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sexta-feira, 3 de junho de 2011

Agora é Festa! É Centenário!


Chegamos ao Centenário! Agora é Festa! A contagem regressiva terminou, uma vez que adentramos pelo mês de Junho, o mês do Centenário. Agora, a nova contagem é em relação ao início da celebração do Centenário, regressivamente até ao dia 16 de junho próximo, quando nos reuniremos para celebrar as grandes conquistas que o Senhor nos concedeu pela Sua graça e bondade, a saber: a inauguração do Museu Nacional da Assembleia de Deus (8h), a inauguração da Avenida Centenário (9h) e a inauguração do Centenário Centro de Convenções (10h).

Na noite desse mesmo dia, às 19h, vamos nos irmanar e lotar o Estádio do Mangueirão, quando celebraremos um grande culto de louvor e adoração ao nosso bom Deus pelos 100 anos de nossa Igreja e por todas as conquistas dos desafios do Centenário. Aleluia!

Prepare-se e participe! Junte-se à caravana de sua igreja!

São três dias de celebração no Estádio Mangueirão: 16, 17 e 18 de junho, sempre com início às 19h. Lá teremos um verdadeiro Pentecoste a céu aberto. O Mangueirão será o nosso “Cenáculo”, quando seremos poderosamente impactados pelo poder do Espírito Santo. E que se cumpra em nós o que aconteceu no Dia de Pentecostes, em Jerusalém, quando os cento e vinte discípulos estavam reunidos em oração e adoração: “Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; de repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados. E apareceram, distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem” (At 2.1-4).

Esperamos que o Senhor nos conceda uma grande colheita de almas para o Seu reino, como ocorreu naquele santo dia.

Na manhã do dia 17, no Centenário Centro de Convenções, teremos o “Impacto Pentecostal”, a partir das 8h, quando nos reuniremos para louvar e adorar ao Senhor. Eu estou crendo que uma grande manifestação do poder de Deus nos espera.

No dia 18, a partir das 8h, faremos a reconstituição da chegada dos pioneiros na Escadinha das Docas, onde Gunnar Vingren e Daniel Berg aportaram no dia 19 de novembro de 1910. De lá, sairemos todos juntos na Marcha do Centenário, até a Praça da Leitura. Prepare a sua caravana, participe desse momento especial.

No domingo, dia 19, a partir da 10h, estaremos efetuando o Grande Batismo do Centenário, na Praia Grande (Outeiro), quando cinco mil convertidos, descendo às águas batismais, confirmarão o seu compromisso de fé com Jesus Cristo. À noite, todos os 483 templos da Assembleia de Deus em Belém estarão com suas portas abertas para receber a sua família e, juntos, celebrarmos as conquistas que o Senhor nos concedeu galgar no ano do nosso Centenário.

Toda a Assembleia de Deus em Belém, a Igreja-mãe, está preparando os brados de júbilo, os quais serão expressos por algumas frases que diremos em uníssono nos nossos encontros de celebração, a saber:

Junho é o mês do Centenário! 2011 é o ano do Centenário!

Belém é a cidade do Centenário!

A Assembleia de Deus em Belém é a Igreja do Centenário!

Nós somos a geração do Centenário!

Continue orando e contribuindo, faça a sua parte, para que possamos concluir todas as obras e cheguemos aos dias de celebração sem dever nada a ninguém, a não ser o amor com que devemos nos amar.

Convidamos toda a sociedade para estar conosco nesses dias de celebração. Nossas autoridades civis, militares e eclesiásticas sintam-se igualmente convidadas para abrilhantar a nossa festa. Todas as igrejas co-irmãs do Pará e do Brasil estão convidadas para adorarmos juntos ao único e soberano Senhor dos Céus e da Terra no nosso Centenário. Teremos a maior alegria de receber a todos, inclusive aqueles que vêm do exterior, no amor do Pai e na graça do Senhor Jesus Cristo e na comunhão do Espírito Santo.

Desse modo, só nos resta dizer: Avante, povo de Deus! A vitória é nossa pelo sangue de Jesus!

