A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, vem de Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do alimento espiritual que recebemos
Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável para conseguir a revista.
Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso mais belo planeta.
À Missão Nacional, Internacional e Igrejas.
Lição 08
24 de Maio de 2009
Tema: COISAS SACRIFICADAS AOS ÍDOLOS
Texto Áureo: “As coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios" (1 Co 10.20).
Verdade Prática: O crente deve fugir das idolatria, dos objetos, festividades e reuniões que envolvem reverência e adoração aos demônios.
Hinos sugeridos: 15, 44, 56.
Leitura Bíblica: 1 Coríntios 8.1-4; 10.14, 18·22.
1 Coríntios 8.
1 - Ora, no tocante às coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que todos temos ciência. A ciência incha, mas o amor edifica.
2 - E, se alguém cuida saber alguma coisa, ainda não sabe como convém saber.
3 - Mas, se alguém ama a Deus, esse é conhecido dele.
4 - Assim que, quanto ao comer das coisas sacrifica das aos ídolos, sabemos que o ídolo nada é no mundo e que não há outro Deus, senão um só.
1 Coríntios 10.
14 - Portanto, meus amados, fugi da idolatria.
18 - Vede a Israel segundo a carne; os que comem os sacrifícios não são, porventura, participantes do altar?
19 - Mas que digo? Que o ídolo é alguma coisa? Ou que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa?
20 - Antes, digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios.
21 - Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios.
22 - Ou irritaremos o Senhor? Somos nós mais fortes do que ele?
INTRODUÇÃO
Corinto era uma importante cidade da Grécia, e a capital da província romana Acaia. Sua posição geográfica privilegiada favorecia o comércio, a cultura, os esportes e as religiões pagãs. Em Corinto havia muitos templos dedicados aos deuses greco-romanos. Dentre eles, destacava se o de Afrodite, localizado no topo do Acrocorinto, tendo mais de mil sacerdotisas que se dedicavam à prostituição religiosa. As festas dedicadas a esses demônios eram repletas de música, orgia, comida, bebida e excessos de todos os tipos. Nas oferendas de animais, uma parte era queimada no altar do ídolo, a outra era doada ao sacerdote, e a última era entregue ao ofertante, que quase sempre a vendia no mercado.
I. A CARNE SACRIFICADA: ASSUNTO ANTIGO, MAS CONTEMPORÂNEO
1. No Antigo Testamento (Dt 32.16,17). Diversas passagens bíblicas relacionam o ídolo aos demônios, e o culto idólatra ao culto diabólico (Lv 17.7; 2 Cro 11.1 5). Os ídolos sempre foram laços para o povo de Israel, a quem Deus elegeu como seu povo peculiar aqui na terra. Há crentes que têm receio e pavor de ídolos, imagens fabricadas e figuras. Ora, "o ídolo nada é", afirma a Bíblia (1 Co 8.4; 10.19; SI11 5.4-7; Is 44.9917). O culto idólatra dos israelitas desviados não era oferecido aos ídolos, mas "aos diabos", como afirma Deuteronômio 32.17.
O apóstolo adverte a igreja de Corinto para não se envolver com a idolatria, como o povo de Israel no deserto. Naqueles dias, os judeus desviados ofereceram sacrifícios aos demônios, prostituíram-se e comeram da carne sacrificada aos ídolos (1 Co 10.7,8).
O cristão também não deve participar de festividades e atos que cultuam os "santos", "os guias" e ídolos demoníacos. Assim como Daniel, deve o crente rejeitar irrevogavelmente o "manjar oferecido aos ídolos" (Dn 1.8,9).
2. No Novo Testamento. Em Atos 15.29, a igreja, composta de judeus e gentios (Ef 2.14), é doutrinada a abster-se "das coisas sacrificadas aos ídolos". Essa importante ordenança não apenas confirma a proibição do Antigo Testamento, como também amplia o conceito na era da graça: seja para cumprir o mandamento (At 1 5.29) seja por motivo de consciência (1 Co 8.7-13), ou ainda para não melindrar o crente imaturo (l Co 8.9). Assim como participar da "mesa do Senhor" é um testemunho da nossa filiação, identificação e comunhão com Ele (1 Co 10.18), tomar parte de atividades, reuniões e procissões vinculadas a ídolos, ocultismo e espiritismo é identificar-se com o próprio Diabo (1 Co 10.20,21). A imagem adorada não é nada; apenas obra de pedra, de pau, gesso, cimento ou ouro (Sl 115.4-7), mas por detrás dela estão os demônios (ver Ap 9.20; 13.15).
