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sábado, 5 de setembro de 2009

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL

Foto do último dia da Festa dos 98 anos da Assembleia de Deus, Belém PA - 2009.

A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo, é para que semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão.

No cumprimento a esta missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista, os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, do mesmo ensino recebidos da Palavra de Deus no Brasil, publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado através deste Site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem.

À Missão Nacional, Internacional e Igrejas.

LIÇÃO 10

Os FALSOS PROFETAS

"Acautelai-vos, porem, dos falsos profetas, que vem ate v6s vestidos como ovelhas, mas interiormente São lobos devoradores" (Mt 7.15).

VERDADE PRÁTICA: Conhecer a Palavra de Deus e praticá-la todos os dias nos tornará aptos a identificar as falsas doutrinas, bem como identificar os falsos profetas.

HINOS SUGERIDOS: 46, 96, 545.

LEITURA BIBLICA:

1 João 4.1-6

1 - Amados, não creiais em todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profe­tas se tem levantado no mundo.

2 - Nisto conhecereis o Espírito de Deus: todo o espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne e de Deus.

3 - e todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não e de Deus; mas este e o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que ha de vir, e eis que está já no mundo.

4 - Filhinhos, sois de Deus, e já os tendes vencido, porque maior e o que esta em vos do que o que esta no mundo.

5 - Do mundo são; por isso, falam do mundo, e o mundo os ouve.

6 - Nos somos de Deus; aquele que conhece a Deus ouve-nos; aquele que não e de Deus não nos ouve. Nisto conhecemos nós o espírito da verdade e o espírito do erro.

INTRODUÇÃO

Sempre houve no meio do povo de Deus impostores, que falavam falsa­ mente em nome do Senhor, isto e, aqui­ 10 que o Eterno não falara, conduzindo o povo incauto ao erro. Este assunto e tão atual como o foi nos tempos de Jeremias Jr 14.14; 23.25; 28.15), de Jesus (Mt 7.1 5) e dos apóstolos (At 13.6; 20.30; 2 Pe 2.1; 1 Jo 4.1). Que 0 Senhor, por sua misericórdia, levante homens e mulheres aptos a defender a Igreja contra os falsos profetas desses últimos dias (Mt 24.11,24; 2 Pe 2.1).

I. CONCEITOS

1. Profeta. Na Bíblia, 0 termo profeta designa aquele que e chamado por Deus para transmitir a mensagem divina ao povo Jr 1.5,9; Ez 2.1-7; Dt 18.18). Em outras palavras, os autênticos profetas são porta-vozes de Deus; o próprio Senhor os chama "meus profetas" (SI 105.15; Jr 7.25). Sua responsabilidade e de grande peso (Ez 2.1-7; 3.10,11), uma vez que eles são, na verdade, "homens de Deus", conforme esta dito onze vezes em 1 Reis 4. Estes servos de Deus transmitem a Sua vontade e seus desígnios, alem de desvendar o futuro segundo a inspiração do Espírito Santo. Todavia, a própria Palavra de Deus nos orienta que devemos nos acautelar dos falsos profetas (Mt 7.1 5).

2. Profecia. A profecia, tanto no Antigo como no Novo Testamento, e primeiramente declarativa e, depois, preditiva. A profecia preditiva revela­ nos o plano divino em relação a Israel, a Igreja, aos gentios e a plena chegada do Reino de Deus. A maior parte das profecias, porem, e declarativa, pois e constituída de exortação, admoestação, encorajamento, promessa, advertência,julgamento, consolo. Em o Novo Testamento, a profecia e um meio divino de orientar, exortar e edificar a igreja (1 Co 14.3,4).

a) Aspectos da atividade profética. A profecia pode ser vista na Bíblia como um ministério permanente recebido de Deus (2 Rs 17.13;Jr 7.25; Lc 16.16; Hb 1.1); um dom ministerial na igreja (Ef 4.11-13; 3.5); e um dom espiritual na congregação (At 2.1 7,18; 1 Co 12.10; 14.1-4). o "dom de profecia" e uma capacitação sobrenatural do Espírito Santo concedida para transmitir a mensagem divina.

b) A profecia como dom ministe­rial em o Novo Testamento. A profecia como ministério profético não e uma pregação comum; e uma mensagem vinda diretamente do Espírito Santo. A pregação habitual, no entanto, e preparada antecipadamente (1 Tm 5.1 7). Como precisamos deste dom hoje na igreja! Ver Provérbios 29.18; Atos 15.32.

O profeta e um arauto da santida­de de Deus; sua missão e expor com unção os padrões da santidade divina para o povo. o seu espírito ferve com santo zelo para anunciar a santidade de Deus e de tudo o que é dEle! o profeta de Deus faz os santos regozijarem-se no Senhor, mas também faz o ímpio estremecer e considerar 0 seu mau caminho. Ver Atos 24.24,50.

c) a dom de profecia (l Co 12.10; 14.3,31). A profecia e o principal dom espiritual porque edifica a congregação (1 Co 14.4). Alem disso, a profecia é um "sinal" para a igreja, enquanto as línguas são um "sinal" para os infiéis (1 Co 14.22).

d) A natureza da profecia. Deve­ mos discernir a "profecia da Escritura", a qual e inerrante (2 Pe 1.20), da pro­fecia da Igreja; esta deve ser julgada e só então acatada (1 Co 14.29). A manifestação do dom de profecia durante o culto deve ter limite. "Falem dois ou três profetas" (1 Co 14.29). Isto e, a maior parte do tempo do culto tem de ser destinada a exposição da Palavra de Deus, porque sendo esta soberana jamais poderá ser substituída pelo dom de profecia.