Agora que chegamos ao Centenário, vamos celebrar!


Samuel Câmara - Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA - Igreja Mãe
Confira os artigos do Pastor Samuel Câmara, todas as semanas no jornal "O Liberal" -http://www.oliberal.com.br/


http://samuelcamara.blogspot.com


Postado Por Dc. Alair Alcântara


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Você vai ao Centenário?




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segunda-feira, 30 de maio de 2011

LIÇÃO 10-ASSEMBLÉIA DE DEUS 100 ANOS DE PENTECOSTES


Veja LIÇÃO 10-ASSEMBLÉIA DE DEUS 100 ANOS DE PENTECOSTEIMAGENS


INTRODUÇÃO

No início do século XX, apesar da presença de imigrantes alemães e suíços de origem protestante e do valoroso trabalho de missionários de igrejas evangélicas tradicionais, nosso país era ainda quase que totalmente católico.
A origem das Assembléias de Deus no Brasil está no fogo do reavivamento que varreu o mundo por volta de 1900, início do século 20, especialmente na América do Norte.
Os participantes desse reavivamento foram cheios do Espírito Santo da mesma forma que os discípulos e os seguidores de Jesus durante a Festa Judaica do Pentecostes, no início da Igreja Primitiva (Atos cap. 2). Assim, eles foram chamados de "pentecostais".

1-O CHAMADO MISSIONÁRIO DOS PIONEIROS

DANIEL BERG
DANIEL HOGBERG, conhecido no Brasil como Daniel Berg, nasceu em 19 de abril de 1884, na pequena cidade de Vargon, na Suécia, ás margens do lago de Vernern. Quando recém-nascido, o padre da cidade visitou inúmeras vezes a casa de seus pais para convence-los a batizá-lo, mas nada conseguiu. Por isso, desde criança, Daniel era mal visto pelo padre, que, desprestigiado, passou a dizer que a criança que não fosse batizada por ele jamais sairia de Vargon. “já naquele tempo pude observar a desvantagem e o perigo de um povo ter uma fé dirigida, sem liberdade. Religião que dominava minha cidadezinha e a redores impossibilitava as almas de terem um encontro com Deus” , conta o pioneiro em suas memórias.
Quando o evangelho começou a entrar nos lares de Vargon, seus pais, Gustav Vernern Hogberg e Fredrika Hogberg, o receberam e engessaram na igreja Batista. Logo procuraram educar o filho segundo os princípios cristãos. Em 1899, Daniel converteu-se e foi batizado nas águas.
Em 1902, aos 18 anos, pouco antes do início da primara nórdica, deixou seu país. Embarcou a 5 de março de 1902, no porto báltico de Gothemburgo, no navio M. S. Romeu, com destino aos Estados Unidos. “Como tantos outros haviam feito antes de mim”, frisava. O motivo a grande depressão financeira que dominava a Suécia naquele ano.
Em 25 de março de1902, Daniel desembarcou em Boston. No Novo Mundo, sonhava, como tantos outros de sua época em realizar-se profissionalmente. Mas Deus tinha um plano diferente e especial para sua vida.
De Boston, viajou para Providence, Rhode Island, para se encontrar com amigos suecos, que lhes conseguiram um emprego numa fazenda. Permaneceu nos Estados Unidos por sete anos, onde se especializou como fundidor. Com saudades do lar, retornou à cidade natal, onde o tempo parecia parado. Nada havia se modificado, Só seu melhor amigo, companheiro de infância, não morava mais ali. “vive em uma cidade próxima, onde prega o evangelho”, explicou sua mãe.
Logo chegou ao seu conhecimento que seu amigo recebera o batismo no Espírito Santo, coisa nova para sua família. A mãe do amigo insistiu para que Daniel o visitasse. Aceitou o convite. No caminho, estudou as passagens bíblicas onde se baseava a “nova doutrina”. Chegando à igreja do amigo, encontrou-o pregando. Sentou e prestou atenção na mensagem. Após o culto conversaram longamente sobre a nova doutrina. Daniel demonstrou ser favorável. Em seguida, despediu-se e partiu, sua intenção não era permanente na Suécia, mas retornar à América, do Norte.
Em 1909, após despedir-se dos pais, em meio à viagem de retorno aos Estados Unidos, Daniel orou com insistência a Deus, pedindo o batismo no Espírito Santo. Como não estava preocupado como da primeira vez, posto que já conhecia os EUA, canalizou toda sua atenção à sua busca da benção. Ao aproximar-se das plagas norte-americanas, sua oração foi respondida.
A partir de então, sua vida mudou. Daniel passou a pregar mais a Palavra de Deus e a contar testemunho a todos.

