Pesquisa personalizada

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Páscoa


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Nota: Para outros significados de Páscoa, ver Páscoa (desambiguação).
Easter Greetings (1912), de Boris Kustodiev, mostra a celebração tradicional da Páscoa na Rússia.
A Páscoa (do hebraico Pessach, significando passagem através do grego Πάσχα) é um evento religioso cristão, normalmente considerado pelas igrejas ligadas a esta corrente religiosa como a maior e a mais importante festa da Cristandade. Na Páscoa os cristãos celebram a Ressurreição de Jesus Cristo depois da sua morte por crucificação (ver Sexta-Feira Santa) que teria ocorrido nesta época do ano em 30 ou 33 da Era Comum. O termo pode referir-se também ao período do ano canônico que dura cerca de dois meses, desde o domingo de Páscoa até ao Pentecostes.
Os eventos da Páscoa teriam ocorrido durante o Pessach, data em que os judeus comemoram a libertação e fuga de seu povo escravizado no Egito.
A palavra Páscoa advém, exatamente do nome em hebraico da festa judaica à qual a Páscoa cristã está intimamente ligada, não só pelo sentido simbólico de “passagem”, comum às celebrações pagãs (passagem do inverno para a primavera) e judaicas (da escravatura no Egito para a liberdade na Terra prometida), mas também pela posição da Páscoa no calendário, segundo os cálculos que se indicam a seguir.
A última ceia partilhada por Jesus Cristo e seus discípulos é narrada nos Evangelhos e é considerada, geralmente, um “sêder do pesach” – a refeição ritual que acompanha a festividade judaica, se nos ativermos à cronologia proposta pelos Evangelhos sinópticos. O Evangelho de João propõe uma cronologia distinta, ao situar a morte de Cristo por altura da hecatombe dos cordeiros do Pessach. Assim, a última ceia teria ocorrido um pouco antes desta mesma festividade.
Os termos "Easter" (Ishtar) e "Ostern" (em inglês e alemão, respectivamente) parecem não ter qualquer relação etimológica com o Pessach (Páscoa). As hipóteses mais aceitas relacionam os termos com Eostremonat, nome de um antigo mês germânico, ou de Eostre, uma deusa germânica relacionada com a primavera que era homenageada todos os anos, no mês de Eostremonat, de acordo com o Venerável Beda, historiador inglês do século VII.

Índice

[esconder]

Ressurreição!

A mensagem simples mas poderosa da ressurreição foi anunciada em primeiro lugar às mulheres que foram ao túmulo onde havia sido colocado o corpo do Senhor Jesus.
Com corações pesados de tristeza, elas chegaram ao jardim e encontraram a grande pedra, que fechava a entrada, fora de seu lugar, rolada para o lado, e viram que o selo do sepulcro havia sido retirado. Então uma voz de anjo chegou até seus ouvidos. Essa foi a mensagem mais maravilhosa jamais anunciada: "Por que buscais entre os mortos ao que vive? Ele não está aqui, mas ressuscitou" (Lc 24.5b-6a).
Nos dias seguintes, o Cristo ressuscitado apareceu para mais de quinhentos discípulos e seguidores (1 Co 15.6). Quando se propagou a maravilhosa notícia de que Jesus Cristo, o crucificado, estava vivo, os discípulos arriscaram a própria vida para irem por todo o mundo anunciando a mensagem. Por quê? Porque a ressurreição do Senhor Jesus Cristo tem um significado vital para todas as pessoas em todos os lugares.
Ele ressuscitou para ser Mediador entre Deus e os homens. Ele deu a sua vida como sacrifício pelos nossos pecados, e só com base em Seu sacrifício no Calvário, por causa de Jesus, Deus perdoa os nossos pecados (1 Jo 2.12). "E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo que importa que sejamos salvos" (At 4.12).
Os homens pensaram acabar com a obra de Jesus, matando-O – mas Ele ressuscitou como Vencedor e vive hoje! Através de sua morte e ressurreição todos os que O invocam recebem a salvação.
"Se, com a tua boca, confessares a Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo" (Rm 10.9)
"Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras" (1 Co 15.3b-4).
O que significa a Sua ressurreição para você?
Creia que Jesus morreu para pagar pelos seus pecados e ressuscitou para lhe dar nova vida. Aceite-O como seu Salvador pessoal e torne-se participante do poder da Sua ressurreição! (E. O. England – http://www.aJesus.com.br)
Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, abril de 1998.


