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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Estudo XIII - O NASCIMENTO DE JESUS



Após tantos anos de espera, o Messias nasceu. De várias maneiras, o povo reagiu a esse acontecimento que revelou tão clara a graça e a misericórdia de Deus à humanidade.
Apesar de não ter sido captado pelo mundo em geral, o nascimento de Jesus não foi totalmente ignorado. Os sábios do oriente, Herodes, Simeão e Ana estavam entre os que prestaram atenção ao nascimento dessa Criança. Suas diferentes reações diante do Enviado de Deus refletem as respostas que cada um de nós dá diante da Encarnação da graça de Deus.
Ao vir á Terra, Jesus assumiu a forma humana, unindo-a com Sua divindade para que pudéssemos ser salvos.
Leia sobre as circunstâncias que conduziram José e Maria até Belém (Luc.2:1-7).
José e Maria realizaram a cansativa viagem pra Belém, onde não havia nem um lugar disponível para recebe-los, a não ser um humilde lugar para alojar animais.
Nascia assim a esperança de libertação do pecado e sua condenação.
O Verbo se fez carne- João, que escreveu seu evangelho e suas epístolas pelo menos uns 30 anos após os demais autores no Novo Testamento, enfrentou um problema novo. Muitas pessoas de sua época passaram a questionar: Quem era Jesus? O evangelho de João foi escrito para mostrar evidências de que Jesus era o Messias, um membro da Trindade, um Ser divino-humano. João fundamenta sua evidência no fato de que ele e outros foram testemunhas oculares dos acontecimentos que ele descreve (João 1:1-4).
A declaração mais importante de João acerca da obra do Messias é, entretanto, João 1:12.
Esse é o processo da “nova criação” a que se refere Paulo (ver Efésios, I e II Cor.5:17). Começa com o novo nascimento e prossegue com a obra intercessória de Jesus no santuário celestial e com a atividade do Espírito Santo na vida individual da pessoa e na igreja em geral.
Porque José e Maria foram a Jerusalém? (Luc.2:22-24).
Lucas 2:25-27,36 e 37 - Lucas deixa claro que o encontro de Simeão e Ana com Jesus não foi simples coincidência. Eram pessoas que aceitaram a direção do Espírito Santo durante toda sua vida.
Pouco sabemos a respeito de Ana, mas o que Lucas nos informa sobre ela é muito importante. Primeiro, era uma viúva. Portanto, da mesma forma que os pastores, pertencia ao grupo de desprezados pela sociedade. Mas sua situação não importava para Deus, que confiou a ela a super-importante mensagem do evangelho. Sendo viúva e pertencendo a uma baixa classe social, Ana conhecia bem o sofrimento. Mas isso não a tornava uma pessoa amargurada ou ressentida. Em segundo lugar, Ana era idosa. Mas nunca perdera a esperança.
Com o passar do tempo, perdemos a força e a energia. Mas o pior é que, com a idade e o sofrimento, nosso idealismo e otimismo podem ser transformados em desespero cínico e tornamos resignados em até satisfeitos “com a situação, assim mesmo...
Como, então, foi Ana capaz de conservar viva a sua fé? Ela adorava a Deus em todas as oportunidades. Jamais deixava de orar. A esperança de Ana era um como um raio brilhante porque escolheu não interromper sua ligação com a Fonte de toda esperança.
Mateus informa a respeito da visita dos sábios do Oriente (Mat.2:1-12). Quem eram esses misteriosos homens? Com que objetivo vieram visitar o recém-nascido Rei dos Judeus. Alguns estudiosos crêem que os magos vieram da Pérsia. Eram pesquisadores da verdade, homens íntegros e estudavam a filosofia, medicina e ciências naturais, em sua terra. Provavelmente, eram também astrônomos, pois aos estudarem o céu estrelado, procurando sondar os mistérios ocultos em seus luminosos caminhos, viram a glória do Criador. Buscando mais claro entendimento, voltaram-se para as Escrituras dos hebreus. Guardados como tesouro, havia em sua própria terra, escritos proféticos, que prediziam a vinda de um mestre divino. Balaão pertencia aos magos, conquanto fosse em tempos profeta de Deus; pelo Espírito Santo predissera a prosperidade de Israel, e o aparecimento do Messias.
Como Deus recompensou a fidelidade dos sábios que forma ao encontro de Cristo? (Mat.2:9-12).
Quão surpresos o magos devem ter ficado ao perceberem que Jerusalém parecia desinformada a respeito do grande acontecimento.
Leia sobre a reação de Herodes ao receber a notícia do nascimento de Jesus (Mat.2:3-8 e 16).
Herodes foi o único governante da Palestina que foi capaz de mantê-la em paz. Sendo um apaixonado por construções, chegou a reconstruir o templo de Jerusalém. Certa vez, perdoou o povo de pagar impostos. E, durante a fome ocorrida no ano 25 a.C., ele vendeu parte dos seus tesouros para comprar comida para o povo faminto.
Mas Herodes queria continuar no trono. Sua reação não surpreende a ninguém que soubesse da fama que o acompanhava de mandar matar qualquer pessoa suspeita de traição. Isso ele fez com sua mulher, sua sogra e com três de seus filhos.
Com a idade de 70 anos, sentia a morte por perto, por isso mandou matar todas as pessoas importantes de Jerusalém. Fazendo isso, cria que, por não ter concorrente, seria a pessoa mais pranteada de Jerusalém ao morrer.
Bem, mas a “Encarnação da Graça” se completou. Enquanto todo o Céu se rejubilava, poucos na Terra estavam preparados para esse acontecimento. Orgulho, egoísmo, e falta de interesse fizeram com que essas pessoas perdessem as alegrias do nascimento do Salvador.
Mas Deus não deixou de ter fiéis que aguardavam ansiosos a chegada do Messias. Assim como a maioria não estava preparada para a primeira vinda, muitos não estarão prontos para a segunda vinda de Jesus. Hoje também, Deus está procurando pessoas que demonstrem gratidão, alegria e desejo de partilhar a mensagem da salvação com as demais. Não há maior revelação da graça de Deus á humanidade do que a encarnação de Jesus Cristo.



Reproduzido Por: Dc. Alair Alcantara


Liberdade


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