GUNNAR VINGREN
Nasceu no dia 8 de agosto de 1897, na cidade de Ostra Husby, Suécia. Seu pai era jardineiro, profissão que Vingren seguiu até os 19 anos. Foi criado num genuíno lar cristão. Logo aos 18 anos tornou-se sucessor de seu pai na Escola Dominical; naquele mesmo ano, o Senhor falou claro ao seu coração de que ele seria um missionário.
Seu Preparo
Em 1898, Vingren teve oportunidade de participar de uma Escola Bíblica; ao final daquele mês de estudos, começou já o trabalho missionário no interior de seu país. Em 1903, viajou para os Estados Unidos, e logo ingressou num Seminário Teológico Batista em Chicago. Em 1909, Deus o encheu de uma grande sede de buscar o batismo no Espírito Santo o que não tardou a receber. Ao pregar esta verdade à igreja que pastoreava, começaram os problemas; a igreja se dividiu entre os que criam e os que não criam em sua pregação. Dirigiu-se, então, para South Bend, Indiana, onde a igreja recebeu com gozo as Boas Novas e se tornou uma igreja pentecostal com 20 batizados no Espírito Santo no primeiro verão.

O ENCONTRO
“[...] Pouco tempo depois de Gunnar Vingren participar de uma convenção de igrejas batistas em Chicago, essas igrejas que aceitavam o Movimento Pentecostal, ele conheceu outro jovem sueco que se chamava Daniel Berg. Esse jovem também fora batizado com o Espírito Santo.
Após uma ampla troca de informações, experiências e idéias, Daniel Berg e Gunnar Vingren descobriram que Deus os estavam guiando numa mesma direção, isto é, o Senhor desejava enviá-los com a mensagem do Evangelho à terras distantes, mas nenhum dos dois sabia exatamente para onde seriam enviados.
Algum tempo depois, Daniel Berg foi visitar o pastor Vingren em South Bend, Indiana (EUA). Durante aquela visita, quando participavam de uma reunião de oração, o Senhor lhes falou através de uma mensagem profética que eles deveriam partir para pregar o Evangelho e as bênçãos do Avivamento Pentecostal. O lugar tinha sido mencionado na profecia: Pará. Nenhum dos presentes conhecia aquela localidade. Após a oração, os dois jovens foram a uma biblioteca à procura de um mapa que lhes indicasse onde o Pará estava localizado. Foi quando descobriram que se tratava de um estado do norte do Brasil”