Reproduzido Pro Dc. Alair Alcântara


Liberdade



Porque Deus Amou ao Mundo de Tal Maneira

"Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres" (Mt 26.39)
Jesus estava disposto ao sacrifício
Jamais poderemos avaliar a profundidade dessa oração de Jesus no Getsêmani. Não que Jesus não quisesse seguir o caminho da morte como Cordeiro de Deus. Nesse sentido Ele já tinha tomado Sua decisão, que anunciou previamente aos Seus discípulos: "Eis que subimos para Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos principais sacerdotes e aos escribas. Eles o condenarão à morte. E o entregarão aos gentios para ser escarnecido, açoitado e crucificado; mas, ao terceiro dia, ressurgirá" (Mt 20.18-19). Nessa única frase Jesus predisse de maneira compacta todos os acontecimentos da Paixão e da Páscoa. Através da Sua concordância com a vontade de Deus em seu aspecto mais central, Ele mesmo tornou-se o centro da vontade divina.
A salvação da humanidade tem seu fundamento na concordância de Jesus em caminhar em direção ao Calvário. Para Ele e o Pai não havia outro caminho para a salvação de pecadores ímpios. Mas esse caminho tinha de ser assim tão penoso e horrível para o amoroso, puro e inocente Filho de Deus? Gostaríamos de tê-lO poupado desses grandes sofrimentos! Seu discípulo Pedro também pensava assim: "E Pedro, chamando-o à parte, começou a reprová-lo, dizendo: Tem compaixão de ti, Senhor; isso de modo algum te acontecerá. Mas Jesus, voltando-se, disse a Pedro: Arreda, Satanás! Tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens." (Mt 16.22-23). Esta passagem mostra de maneira extremamente nítida o abismo, provocado pela queda, entre a forma de pensar humana, afetada pelo pecado, e os desígnios de Deus. A maneira humana de pensar, que ficou sujeita à influência de Satanás, rejeita caminhos de sofrimento. Temos de aprender a pensar conforme a maneira de Deus, da forma como ensinam as Escrituras. Foi a vontade de Deus que Seu Filho bebesse até a última gota o amargo cálice do sofrimento, suportasse o maior escárnio e as mais profundas dores físicas e emocionais. E Jesus concordou com esse caminho, dizendo "Sim, Pai!" Somente esse caminho levava à nossa salvação e à Sua maior glória e plenitude de poder. Por mais profundamente que uma pessoa tenha caído, se pedir perdão pelos seus pecados, recebê-lo-á. Jesus não oferece uma graça barata, sem valor, porque conquistou-a com Seu sangue. E qual foi a resposta que Deus, o Pai, deu a Seu Filho quando este orou: "...todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres"? – Nenhuma! Deus se calou nessa hora. Não houve mais resposta. Essa foi a provação mais forte pela qual Jesus teve de passar: não receber mais resposta de Deus quando mais precisava dela. Jesus poderia ter desesperado nessa hora; Ele, que sempre foi um com o Pai, que podia dizer: "eu sabia que sempre me ouves" (Jo 11.42). Deus se calou, e o Filho seguiu pelo caminho do sacrifício mesmo quando a comunicação com o Pai foi interrompida. Não podemos avaliar o significado mais profundo desse fato. Uma missão assim tão difícil só podia ser confiada ao Filho amado de Deus. E Ele seguiu esse caminho por amor a você e a mim. Só dessa maneira Deus pôde salvar as pessoas da impiedade delas. Nessa hora, nossa salvação estava em jogo.
Representação profética do sacrifício de Jesus
Sacrifício significa duas coisas:
– Comunhão de quem faz o sacrifício com Deus.
– Homenagem, gratidão e expiação.
Percebemos isso já nos sacrifícios oferecidos por Caim e Abel. O sacrifício sincero agrada a Deus, o sacrifício insincero é rejeitado por Ele. "Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não desprezarás, ó Deus" (Sl 51.17). "Porém Samuel disse: Tem, porventura, o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios quanto em que se obedeça à sua palavra? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender, melhor do que a gordura de carneiros" (1 Sm 15.22). Jesus honrou a Deus com obediência, e com Sua vida ofereceu um sacrifício perfeito: "muito mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de obras mortas, para servirmos ao Deus vivo!" (Hb 9.14).
Abraão
Deus testou a sinceridade e fidelidade de Abraão pedindo que ele sacrificasse em holocausto seu filho Isaque, que Abraão amava e que Deus havia dado a ele, cumprindo Sua promessa. Será que isso significava que Isaque deveria ser morto e queimado no fogo? Sim, foi exatamente o que Deus pediu a Abraão. Abraão não consultou ninguém, nem mesmo sua própria esposa Sara, que havia dado à luz a Isaque, mas pela fé foi a Moriá com seu filho Isaque, "porque considerou que Deus era poderoso até para ressuscitá-lo dentre os mortos, de onde também, figuradamente, o recobrou" (Hb 11.19). Esse foi um dos mais importantes "tipos" proféticos, pois aponta para o Calvário. O sangue de Isaque não precisou correr em Moriá porque Deus falou a Abraão: "Não estendas a mão sobre o rapaz e nada lhe faças; pois agora sei que temes a Deus, porquanto não me negaste o filho, o teu único filho" (Gn 22.12). Ao invés de Isaque, um carneiro teve que morrer em seu lugar.
A atitude de Abraão revela seu caráter, seu coração. Se você ou eu tivéssemos estado em seu lugar, como teríamos agido? Um sacrifício legítimo não é uma cerimônia superficial, que não custa nada! Do mesmo modo Isaque, que se deitou para ser sacrificado, é uma representação profética simbólica de Jesus, que voluntariamente derramou Seu sangue por nós no Calvário. Isaías viu isso profeticamente: "Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca" (Is 53.7). Abraão é um símbolo de Deus, o Pai, e Isaque simboliza Jesus Cristo. Meditar sobre o sacrifício vai nos mostrar mais claramente o profundo significado da salvação e vai conduzir-nos à adoração. O objetivo de Deus é conduzir à vida através da morte.
O sangue nas portas
Antes da saída de Israel do Egito, Deus ordenou aos hebreus que sacrificassem um cordeiro sem defeito. Ele devia ser macho de um ano de idade, e as vergas e ombreiras das portas tinham de ser aspergidas com seu sangue. "O sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; quando eu vir o sangue, passarei por vós, e não haverá entre vós praga destruidora, quando eu ferir a terra do Egito" (Êx 12.13). Também esse é um "tipo" profético de Jesus, o Cordeiro de Deus que morreu no Calvário.
A cruz como símbolo do sacrifício