II. A FALSA PROFECIA

Atualmente, observamos di­ versas pessoas correndo de igreja em igreja em busca de "profecias" e de "revelações". Tais "crentes", na verdade, querem respostas para seus problemas pessoais (2 Tm 4.3). Como já vimos em 1 Coríntios 14.3, o propósito divino da profecia e consolar, exortar e edificar. Qualquer profecia que fuja a este propósito não procede de Deus e jamais se cumprira (Dt 18.22).

1. Julgando as profecias pela Palavra. A profecia na igreja necessita ser julgada (1 Co 14.29), mas quais os parâmetros para 0 seu julgamento? A resposta e a própria Palavra de Deus, que é nosso modelo áureo e referencia plena de fé; o guia da nossa vida, do nosso culto ao Senhor, e do nosso desempenho no seu trabalho (2 Tm 3.16,17). Qualquer profecia na igreja que entre em conflito com os ensinamentos e doutrinas bíblicas não pode vir de Deus.

Os falsos mestres e profetas, como nos tempos do Antigo Tes­tamento, enganam o povo, porque são emissários do Diabo Jo 8.44). Todavia, a Bíblia declara: "Nenhuma mentira vem da verdade" (1 Jo 2.21). o crente fiel, que sempre ora e lê a Palavra de Deus, com para aquilo que ouve com o que esta escrito na Escritura, a fim de comprovar a veracidade das profecias enunciadas na igreja.

2. Julgando o falso profeta pelos frutos. Jesus Cristo nos ad­verte a respeito de falsos profetas que se infiltram no meio do povo de Deus. Apesar da aparência de piedade, não passam de agentes de Satanás; sua missão: corromper a fé dos salvos e destruir a unidade da Igreja (Mt 7.15-23). Muitos de­les operam sinais e prodígios (Mt 24.24), mas tudo isto fazem sob a eficácia de Satanás (2 Ts 2.9,10). Como identificá-Ios? Como saber se estão em nosso meio? A resposta é: conhecendo a Palavra de Deus e tendo o discernimento pelo Espírito Santo. Além disso, os seus frutos são uma irrefutável evidência de sua mentira e falsidade (GI 5.22,23). A árvore má não pode dar frutos bons (Mt 7.16-20).

III. ENSINOS FALSOS

Uma característica dos falsos mestres e ensinar 0 que as pessoas querem ouvir independentemente se estão erradas ou não Jr 5.31; 1 Rs 22.12-14). Deus age de forma diferente para conosco. Ele fala, não o que gostamos de ouvir, mas o que precisamos ouvir, e corrige-nos sempre quando estamos errados porque nos ama (Hb 12.4-13).

1. A busca do ser humano pela prosperidade. Desde o princi­pio, o ser humano luta para adquirir e acumular riquezas, geralmente, de modo ilícito. Atualmente, esta busca tornou-se uma alucinação. A crise econômica mundial, o anseio por manter-se a salvo da miséria, o incentivo da mídia por um consumismo cada vez mais exacerbado e as incertezas do amanha, formam um ambiente ideal para o surgimento de falsas doutrinas e profecias. o povo não se satisfaz com o que o Senhor garante aos seus filhos (Mt 6.25-33; Pv 30.8,9), mas deseja riquezas que, muitas vezes, são vistas como bênçãos divinas. A Bíblia adverte-nos contra essa busca insensata pelos bens e contra os que a encorajam mediante os seus ensinos (1 Tm 6.6­ 11, 17-19; SI 62.10).

2. O menosprezo da gloria de Cristo. Os vv.1-3 da "Leitura Bíblica em Classe" são, em primeiro plano, uma refutação ao gnosticis­mo, um falso credo que negava a divindade de Cristo nos primeiros séculos da Igreja. Os ensinos dos gnósticos negam o sofrimento de Jesus e o valor de seu sacrifício na cruz para expiação dos pecados e salvação dos pecadores. (1 Pe 2.21­ 24; Rm 5.5-9; 2 Co 5.21).

O sofrimento de Cristo na cruz e sua morte seqüencial são dois elementos que comprovam a sua humanidade. Este mesmo Jesus ressuscitou em corpo glorioso e entrou onde estavam os discípulos reunidos a portas fechadas. Os discípulos que tocaram nEle após sua ressurreição viram-no ser assunto aos céus, e os anjos que ali estavam, afirmaram que o Senhor que ascendera aos céus, de lá voltará (At 1.10,11).

Hoje, muitos falsos profetas tentam afastar a Igreja do seu alvo descrito nas Escrituras, mediante a pregação de um evangelho fácil, sem renuncia, sem compromisso, sem santidade; um evangelho que apregoa apenas o apego pelos bens materiais. Assim como um marketing empresarial, tal evangelho emprega a mídia audiovisual com o objetivo de manipular as emoções do homem.

CONCLUSÃO

Deus sempre advertiu seus ser­ vos contra os falsos profetas. Portanto, devemos estar prevenidos contra todo e qualquer ensino ou profecia que não esteja em consonância com a Palavra de Deus, sabendo que o fim desses promotores da maldade, que intentam desviar o povo de Deus, e perecer em sua própria corrupção (2 Pe 2.1-22).

Revista Trimestral; “Lições Bíblicas”, Comentarista: ELIEZER DE LIRA E SILVA, 3º Trimestre, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ - 2009.







http://costa-transformando.blogspot.com/2009/09/escola-biblica-dominical.html

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