2-A FUNDAÇÃO DA ASSEMBLÉIA DE DEUS NO BRASIL 

VIAGEM
Gunnar Vingren e Daniel Berg despediram-se da igreja e dos irmãos em Chicago. A igreja levantou uma coleta para auxiliar os missionários que partiam. A quantia que lhes foi entregue só deu para a compra de duas passagens até nova Iorque. Quando lá chegassem, eles não saberiam como conseguir dinheiro para comprar mais duas passagens até o Pará. Porém, esse detalhe não os abalou em nada, nem os deteve em chicago à espera de mais recursos. Tinham convicção de que haviam sido convocados por Deus. Portanto, era da total responsabilidade de Deus fazer com que os recursos materiais inexistentes necessários à viagem surgissem.
Chegaram à grande metrópole, Nova Iorque, sem conhecer ninguém, e sem dinheiro para continuar a viagem. Os dois missionários caminhavam por uma das ruas da cidade, quando encontraram um negociante que conhecia o jovem Gunnar. Na noite anterior, enquanto em oração, aquele negociante sentira que devia certa quantia ao irmão Vingren. Pela manhã, aquele homem colocou a referida importância em um envelope para mandá-la pelo correio, mas enquanto estava caminhando para executar aquela tarefa, viu os dois enviados do Senhor surgirem à sua frente. Surpreso ao ver a maneira especial como Deus trabalhava, o comerciante contou-lhes sua experiência e entregou-lhe o envelope.Quando o irmão Vingren abriu o envelope, encontrou dentro dele 90 dólares - exatamente o preço de duas passagens até o Pará.
Assim, no dia 5 de novembro de 1910, os missionários Daniel Berg e Gunnar Vingren deixaram Nova Iorque abordo do navio "CleMent" com destino à Belém do Pará. No início do século XX, apesar da presença de imigrantes alemães e suíços de origem protestante e do valoroso trabalho de missionários de igrejas evangélicas tradicionais, nosso país era quase que totalmente católico.

CHEGADA
No dia 19 de novembro de 1910, em um dia de sol causticante, os dois missionário desembarcaram em Belém. Quando Daniel Berg e Gunnar Vingren chegaram a Belém, ninguém poderia imaginar que aqueles dois jovens suecos estavam para iniciar um movimento que alteraria profundamente o perfil religioso e até social do Brasil.
Não possuíam eles amigos ou conhecidos na cidade de Belém. Não traziam endereço de alguém que os acolhessem ou orientasse. Carregando suas malas, enveredaram por uma rua. Ao alcançarem uma praça, sentaram-se em um banco para descansar; e aí fizeram a primeira oração em terras brasileiras. Seguindo a indicação de alguns passageiros com os quais viajaram, os missionários Gunnar Vingren e Daniel Berg hospedaram-se num modesto hotel, cuja diária completa era de oito mil réis. Em uma das mesas do hotel, o irmão Vingren encontrou um jornal que tinha o endereço do pastor metodista Justus Nelson. No dia seguinte, foram procurá-lo, e contaram-lhe como Deus os tinha enviado como missionários para aquela cidade. Como Daniel Berg e Gunnar Vingren estivessem até aquele momento ligados à Igreja Batista na América (as igrejas que aceitavam o avivamento permaneciam com o mesmo nome), Justus Nelson os acompanhou à Igreja Batista, em Belém, e os apresentou ao responsável pelo trabalho, pastor Raimundo Nobre. E, assim, os missionários passaram a morar nas dependências da igreja. Alguns dias depois, Adriano Nobre, que pertencia à igreja presbiteriana e morava nas ilhas, foi a Belém em visita ao primo Raimundo Nobre. Este apresentou os missionários a Adriano, que imediatamente mostrou-se interessado em ajudá-los a aprender falar o português.
Passado um determinado tempo eles já podiam falar português. Vingren continuou a estudar a língua, enquanto Daniel trabalhava como fundidor. Passado algum tempo, Berg começou a dedicar-se ao trabalho de colportogem.