Hoje em dia usa-se com orgulho uma cruzinha delicada, se possível de ouro, como enfeite e adorno pendurado no pescoço. Quem o faz, poderia usá-la com alegria, se debaixo da cruzinha batesse um coração em que Jesus habita. Em certos lugares, cruzes artisticamente moldadas são usadas como decoração. Mas, quem lembra atualmente que esse símbolo foi instrumento de tortura e execução? Só os piores criminosos condenados à morte eram dependurados ou pregados em uma cruz, como alerta e sinal de sua rejeição. Ela também lembra da crueldade humana. Poucos dos que usam cruzes como adorno se lembram do pavor desse tipo de pena de morte. Deus diz em Deuteronômio 21.23: "O seu cadáver não permanecerá no madeiro durante a noite, mas, certamente, o enterrarás no mesmo dia; porquanto o que for pendurado no madeiro é maldito de Deus; assim, não contaminarás a terra que o Senhor, teu Deus, te dá em herança." Gálatas 3.13 repete: "Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro." A cruz é símbolo de maldição? Sim, é o que diz a Sagrada Escritura. Mas devemos observar todo o texto de Gálatas 3.13, pois a cruz é também símbolo de salvação: "Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar (porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro)." Gravemos profundamente em nossos corações: Jesus levou voluntariamente sobre Si na cruz a maldição do pecado, que deveria cair sobre nós. Lá, onde nós deveríamos estar dependurados, Jesus esteve em nosso lugar, pagando o preço da nossa salvação. Assim fomos libertos da maldição. Em 1 Pedro 2.24 lemos o mesmo com as seguintes palavras: "Carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados." Mas Ele não o fez apenas simbolicamente, Ele o fez de maneira real. Ele o fez por todas as pessoas, para que ninguém tivesse de se perder, a não ser quem rejeitar essa oferta. Jesus teve de fazer esse sacrifício porque todos os incontáveis sacrifícios de animais na Antiga Aliança não podiam tirar os pecados, mas apenas cobri-los. Já que a expiação de nossa culpa exigiu um preço tão elevado, nunca conseguiremos levar o pecado suficientemente a sério, realmente temos de odiá-lo e evitá-lo! Jesus, com Seu sacrifício no madeiro maldito, cumpriu o que havia prometido: "Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida pelas ovelhas" (Jo 10.11).
Estamos dispostos ao sacrifício?
Jesus ofereceu-se em sacrifício voluntariamente. Ele não vacilou, mas seguiu Seu caminho firmemente decidido: "Adiantando-se um pouco, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres" (Mt 26.39). Jesus espera de Seus seguidores essa mesma disposição ao sacrifício. "Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos" (1 Jo 3.16). Tão longe pode ir a exigência de Jesus a você ou a mim, e ela não deve ser atenuada. Mas só Ele sabe de quem pode exigi-lo em cada caso concreto. Sabemos de pessoas em prisões que, sob ameaças de morte, deveriam delatar outros cristãos e mencionar os nomes de seus irmãos na fé, mas que permaneceram firmes e não os denunciaram. Perguntemo-nos: quão genuíno é nosso amor a Jesus e a nossos irmãos no Senhor?
Recentemente recebi um relato sobre cristãos chineses:
O devotamento e o espírito de sacrifício dos servos de Deus na China é muito impressionante. O que pode parecer chocante aos ouvidos ocidentais, também dos cristãos – a disposição de sofrer por Jesus, de ir para a prisão, de eventualmente deixar a vida – em muitos grupos de igrejas caseiras é mais uma honra e uma distinção do que vergonha e humilhação. Mas esses cristãos não devem de forma alguma ser vistos como fanáticos, extremistas ou imaturos. Pelo contrário, poder-se-ia dizer que eles apresentam um caráter simples, humilde, manso, espiritual e muito maduro. Eles falam de si mesmos o mínimo possível – para não tomarem de alguma forma a honra que só pertence a Deus –, falando mais das grandes obras de Deus, do Seu nome, louvando os Seus feitos.
E nós, cristãos ocidentais, como demonstramos nossa fé? Não deveríamos tomar esses cristãos chineses como exemplo? Eles deveriam ter a oportunidade de evangelizar no Ocidente! Não estamos praticando um cristianismo insípido, descompromissado, acomodado, que busca a prosperidade, um cristianismo que perdeu sua força de convicção? No centro não está mais o sacrifício, a entrega a Jesus, mas sim o nosso próprio bem-estar. Pensamos que antes de nos dedicar ao Senhor de maneira completa, precisamos ter nossas necessidades materiais atendidas. Logicamente não gostamos de ouvir que não somos bons ofertantes. Damos nossas ofertas (de nossas sobras!) para este e aquele projeto e chamamos isso de sacrifício. O Evangelho é adaptado à nossa filosofia de vida liberal e pluralista. Deus deve-se adaptar a nós e ficar satisfeito conosco. Pregadores e pastores não devem nos importunar com "exigências bíblicas ultrapassadas e fora de moda". Quem se firma fielmente na Palavra de Deus é considerado sectário excêntrico. Assim, a cruz passou a ser novamente um escândalo e um tropeço, que atrapalha o nosso sossego. E o pior: nas tendências da vida moderna nem notamos que estamos nos afastando do centro da vontade de Deus, tornando-nos inimigos da cruz. Com isso Satanás consegue alcançar o que sempre quis: a negação do sacrifício do Calvário.
O sacrifício do Calvário é perfeito
O primeiro Adão trouxe o pecado e a perdição ao mundo. O último Adão nos trouxe, com Sua morte, a libertação do poder do pecado e da morte. Ele o sabia, e por isso morreu com as palavras vitoriosas "Está consumado!" em Seus lábios. Assim Ele fez tudo o que Deus exigia e pagou o preço pelos nossos pecados. O véu rasgado no templo abre o acesso ao Santo dos Santos, ao coração do Pai. Pela vitória alcançada no Calvário, nem a morte conseguiu retê-lO. Só aceitando e recebendo pessoalmente o sacrifício perfeito do Calvário é possível viver uma vida cristã de alegria e vitória na fé. Jesus Cristo, o início e o fim, é e continua sendo o centro de nossa salvação, pois Ele continuamente intercede por nós, e por Ele recebemos propiciação pelos nossos pecados: "Nessa vontade é que temos sido santificados, mediante a oferta do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas" (Hb 10.10). Todos os que buscam refúgio no sacrifício perfeito de Jesus tornam-se justos pelo Seu sangue e passam a fazer parte de Seu Reino. Nessa posição devemos permanecer, mas também avançar na santificação! O apóstolo Paulo nos exorta com muita insistência: "Por isso, celebremos a festa (da Páscoa) não com o velho fermento, nem com o fermento da maldade e da malícia, e sim com os asmos da sinceridade e da verdade" (1 Co 5.8). (Burkhard Vetsch - http://www.ajesus.com.br)
Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, abril de 2000.



