, João aplica essa profecia de Isaías a Jesus, quando diz que muitos, inclusive os dirigentes, creram em Jesus mas temeram admitir que criam (João 12:43 e 37-42).
Através de toda a vida, Jesus enfrentou oposição a Sua obra e mensagem. Até mesmo os discípulos não compreendiam a obra que Ele viera fazer. Os judeus não esperavam por alguém que se sujeitasse a servir.
Os judeus do tempo de Jesus conheciam bem o sentido de Isaías 53, mas por causa dos longos anos de dominação estrangeira, viam-se como os servos sofredores, que suportavam a opressão. Eles não identificavam o Servo Sofredor com o Messias.
Dois Servos- Dois servos aparecem no livro de Isaías. Um, é de fato, o próprio Israel. Israel é chamado um servo do Senhor (Isa.41:9) no sentido de sua relação de dependência da Trindade. A palavra hebraica aí usada para servo, tem o sentido de relação voluntária que combina adoração e serviço. É diferente da relação escrava que em geral vem á nossa mente. As pessoas do tempo de Jesus não percebiam essa diferença: elas sempre pensavam no sofrimento e não na relação de concerto.
O Segundo Servo é uma pessoa, o Messias, que sofreu pela humanidade.
Leia sobre a natureza substitutiva do sacrifício de Jesus (Isa.53:4-6, 8, 11 e 12).
Cristo foi tratado como nós merecíamos, para que pudéssemos receber o tratamento a que Ele tinha direito. Foi condenado pelos nossos pecados, nos quais não tinha participação, para que fôssemos justificados por Sua justiça, na qual não tínhamos parte.
A expiação - Na cruz, Jesus expiou o pecado humano, tornando possível o perdão e a purificação.
Ao pensar na cruz, nossa tendência é avaliar a tortura física, a angústia e a morte. Só que a expiação, envolve um conflito cósmico para reestabelecer o direito de Deus de governar o Universo que Ele criou.
Jesus veio cumprir o papel do cordeiro, sem mancha nem defeito, que era sacrificado nos serviços do Santuário. Cada oferta apontava para a morte de Jesus Cristo na cruz pelos pecados do mundo.
A maior necessidade das pessoas é de justiça. Não fosse a vida perfeita, a morte e a ressurreição de Jesus, tudo estaria perdido. Mas Deus anteviu a necessidade e providenciou a Jesus “o cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo” (Apoc.13:8).
Reproduzido Por; Dc. Alair Alcantara
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