NASCE A ASSEMBLÉIA DE DEUS
Os jovens missionários tinham o coração avivado pelo Espírito Santo, e oravam de dia e de noite. Oravam sem cessar. Esse fato chamou a atenção de alguns membros da igreja, que passaram a censurá-los, considerando-os fanáticos por dedicarem tanto tempo à oração. Mas isso não os abalou. Com desenvoltura e eloqüência, continuaram a pregar a salvação em Cristo Jesus e o batismo com o Espírito Santo, sempre alicerçados na Escrituras. Todavia, como resultado daquelas orações, alguns membros daquela Igreja Batista creram nas verdades do Evangelho completo que os missionários anunciavam. Os primeiros a declararem publicamente sua crença nas promessas divinas foram as irmãs Celina Albuquerque e Maria Nazaré. Elas não somente creram, mas resolveram permanecer em oração até que Deus as batizasse com Espírito Santo conforme o que está registrado em Atos 2.39.
Numa quinta-feira, uma hora da manhã de dois de junho de 1911, na Rua Siqueira Mendes, 67, na cidade de Belém, Celina de Albuquerque, enquanto orava, foi batizada com o Espírito Santo. Após o batismo daquela irmã começaria a luta acirrada. Na Igreja Batista alguns creram, porém outros não se predispuseram sequer a compreender a doutrina do Espírito Santo. Portanto, dois partidos estavam criados.
Devido a este movimento pentecostal, Daniel Berg e Gunnar Vingren e mais 17 simpatizantes foram expulsos daquela Igreja Batista, no dia 13 de junho de 1911. Na mesma noite da expulsão, ao chegarem a casa da irmã Celina, na Rua Siqueira Mendes, 67, os irmãos resolveram passar a se congregar ali, o que normalmente foi feito pelo espaço de mais ou menos três meses, com cultos dirigidos pelo missionário Vingren e pelo irmão Plácido. Daniel Berg pouco falava por ainda estar atrasado no aprendizado da língua.
Assim surgiu a necessidade de que o trabalho fosse organizado como igreja, o que se deu a 18 de junho de 1911, quando por deliberação unânime, foi fundada a Assembléia de Deus no Brasil, tendo em Daniel Berg e Gunnar Vingren os primeiros orientadores.
O termo Assembléia de Deus dado a denominação não tem uma origem definida entre nós, entretanto sugere-se estar ligado as Igrejas que na América do Norte professam a mesma doutrina e recebem a designação de Assembléia de Deus ou Igreja Pentecostal. Sobre a questão, é aceitável o seguinte testemunho do irmão Manoel Rodrigues: "Estou perfeitamente lembrado da primeira vez que se tocou neste assunto. Tínhamos saído de um culto na Vila Coroa. Estávamos na parada do bonde Bemal do Couto, canto com a Santa Casa de Misericórdia. O irmão Vingren perguntou-nos que nome deveria dar-se a Igreja, explicando que na América do Norte usavam o termo Assembléia de Deus ou Igreja Pentecostal. Todos os presentes concordaram em que deveria ser Assembléia de Deus.
Em 11 de Janeiro de 1968 a denominação foi registrada oficialmente como pessoa jurídica. Com o nome de Assembléia de Deus.

3-DO NORTE PARA TODO BRASIL

A fundação da Assembléia de Deus repercutia profundamente entre as várias denominações. O medo que a Assembléia de Deus viesse a absorver as demais denominações fez com que estas se unissem para combater o movimento Pentecostal.
No ano de 1911, em Belém, alguns dispuseram-se a combater o Movimento Pentecostal em seu nascedouro. Para alcançarem esse intento, não escolhiam os meios: calúnia, intriga, delação e até agressão física. Tudo era válido. Chegaram, inclusive, a levar aos jornais a denúncia de que os pentecostais eram uma seita perigosa, tendo com prática o exorcismo. Enfim, alarmaram a população. A matéria no jornal A Folha do Norte, todavia, acabou por atrair numerosas pessoas para os cultos da nova igreja. Não poderia haver propaganda melhor.
Em poucas décadas, a Assembléia de Deus, a partir de Belém do Pará, onde nasceu, começou a penetrar em todas as vilas e cidades até alcançar os grandes centros urbanos como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre. As Assembléia de Deus se expandiram pelo Estado do Pará, alcançaram o Amazonas, propagaram-se para o Nordeste, principalmente entre as camadas mais pobres da população. Chegaram ao Sudeste pelos idos de 1922, através de famílias de retirantes do Pará, que se portavam como instrumentos voluntários para estabelecer a nova denominação aonde quer que chegassem. Nesse ano, a igreja teve início no Rio de Janeiro, no bairro de São Cristóvão, e ganhou impulso com a transferência de Gunnar Vingren, de Belém, PA, em 1924, para a então capital da República. Um fato que marcou a igreja naquele período foi a conversão de Paulo Leivas Macalão, filho de um general, através de um folheto evangelístico. Foi ele o precursor do assim conhecido Ministério de Madureira.A influência sueca teve forte peso no início da formação assembleiana brasileira, em razão da nacionalidade de seus fundadores, e graças à igreja pentecostal escandinava, principalmente a Igreja Filadélfia de Estocolmo, que, além de ter assumido nos anos seguintes o sustento de Gunnar Vingren e Daniel Berg, enviou outros missionários para dar suporte aos novos membros em seu papel de fazer crescer a nova Igreja. Desde 1930, quando se realizou a primeira Convenção Geral dos pastores na cidade de Natal, RN, as Assembléias de Deus no Brasil passaram a ter autonomia interna, sendo administrada exclusivamente pelos pastores residentes no Brasil, sem contudo perder os vínculos fraternais com a igreja na Suécia. A partir de 1936 a igreja passou a ter maior colaboração das Assembléias de Deus dos EUA através dos missionários enviados ao país, os quais se envolveram de forma mais direta com a estruturação teológica da denominação.Em virtude de seu fenomenal crescimento, os pentecostais começaram a fazer diferença no cenário religioso brasileiro. De repente, o clero católico despertou para uma possibilidade jamais imaginada: o Brasil poderia vir a tornar-se, no futuro, uma nação protestante. Tal possibilidade se tornou ainda mais real com a divulgação entre o final de 2006 e início de 2007 por um instituto de pesquisa de que, com vinte milhões de fiéis, o Brasil é o maior país pentecostal do mundo.