Reproduzido Por: Dc. Alair Alcântara


Liberdade

quarta-feira, 31 de março de 2010

Ele Não Está Aqui; Mas Ressuscitou!

Nosso caminho por lugares bíblicos
Não se pode imaginar uma viagem a Israel sem que se visite os lugares do sofrimento e da morte do Senhor Jesus. Isso é indispensável! Pois essas visitas nos levam a locais terrenos onde aconteceram fatos marcantes dentro do agir de Deus com este mundo. Espiritualmente, entretanto, aqueles que se desviam para evitar o Calvário e procuram um evangelho sem cruz, como é oferecido hoje em muitos lugares, perdem o principal. Um evangelho sem cruz não é um evangelho diferente, trata-se de puro engano e de um absurdo espiritual. O caminho para a salvação sempre passa pelo Calvário e pela ressurreição: "Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus" (1 Co 1.18).
O Israel atual impressiona por todas as suas modernas conquistas, por sua beleza oriental e é fascinante ver o que os arqueólogos continuamente acham na terra em matéria de provas históricas. Com suas escavações eles constantemente trazem à luz objetos e outras coisas que dão razão às Sagradas Escrituras. Mas eles são obrigados a ver o significado espiritual de suas descobertas além dos simples objetos. É uma bênção estar na terra das maravilhosas promessas. Ela se chama Canaã, Palestina, Margem Ocidental ou (profana) Terra Santa? Não. Ela simplesmente se chama "Eretz Israel" (Terra de Israel). Assim se designa o território que Deus repetidas vezes prometeu a Abraão, Isaque e Israel (seu antigo nome era Jacó = enganador), muitas vezes até por juramento, para ser sua possessão eterna. Deus já falou a Abraão: "Dar-te-ei e à tua descendência a terra das tuas peregrinações, toda a terra de Canaã, em possessão perpétua, e serei o seu Deus" (Gn 17.8). Deus não apenas elegeu um povo para ser propriedade Sua, mas, segundo Seu plano, Seu Filho também deveria nascer nessa terra, ali sofrer e morrer por nós, ressuscitar do sepulcro e subir ao céu. E ali também estará o trono do Rei de Israel. É por isso que Israel, com sua capital Jerusalém, é hoje a nação mais polêmica do mundo, agitada e sacudida por crises e desavenças, em constante e incomparável tensão e continuamente ameaçada de guerra. Nesse país é onde seguimos os passos do judeu Jesus e buscamos nos recordar, em meio às ruínas ou nos locais por onde Ele passou, do Seu caminho de sofrimentos e morte. Nesses lugares costumamos ler as Sagradas Escrituras, orar e agradecer a Deus. Mas lembremo-nos do que Jesus disse à mulher no poço de Jacó: "Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus. Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade" (Jo 4.22-24). E a bênção será de quem o fizer de coração humilde.
No monte do Calvário
"Quando chegaram ao lugar chamado Calvário, ali o crucificaram, bem como aos malfeitores, um à direita, outro à esquerda. Contudo, Jesus dizia: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. Então, repartindo as vestes dele, lançaram sortes. O povo estava ali e a tudo observava. Também as autoridades zombavam e diziam: Salvou os outros; a si mesmo se salve, se é, de fato, o Cristo de Deus, o escolhido" (Lc 23.33-35). Realmente Ele é o Cristo (o ungido de Javé) e o escolhido de Deus. Oitocentos anos antes da Sua vinda, Ele já foi legitimado por Deus: "Eis aqui o meu servo, a quem sustenho; o meu escolhido, em quem a minha alma se compraz: pus sobre ele o meu Espírito, e ele promulgará o direito para os gentios" (Is 42.1).
Quando ficamos olhando para o monte do Calvário, uma coisa se torna bem clara: esse Ungido e Escolhido já havia sido predestinado desde a eternidade a levar a própria cruz para a execução no Gólgota como se fosse o maior criminoso. Meus queridos, pensem no que deve ter custado esse caminho de sacrifício a Jesus e ao Pai! Não conseguimos avaliá-lo, apenas podemos adorá-lO por isso. Ele, o puro Filho de Deus, foi entregue nas mãos dos pecadores e ímpios para ser barbaramente executado. Por quê? O malfeitor arrependido que foi pendurado em uma cruz ao lado de Jesus teve de nos servir de exemplo e confessou na hora da sua morte: "Nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o castigo que os nossos atos merecem; mas este nenhum mal fez" (Lc 23.41). "Porque Cristo... morreu a seu tempo pelos ímpios" (Rm 5.6). "Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados", já disse Isaías (cap. 53.5). Essas pisaduras são a prova de Seu sacrifício absolutamente suficiente e de Seu amor salvador insondável.
A cruz que comove
Olhar para o Calvário, admirar o monte, emocionar-se com a lembrança do que aconteceu ali não basta, nem derramar lágrimas de compaixão por Jesus resolve alguma coisa. O que é imprescindível é que esse ato de salvação nos toque no mais profundo do nosso ser, que nosso espírito entenda o que a cruz significa!
Oh! como foi que meu Jesus
Assim sofreu na triste cruz?!
Não só na cruz mas no jardim
Agonizou, e foi por mim!
Ali na cruz, ali na cruz,
Oh, sim, Jesus por mim sofreu!
Ali na cruz, ali na cruz,
Oh, sim, Jesus por mim morreu!
O grande horror da escuridão
Apavorou a multidão;
Rasgado o véu lhes fez saber
Que terminou o seu sofrer.
Que dor cruel na cruz sofreu!
Seu sangue ali Jesus verteu;
Sim, foi por mim, pra me salvar,
Para eu, enfim, no céu morar. (CC 87)
