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2 – E aconteceu,à hora da tarde, que Davi se levantou do seu leito, e andava
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Reproduzido Por: Liberdade
Um homem de 30 anos e um menino de 3 morreram na manhã desta quarta-feira (18) ao cair de um prédio na Rua Correia de Lemos, no bairro da Saúde, Zona Sul de São Paulo, de acordo com informações do Corpo de Bombeiros.
Os dois são pai e filho, de acordo com testemunhas. Três equipes foram acionadas às 10h25 para socorrê-los mas, ao chegar ao local, constataram a morte das vítimas. A Polícia Científica chegou por volta das 12h30 para o trabalho de perícia. As circunstâncias da queda ainda não foram esclarecidas. Às 12h45, os corpos continuavam no local e dezenas de curiosos cercavam o edifício.
De acordo com o relato de moradores e funcionários do local, a criança morava no 5º andar e estava em casa com a babá quando o pai, que também mora no prédio, foi buscá-la. O menino foi levado para o terraço do edifício, que tem 18 andares. De lá, segundo as testemunhas, o pai atirou a criança e depois se jogou.
Muito abalada, a mãe da criança chegou por volta das 12h45 ao prédio e evitou falar com a imprensa. Segundo vizinhos e funcionários do prédio, ela estava separada do pai do menino.
Caso IsabelaPablo Uchoa
Enviado especial da BBC Brasil a Roma
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez nesta segunda-feira, em Roma, um chamado a que os países destinem recursos ao combate à fome, em uma cúpula marcada pela ausência de líderes das nações mais ricas – em tese as principais financiadores das iniciativas.
Em um discurso de 18 minutos no início da Cúpula Mundial sobre Segurança Alimentar da ONU, Lula disse que "os líderes mundiais não evitaram gastar centenas e centenas de bilhões de dólares para salvar bancos falidos".
"Com menos da metade desses recursos seria possível erradicar a fome no mundo", afirmou o presidente, acrescentando que o combate à fome “continua praticamente à margem da ação coletiva dos governos".
"É como se a fome fosse invisível", criticou. O encontro é promovido pela FAO, a agência da ONU para alimentação e agricultura.
Críticas
Segundo a organização, são necessários investimentos da ordem de US$ 200 bilhões por ano em agricultura primária nos países em desenvolvimento para atender à demanda global por alimentos até 2050, um aumento de 50% em relação aos níveis atuais.
Só a ajuda dos países ricos, diz a FAO, deveria ser de US$ 44 bilhões por ano em agricultura alimentar, – contra US$ 7,9 bilhões gastos atualmente a cada ano.
Entretanto, as mensagens pedindo mais recursos para o combate à fome caíram em um vazio nesta segunda-feira em Roma, já que esta reunião ocorre sem a presença de lideranças importantes do mundo desenvolvido.
Em compensação, não faltaram críticas aos líderes ausentes.
"Eu lamento a ausência dos países ricos neste encontro. É uma mensagem clara de que os ricos decidiram não tomar medidas para combater a fome no mundo", disse o líder líbio, Muamar Khadafi, na sua vez de falar.
"Esta cúpula é sobre a mobilização de recursos e sem os países ricos, ninguém está dando nada para ninguém. A mensagem é que cada um tem de cuidar do seu próprio problema."
Mea culpa
Já a ONG Oxfam, de promoção do desenvolvimento, disse que a ausência dos países ricos é uma "falta de compromisso".
"A falta de preocupação deles preocupa muito, justo quando mais de um bilhão de pessoas estão subnutridas e milhões de outras estão expostas à mudança climática e à volatilidade dos preços globais dos alimentos. Os países em desenvolvimento não deveriam ser deixados a sós nesta cúpula."
Em julho, durante seu encontro anual realizado em L'Acquila, na Itália, o G8, o grupo das sete economias mais industrializadas do planeta mais a Rússia, prometeu destinar aos países em desenvolvimento US$ 20 bilhões em um período de três anos para impulsionar a agricultura nesses países. Até agora o dinheiro não veio.
O anfitrião do encontro, o premiê italiano Silvio Berlusconi, fez um mea culpa e admitiu que, após a promessa, é preciso "começar a trabalhar".
"Precisamos que cada país assuma sua obrigação de forma precisa, que garanta que o dinheiro possa ajudar os agricultores, em especial os pequenos, para elevar a produção de alimentos em todo o mundo", afirmou.
Lula
Enquanto isso não acontece, ONGs e a própria ONU alertam que a fome mata 24 mil pessoas a cada dia – 70% delas, crianças. A cada cinco segundos, uma criança morre por conta da falta de alimentos, dizem.
Ecoando essas estatísticas, o presidente brasileiro qualificou a fome de "a mais temível arma de destruição em massa que existe no nosso planeta".
"Na verdade ela não mata soldados, não mata Exércitos, ela mata sobretudo crianças inocentes que morrem antes de completar um ano de idade".
Lula ainda lamentou que os esforços para socorrer os pobres da miséria, da exclusão e da desigualdade ainda sejam vistos por muitos como "assistencialismo” ou “populismo".
No Brasil, ele disse, tais esforços "foram iniciativas políticas que permitiram ao Brasil retirar 20,4 milhões da pobreza e reduzir em 62% a desnutrição infantil", disse o presidente.
"Os milhões que antes não encontravam lugar em nossa sociedade passaram a ser, pouco a pouco, nosso maior ativo. Hoje, eles formam parte da nova fronteira econômica, social e política que está moldando o Brasil", acrescentou Lula.