BIBLIOGRAFIA

CPAD, Wikipedia e Dicionário do Movimento Pentecostal
Pb.Cleiton José
EBDistas.blogspot.com


Postado Por Dc. Alair Alcântara


Liberdade

LIÇÃO 10-ASSEMBLÉIA DE DEUS 100 ANOS DE PENTECOSTES



História das Assembleias de Deus no Brasil - Resumo









































Fonte: CPAD
Material cedido em cd aos pastores que participaram
da 40ª AGO em Cuiabá, MT.


Pb.Cleiton José

EBDistas.blogspot.com


Postado Por Dc. Alair Alcântara


Liberdade

domingo, 29 de maio de 2011

Autoridades condenam lei que altera processo penal


Autoridades condenam lei que altera processo penal (Foto: Diário do Pará)
47% população carcerária no Pará são presos provisórios (Foto: Diário do Pará)
Sancionada pela presidente da República Dilma Houssef, em 5 de maio deste ano, a Lei 12.403/2011, após modificações pelo plenário da Câmara dos Deputados, entra em vigor em 05 de julho próximo, com mudanças que acabaram alterando o Código de Processo Penal de 1940.
A nova lei, antes mesmo de vigorar, já preocupa alguns membros da sociedade, a exemplo de advogados e delegados de polícia, que terão que se adequar às mudanças que podem levar à, além da impunidade, diante do contexto atual de segurança pública, corrupção policial.
O Código de Processo Penal ganhou artigos novos e outros tiveram a redação melhorada. No entanto, a preocupação dos operadores de direito acabam divergindo quanto a sua aplicabilidade, que pode gerar graves prejuízos às vítimas, sem contar que as cadeias estarão livres de presos provisórios, que somam na média nacional 44% e no Estado eles representam 47% da população carcerária.
A autoridade policial, após a entrada em vigor da nova lei em 5 de julho, poderá conceder fiança aos criminosos nas infrações penais cuja pena máxima de prisão não seja superior a quatro anos, não se exigindo mais que a conduta seja punível com pena de detenção, como previa o modificado artigo 322 do Código de Processo Penal.
Para o advogado criminalista Michel Durans, no dispositivo revogado, somente era possível a concessão da fiança pela autoridade policial nas infrações puníveis com detenção, que agora passa a permitir também nos crimes puníveis com reclusão. Na redação do artigo 322 da nova lei, “a autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a quatro anos e, nos demais casos, a fiança será requerida ao juiz, que decidirá em 48 horas”.
Com a nova legislação aumenta o rol das infrações penais passíveis de concessão da liberdade provisória mediante fiança, arbitrada pelo delegado de polícia, sem qualquer análise do promotor de justiça e do juiz em casos de prisões em flagrante ratificadas. (Diário do Pará)


Postado Por Dc. Alair Alcântara


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