"Filhas de Jerusalém", disse o Salvador carregando Sua cruz, às mulheres que estavam à beira do caminho e que choravam e lamentavam por Jesus, "não choreis por mim; chorai, antes, por vós mesmas e por vossos filhos!" (Lc 23.28). Nosso Salvador não quer ser alvo de compaixão nem de admiração. Com isso O entristecemos. Ele quer corações tocados, arrependidos! Jesus prefere ver lágrimas de arrependimento por nossos pecados a lágrimas de compaixão por Ele. Pois foram os nossos pecados que O levaram à cruz. Arrependimento é um presente celestial. Quem está convicto dos próprios pecados pode se refugiar na cruz de Jesus em pensamento. E lá podemos chorar e receber purificação: "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça". É o que diz 1 João 1.9.
O profundo significado da cruz
Perdão e purificação são o primeiro nível. O próximo passo é se identificar com o Crucificado. Discipulado de Jesus não acontece nos caminhos da satisfação dos anseios e desejos pessoais. Ao invés disso, tem que acontecer uma separação em nosso interior. Não precisamos ter pena de nosso "eu" corrupto e obstinado. Ele precisa ser entregue à morte de Jesus, para que Ele possa nos transmitir Sua vida através do Espírito Santo. "Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus" (Rm 6.11). Essa "transfusão de sangue espiritual" acontece através de uma ligação íntima e orgânica, através de obediência de fé ao nosso Salvador e à Sua Palavra. "Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente, o seremos também na semelhança da sua ressurreição" (Rm 6.5). Nesse caminho conseguimos nos livrar da tirania do pecado.
Até que ponto a cruz deve penetrar em nosso coração? Todo filho de Deus sincero já aprendeu que a realidade da cruz, a maneira de ser de Jesus, deve ocupar cada canto de nosso coração e cada espaço de nossas vidas, assumindo o domínio em todas as áreas. O que deixamos de entregar a Jesus tem cheiro de morte e será nossa perdição, vai nos fazer cair. Quem quiser ter uma boa imagem diante do mundo, espiritualmente acaba perdendo terreno para o inimigo. "Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus. Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao Diabo, e ele fugirá de vós. Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós outros. Purificai as mãos, pecadores; e vós que sois de ânimo dobre, limpai o coração" (Tg 4.4,7-8). A cruz tem que penetrar em nosso eu apaixonado por si mesmo até o ponto de podermos dizer com Paulo: "Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim" (Gl 2.19b-20). Reconhecemos a posição de mortos que devemos assumir todos os dias? Ela tem que ser uma experiência profunda em nossas vidas. E isso custa lágrimas. Mas leva à vida, à vida eterna! O apóstolo Paulo explica-o com as seguintes palavras: "De modo que, em nós, opera a morte, mas, em vós, a vida" (2 Co 4.12).
O sepulcro vazio
No silencioso oásis em volta do Sepulcro do Jardim, o túmulo vazio prega um sermão para nós. Entramos solenemente na gruta escavada na rocha que uma vez serviu de sepulcro. Sim, ele está vazio, graças a Deus! Na parte de dentro alguém escreveu: "He is not here – He is risen" ("Ele não está aqui – Ele ressuscitou"). Foi isso que o anjo anunciou às mulheres na manhã da Páscoa. E o apóstolo Pedro testemunhou triunfalmente às pessoas que haviam se reunido no Pentecoste: "ao qual, porém, Deus ressuscitou, rompendo os grilhões da morte; porquanto não era possível fosse ele retido por ela" (At 2.24).
Por que a morte não conseguiu reter a Jesus? – Justamente porque Deus o ressuscitou! E o próprio Jesus teve a vitória sobre a morte porque era sem pecado. Seu santo e puro sangue não estava sujeito à lei da morte pelo veneno do pecado. Pois a morte é o salário do pecado (Rm 6.23). Por isso Ele pôde derrotar a morte e o diabo e também tem o poder de libertar da morte todos aqueles que estão unidos com Ele em Sua morte. "Fiel é esta palavra: Se já morremos com ele, também viveremos com Ele" (2 Tm 2.11).
Através de sofrimentos para a ressureição
Essa é a mensagem do sepulcro vazio: "Vemos, todavia, aquele que, por um pouco, tendo sido feito menor que os anjos, Jesus, por causa do sofrimento da morte, foi coroado de glória e de honra, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todo homem" (Hb 2.9). Glória e honra foram a conseqüência de Seu sofrimento e de Sua morte: "Pelo qual também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome" (Fp 2.9). Ser unido a Jesus, identificar-se com Sua morte, tem por conseqüência que os filhos de Deus alcançam glória e honra junto com Ele. Cristo quer compartilhar Sua glória e honra com aqueles que estão intimamente ligados com Ele. Por isso Ele pede ao Pai: "Pai, a minha vontade é que onde eu estou, estejam também comigo os que me deste, para que vejam a minha glória que me conferiste, porque me amaste antes da fundação do mundo" (Jo 17.24)."Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, – pela graça sois salvos, e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus" (Ef 2.4-6). Será que não vale a pena levar o opróbrio de Cristo, passar a vergonha que Ele passou? Só que esse caminho passa pela fornalha do sofrimento. Mas Ele está do nosso lado, Ele nos apóia e nos ajuda a termos um discipulado genuíno e corajoso. Um mundo moribundo não precisa admiradores de Jesus, precisa é de discípulos autênticos, que sirvam a Ele sendo bons samaritanos e pescadores de homens. Aos filhos de Deus desanimados Ele diz: "O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo" (1 Ts 5.23). "Deus ressuscitou o Senhor e também nos ressuscitará a nós pelo seu poder" (1 Co 6.14). (Burkhard Vetsch - http://www.aJesus.com.br)
Publicado anteriormente na revista Notícias de Israel, março de 1998.