II. O CRISTÃO DIANTE DAS FESTIVIDADES RELIGIOSAS PAGÃS
1. As festas religiosas pagãs no Antigo Testamento. Antes de Israel ser introduzido na idólatra terra de Canaã, o Senhor advertiu-o a respeito dos maus costumes, feitiçarias, práticas e celebrações idólatras de seus habitantes (Êx 20.3-5; 22.20; 23.24,32). Todavia, o povo desobedeceu a Deus e curvou-se diante dos falsos deuses cananeus Jz 2.7-13,17; Êx 32.8). Por esta razão, "a ira de Deus se acendeu contra Israel" Jz 2.14). Ora, se Deus não "poupou os ramos naturais", afirma Paulo, "teme que te não poupe a ti também. Considera, pois, a bondade e a severidade de Deus" (Rm 11.21,22). Portanto, meu amado irmão em Cristo, não participe das festas em honra aos ídolos e que servem aos demônios.
2. As festas religiosas pagãs no Brasil. O nosso país caracteriza-se como uma nação multicultural e pluralista, inclusive no que tange a tradições i religiosas não-cristãs. Muitos antropólogos e sociólogos seculares vêem essas festividades como elemento de integração social e manifestação cultural. Mas isto e I apenas um disfarce material, que oculta a tenebrosa realidade espiritual das coisas. O sincretismo religioso presente em muitas dessas festas e comemorações é uma ferramenta maligna para iludir o cristão incauto ou desprovido de visão celestial.
3. A idolatria do coração. O primeiro mandamento do Eterno em Êxodo 20.3, ordena: "Não terás outros deuses diante de mim". Israel antes de ser liberto e resgatado por Deus da escravidão do Egito,pecou contra o Senhor, adorando a falsos deuses Js 24.14,1 5). E ao chegar a sua nova terra, Canaã, continuou cometendo o mesmo pecado Js 24.23).
Deus conhece o coração do homem e sabe da sua propensão à idolatria. No caso de Israel, esse pecado não era apenas externo, mas interno; a idolatria do coração, arraigada no âmago da criatura humana.
O que é um deus, ou ídolo dominante na vida de alguém? E tudo aquilo que ocupa sempre o primeiro lugar no coração do homem e aí se entroniza na sua vida, tempo, pensamento e vontade. Em Ezequiel 14, Deus advertiu seu povo sobre "ídolos no coração" (vv.2-7). Tomemos uma decisão:
Deus deve ser o único e absoluto Senhor de nosso ser. Lembremo-nos que o Senhor não divide seu senhorio, nem a sua glória.
Vejamos alguns dos deuses modernos mais conhecidos:
a) Dinheiro. Principalmente o acúmulo de riquezas por avareza. Muitos têm abandonado a Deus, ou estão frios na fé devido a esse deus.
b) Sucesso. Fama, popularidade, reputação, cultura, graus acadêmicos, entre outros. Se o sucesso e o êxito não forem devidamente controlados, eles controlam seu portador e tornam-se um deus em sua vida.
c) Poder. O exercício do poder através de uma posição. Esta forma de poder leva à vaidade, pavonice, orgulho, vanglória e presunção. A essa altura, o poder torna-se um ídolo no coração.
d) Trabalho. Exagerado, sem descanso, que rouba o tempo que pertence unicamente a Deus, para buscar sua presença através da oração, adoração e leitura da Palavra de Deus.
e) Prazer. Também pode ser idolatrado. É a busca exagerada, incessante e crescente das diversões, da glutonaria, lazer, passatempos, etc. O prazer natural, controlado, justo e íntegro não é pecado. É evidente que há muitos outros ídolos no coração dos homens nesta era de avanços e realizações contínuos.
Paulo, o porta-voz de Deus, dirige-se à igreja de Corinto e alerta: "Portanto, meus amados, fugi da idolatria" (l Co 10.14). Certamente, muitos deles estavam tentados a se envolverem com os ídolos, razão pela qual Paulo os admoesta. Deus também usou o apóstolo João para exortar os crentes a tomarem cuidado com os "ídolos" (l Jo 5.21). É evidente que se trata aqui de "ídolos do coração".
CONCLUSÃO
A Bíblia proíbe o crente de participar da mesa do Senhor e do cálice dos demônios (l Co 10.20,21). Tal duplicidade religiosa leva o seu praticante ao pecado, à mentira, à falsidade, à idolatria, e ao inferno, pois não há qualquer associação entre luz e trevas, verdade e mentira, entre o Senhor e Satanás. Não há meio termo na fé cristã e na doutrina (Mt 5.37; 6.24; 51119.113). Não existe verdade no erro, e nem erro na verdade, porque ambos se anulam mutuamente. Assim também, não há nada de sagrado no profano e no profano não há nada de sagrado.
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