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segunda-feira, 15 de março de 2010

Estudo XII - A GUERRA CRISTÃ



“Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes”. (Efés. 6:12)
A Bíblia começa com duas grandes histórias. No começo, Deus criou um mundo perfeito, colocando Adão e Eva para cuidar dele. Na segunda, Satanás levou Adão e Eva à rebelião contra Deus. A Bíblia também proclama duas grandes histórias de boas-novas. Na primeira, Deus envia Seu Filho á Terra para morrer pelos pecados do mundo e reconciliar consigo mesmo a humanidade caída (2 Cor. 5:14-18). Na segunda parte das boas-novas, Deus criará o novo Céu e a nova Terra como lar dos santos (João 14:1-3).
A Palavra inspirada localiza os perigos e o progresso da grande guerra entre Cristo e Satanás, uma guerra na qual todos nós estamos envolvidos.
Finalmente...a guerra
Paulo começou sua carta aos efésios com ações de graça por “toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais”, e então a concluiu com a referencia a uma guerra (Efés. 6:10-12) que começou no céu (Apocalipse 12:7). A história dessa guerra é o grande conflito entre Cristo e Satanás, que agora está sendo travado entre as forças do mal e o povo de Deus.
De agora em diante os crentes têm um inimigo astuto a combater e uma guerra a vencer contra as ciladas do diabo.
“Com plena certeza de fé, podemos esperar que Ele unirá Sua onipotência aos esforços de instrumentos humanos, para glória de Seu nome. Revestidos com as armas de Sua justiça podemos obter a vitória sobre todo inimigo”. (Profetas e Reis pág. 111) As ciladas do diabo (Efés. 6:11)
A descrição que Paulo faz da guerra espiritual começa com uma advertência geral para estar em guarda contra as ciladas do diabo.
Quais são as ciladas do diabo? Ele nem sempre ou não necessariamente ataca os crentes da maneira mais obvia e maligna. Freqüentemente seus modos são sutis, e suas atrações podem aparentemente apoiar motivos mais elevados e nobres.
Em seu livro, The Screwtape Letters, C.S. Lewis apresenta uma séria de cartas imaginárias que Screwtape, um idoso demônio, escreve a um aprendiz inexperiente na arte hábil de fazer tropeçar os santos. Por exemplo, quando João está orando por sua mãe que sofre de reumatismo, Screwtape aconselha o aprendiz a não fazer João perder a fé na oração. Em vez disso, João deveria ser encorajado a orar continuamente; enquanto isso a atenção de João deveria ser desviada da necessidade de massagear as articulações doloridas de sua mãe.
Em outra carta Screwtape sugere que os cristãos devem ser encorajados a se preocupar e se envolver com assuntos graves e sombrios a fim de desviar a atenção de problemas reais e imediatos. O objetivo do jogo, diz Screwtape, “é faze-los ficar correndo com extintores de incêndio sempre que houver um dilúvio”. (pág. 128 e 129)
Leia quais são alguns dos métodos de trabalho de Satanás (Jó 2:9; Zacarias 3:1; Lucas 22:3; Marcos 4:15 e 2 Pedro 3:4).
O inimigo que enfrentamos
Como Paulo descreve o inimigo que enfrentamos? (Efés. 6:12)
Primeiro, nosso maior inimigo não é “carne e sangue”, isto é, não é humano. Egoísmo, orgulho e hostilidade anticristã são algumas das forças que os cristãos têm que combater, mas existem poderes cósmicos maiores do que estes em operação para desfazer nossa relação com Deus.
Segundo, nossos inimigos são descritos como “principados e potestades”. A descrição é assustadora mas real, indicando forças sobre-humanas, demoníacas que combatem para obter nossa submissão em oposição a Deus. A quem vamos pertencer? A Satanás ou a Deus?
Satanás é nosso adversário. Sendo um inimigo implacável e perigoso, ele é um guerreiro maligno; ele é acusador; guerreia contra a Igreja remanescente de Deus; persegue os santos; pode aparecer como anjo de luz (2 Coríntios 11:14), e, no fim desta época, levará todos os que se opuserem a Deus à batalha final para subverter o Seu governo (2 Tessalonicenses 2:4-10). É contra esse ser sobre-humano e seu exército de anjos caídos que os cristãos devem guerrear em batalha intensa e contínua.
“Sede fortalecidos...na força do Seu poder” (Efés. 6:10)
Paulo conhecia a realidade da guerra e da determinação do inimigo para nos afastar de Deus (Luc. 22:31,32). A força para combater o inimigo não pode vir de dentro de nós, mas de Jesus (João 15:5).
Na batalha espiritual, os cristãos enfrentam constantemente uma dupla tentação. Primeira: São tão confiantes em si mesmos que acham que podem administrar o mal sem ajuda. Segunda: Acham-se tão indiferentes que ignoram a realidade das forças do mal voltadas contra eles. O poder que criou o mundo, que esmagou Satanás na cruz- só nesse poder podemos encontrar a vitória sobre ele. A provisão divina é que afirmemos: “Conosco está o Senhor, nosso Deus, para nos ajudar e para guerrear nossas guerras”(2 Crônicas 32:8).
Vistam-se...fiquem firmes (Efés. 6:11)
Por nós mesmos, não temos nem força de vontade nem resistência para enfrentar o diabo. Por natureza, somos pecadores (Rom. 3:23).
Embora Cristo haja derrotado Satanás na cruz e nos dê essa vitória quando O aceitamos pela fé como nosso Redentor, nossa nova vida não está livre de perigos.
É com Sua armadura que Deus nos envia para a batalha “contra as forças espirituais do mal” (Efés. 6:12). Ela é mais do que adequada para enfrentarmos os ardis de Satanás.
Vestir-nos é uma ordem para usar algo que não se origina em nós. Qualquer coisa que tenha origem em nós será totalmente insuficiente para enfrentarmos o inimigo. Vestir-se também indica a idéia de permanência. O cristão não pode viver sequer um momento sem a armadura de Deus.
“O inimigo usará todo argumento, toda frustração, para enganar a pessoa; e a fim de conquistar a coroa da vida, devemos fazer fervorosos e perseverantes esforços. Jamais devemos descuidar de nossa armadura nem deixar o campo da batalha enquanto não conseguirmos a vitória, e pudermos cantar triunfo em nosso Redentor.
Se continuarmos mantendo nossos olhos fixos no Autor e Consumador de nossa fé, seremos salvos. Mas nossas afeições devem ser postas nas coisas do alto, não nas coisas da Terra...Enquanto assim vivemos em comunhão com o Céu, Satanás lançará sua rede em vão”. (Minha Consagração Hoje, pág. 105).




Reproduzido Por: Dc. Alair Alcântara



Liberdade





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