Reproduzido Por: Dc.Alair Alcântara


Liberdade

terça-feira, 30 de março de 2010

A Paixão de Cristo - Por Quê?

Profecias
Por que Jesus derramou Seu sangue na cruz?
"Porque a vida da carne está no sangue. Eu vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pela vossa alma, porquanto é o sangue que fará expiação [um sacrifício que paga a culpa] em virtude da vida" (Levítico 17.11).
"Com efeito, quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e, sem derramamento de sangue, não há remissão [perdão dos pecados]" (Hebreus 9.22).
Por que a crucificação foi tão traumática?
"Certamente, ele [Jesus] tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões [pecados] e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados" (Isaías 53.4-5).
De quem foram os pecados que pregaram Jesus na cruz?
"Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade [pecado] de nós todos" (Isaías 53.6).
A morte brutal de Cristo foi profetizada?
"Como pasmaram muitos à vista dele [Jesus] (pois o seu aspecto estava mui desfigurado, mais do que o de outro qualquer, e a sua aparência, mais do que a dos outros filhos dos homens)" (Isaías 52.14).
Obediência
Por que a crucificação de Cristo foi necessária?
"E do modo por que Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado [na cruz], para que todo o que nele crê tenha a vida eterna" (João 3.14-15).
O que Jesus quis dizer ao clamar "Está consumado!"?
"Quando, porém, veio Cristo como sumo sacerdote dos bens já realizados, mediante o maior e mais perfeito tabernáculo [templo], não feito por mãos, quer dizer, não desta criação, não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção" (Hebreus 9.11-12).
Jesus é o único caminho para Deus?
"Respondeu-lhe Jesus. Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim" (João 14.6).
O que Deus pensou da crucificação do Seu Filho?
"Todavia, ao SENHOR agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando der ele a sua alma como oferta pelo pecado, verá a sua posteridade e prolongará os seus dias; e a vontade do SENHOR prosperará nas suas mãos" (Isaías 53.10).
Perdão
Qual foi o resultado do derramamento do sangue de Jesus?
"No qual [em Jesus] temos a redenção [resgate da culpa do pecado], pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça" (Efésios 1.7).
Por que a crucificação de Cristo é importante?
"Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus; morto, sim, na carne, mas vivificado no espírito" (1 Pedro 3.18).
O sacrifício individual de Cristo é suficiente?
"E ele [Jesus] é a propiciação [satisfação da justiça de Deus] pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro" (1 João 2.2).
O sacrifício de Cristo deve ser repetido?
"Assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação" (Hebreus 9.28).
Por que a cruz provoca divisões?
"Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus" (1 Coríntios 1.18).
Sua resposta
Qual será a sua decisão em relação a Jesus?
Essa é uma pergunta que apenas você pode responder. Deus lhe dá o privilégio de conhecer Seu plano completo de salvação. Ele lhe oferece a vida eterna através daquilo que Jesus Cristo fez por você: Ele morreu [pelos seus pecados], foi sepultado e ressuscitou [para lhe dar nova vida]. Você admite humilde e submissamente diante de Deus que necessita de Jesus Cristo em sua vida?
"Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai" (Filipenses 2.9-11).
Como você pode responder a Jesus?
Volte (arrependa-se): "Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados" (Atos 3.19).
Confie (creia): "Responderam-lhe: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa" (Atos 16.31).
Receba (obedeça): "Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome" (João 1.12). (www.kids4truth.com - http://www.ajesus.com.br)
Extraído do Folheto A Paixão de Cristo - POR QUÊ? (pacote com 100).




Reproduzido Por: Dc. Alair Alcântara



Liberdade

segunda-feira, 29 de março de 2010

A Paixão de Cristo


O filme "A Paixão de Cristo", dirigido por Mel Gibson, tem provocado polêmicas em todo o mundo. Ele mostra as últimas doze horas da vida de Jesus, e especialmente Sua crucificação, de uma forma extremamente brutal. Os que defendem o filme louvam-no como uma das maiores chances para a evangelização em dois mil anos. Os adversários o consideram anti-semita, dizendo que incentivará o preconceito contra os judeus.
Jesus – a mesma atualidade de sempre
Mais uma vez fica evidente: após dois mil anos, a existência de Jesus, Sua morte na cruz e Sua ressurreição continuam causando o mesmo impacto. Esse fato eleva-O acima de todos os outros personagens que influenciaram a História. Enquanto o tema "Jesus" nunca perderá destaque, todas as outras questões que ocupam a humanidade desaparecerão na insignificância.
A questão da culpa
Uns atribuem aos judeus a culpa pela morte de Jesus, como se esse tivesse sido um crime "comum". Os judeus, por sua vez, acusam os cristãos de anti-semitismo consciente, e até mesmo os apóstolos de serem parcialmente antijudaicos. Realmente é verdade que os judeus foram violentamente perseguidos por causa da crucificação de Jesus. Acusados de serem "assassinos de Deus", muitos deles foram mortos por isso. Em meio a essas discussões, esquece-se facilmente o Plano perfeito de Deus para a humanidade.
A oração da Igreja primitiva em Jerusalém destaca o que importa: "verdadeiramente se ajuntaram nesta cidade contra o teu santo Servo Jesus, ao qual ungiste, Herodes (edomita) e Pôncio Pilatos (romano), com gentios e gente de Israel, para fazerem tudo o que a tua mão e o teu propósito predeterminaram" (Atos 4.27-28). Tanto as nações (gentios) como os israelitas uniram-se na hora de decidir e executar a crucificação de Jesus – mas essa ação fazia parte essencial do Plano de Deus. Jesus tinha de morrer tanto por Israel como pelas nações, para ser o Redentor de todos. Após Sua ressurreição, o próprio Senhor disse aos discípulos no caminho de Emaús: "Porventura, não convinha que o Cristo padecesse e entrasse na sua glória?" (Lucas 24.26). Em sua pregação no dia de Pentecostes, Pedro expressou-se de modo semelhante: "sendo este (Jesus) entregue pelo determinado desígnio e presciência de Deus, vós o matastes, crucificando-o por mãos de iníquos" (Atos 2.23).
A morte de Jesus não foi o resultado de ações puramente humanas, pois fazia parte do Plano de Deus para a salvação da humanidade. Jesus é o "dom inefável" de Deus para nós (2 Coríntios 9.15). Ele realizou o desígnio de Deus para nossa salvação e o Pai celestial O entregou, como Cordeiro de Deus inocente, pela nossa culpa (veja João 1.29,36). Naturalmente essa entrega aconteceu através das mãos de pessoas. A geração do povo judeu da época entregou Jesus aos gentios (romanos), para que Ele fosse crucificado. Os israelitas representaram o sacerdócio que ofereceu o Cordeiro para o sacrifício ("...a salvação vem dos judeus" – João 4.22), e Roma, a potência mundial, foi a instância executora. Tanto os judeus como os gentios mataram Jesus. Entretanto, mais do que a geração que vivia na época, foram os pecados de todas as gerações, de todos os seres humanos de todas as épocas, que O mataram – pois Ele morreu pelos nossos pecados, trazendo-nos a redenção. Todos nós somos culpados: "Porque Deus a todos encerrou na desobediência (tanto judeus como gentios), a fim de usar de misericórdia para com todos" (Romanos 11.32).
Quem é culpado pela morte de Jesus?
Na verdade, poderíamos atribuir a culpa da morte de Jesus a Adão, pois através dele o pecado entrou no mundo e foi transmitido a todos os homens. Por isso, era necessário que Jesus ("o último Adão" – 1 Coríntios 15.45), removesse a culpa. Cada pecado de todo ser humano condenou, crucificou e matou Jesus. Sou culpado da morte de Jesus e imensamente grato a Ele por ter morrido por mim, pois do contrário eu continuaria com minha culpa e estaria perdido por toda a eternidade.
O que, porém, acontece com os que discutem a questão da culpa pela morte de Jesus mas não se decidem por Ele, não O aceitam pela fé e até O rejeitam e desprezam? A situação deles, quer sejam judeus ou gentios, é terrível, pois calcam aos pés o Filho de Deus, profanam o sangue da aliança e ultrajam o Espírito da graça (veja Hebreus 10.29). Muito mais grave do que fazer acusações mútuas de culpa é ser, pessoalmente, um inimigo da cruz de Cristo (veja Filipenses 3.18).
Jesus toma a culpa sobre Si
Jesus, perfeitamente inocente, declarou-Se culpado em nosso lugar. Ele tomou nosso pecado sobre Si e o carregou na Sua cruz, não na cruz dos judeus, nem na cruz dos romanos: "porque aprouve a Deus que, nele, residisse toda a plenitude e que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus" (Colossenses 1.19-20). Muito antes de vir a este mundo, Ele já disse através de Davi, manifestando Sua disposição de sacrificar-Se em nosso lugar: "eis aqui estou, no rolo do livro está escrito a meu respeito; agrada-me fazer a tua vontade, ó Deus meu; dentro do meu coração, está a tua lei. Proclamei as boas-novas de justiça na grande congregação; jamais cerrei os lábios, tu o sabes, Senhor" (Salmo 40.7-9; veja também Hebreus 10.5-7).
Há discussões, polêmicas e controvérsias sobre a culpa pela morte de Jesus e a questão do anti-semitismo, mas esquece-se completamente que Deus queria entregar-Se em sacrifício através de Cristo. Por trás dessa disposição de ir para a cruz estava Seu infinito amor. Ele tomou toda a culpa sobre Si para nos resgatar. Isso vale tanto para os judeus como para os gentios (todos os não-judeus).
Se Jesus não tivesse entregue Sua vida voluntariamente, teria sido impossível tirá-la dEle, pois Ele afirmou: "Por isso, o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para a reassumir. Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la. Este mandato recebi de meu Pai" (João 10.17-18).
Exclusivamente Jesus tinha o poder de dar a Sua vida, e Ele a entregou nas mãos dos judeus. Ao invés de atribuir-lhes a culpa pela morte de Jesus, todos deveriam recordar que Jesus foi judeu em Sua humanidade, e como tal voltará. Mas Jesus também tinha o poder de reaver Sua vida. O judeu Jesus ressuscitou dentre os mortos e retornou à casa do Pai. Desse modo, o primeiro homem a entrar no lar celestial foi um judeu.
A questão da culpa sob outro ângulo
Por que não se dá aos judeus a "culpa" pela vinda de Jesus a este mundo? Afinal, Ele nasceu de mãe judia e – segundo a descendência humana – era da tribo de Judá! Por que não atribuímos aos judeus a "culpa" pela redenção, pela ressurreição de Jesus, pela Sua ascensão e, finalmente, pela Sua volta (veja Romanos 9.4-5)? Por que não culpamos os judeus pela justiça e paz que serão implantadas neste mundo no futuro reino de Jesus? Pois eles foram escolhidos pelo Pai celestial para que Seu Filho se tornasse homem e para eles Jesus voltará (veja Zacarias 14.4)!
Seria necessário discutir a questão da culpa se Jesus tivesse permanecido morto, pois apenas Sua morte como Justo não nos teria redimido (veja 1 Coríntios 15.13-18). Ele, porém, ressuscitou: Jesus vive! Por isso, juntamente com o apóstolo Paulo, louvamos e exclamamos: "Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro? Ou quem primeiro deu a ele para que lhe venha a ser restituído? Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém" (Romanos 11.33-36).
Sem sentido, tudo permanece confuso
As acusações mútuas sobre a culpa pela morte de Jesus ou de anti-semitismo mostram apenas que ainda não se compreendeu o verdadeiro sentido da morte de Jesus. Ao invés dos gentios olharem de forma negativa para os judeus e vice-versa, todos juntos deveriam olhar "firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus" (Hebreus 12.2).
Ele fez tudo por você – aceite-O agora mesmo como seu Salvador pessoal! (Norbert Lieth - http://www.ajesus.com.br)
Extraído do Folheto A Paixão de Cristo (pacote com 100).






Reproduzido Por: Dc. Alair Alcântara






Liberdade










LinkWithin

Related Posts with Thumbnails