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terça-feira, 9 de março de 2010

Estudo IX - VIVENDO A NOVA VIDA



“Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, vos perdoou” (Efés. 4:32).
A apresentação de Paulo sobre as implicações práticas da unidade cristã começou com um chamado aos cristãos, tanto judeus como gentios, para que andassem “de modo digno da vocação a que foram chamados” (Efés. 4:1). Essa caminhada impõe várias demandas sobre nós. A primeira é a preservação da unidade do corpo de Cristo em meio à diversidade. A segunda, (este estudo), requer que andemos em um novo caminho, decisivo para manter a unidade sobre a qual Paulo fala.
Esse novo caminho não é uma modificação ou melhoria do antigo. É uma transformação radical que rejeita os valores antigos e adota um estilo de vida totalmente novo. É uma mudança de Senhor: de Satanás para Cristo.
Despojando-se do velho homem- (Efés. 4:17-22)
A vida cristã começa com um claro rompimento com o passado, e Paulo apelou aos efésios para que não mais andassem “como os gentios”.
Em sua descrição aos efésios, Paulo usa palavras como escuridão, ignorância e cegueira, coisas que os levaram à decadência moral. Por causa do pecado, a mente deles não podia compreender as verdades espirituais. Como resultado, sua vida era desperdiçada na inútil busca de Deus em si mesmos, nos ídolos desprezíveis ou na vã filosofia. Eles se perdiam em ensinos fantasiosos e viviam na escuridão espiritual. Sua sensibilidade moral estava tão comprometida que não podiam fazer distinção entre o bem e o mal. Os prazeres do corpo, comportamento particularmente imoral e contrário aos padrões, haviam se tornado seu passatempo favorito.
Revestindo-se do novo homem (Romanos 12:1-2; Efés. 4:20-24)
Quando aceitam a Cristo, os crentes abandonam o antigo estilo de vida dos gentios. Mas ainda não é suficiente. O cristianismo não é uma religião de negação. Espera-se que o crente se erga a um plano mais elevado de vida moral e espiritual.
Como os crentes devem ter a mente renovada? (Romanos 12:2; 1 Coríntios 2:9-16; Filipenses 4:8,9)
Viver a nova vida (Efés. 4:25-29)
O apóstolo não é um teórico afastado da realidade. Ele esboça quatro imperativos da nova vida, simples mas vitais para manter bons relacionamentos:
1-) Deixe a mentira; fale a verdade.
2-) Irai-vos e não pequeis – não dê ao diabo a oportunidade de usar a ira para destruir a unidade e o relacionamento.
3-) Não furte mais; antes trabalhe – trabalho honesto, vida desinteressada, generosidade e defesa dos direitos dos outros são marcos da nova vida em Cristo.
4-) Guarde sua língua, seja edificante no que fala – a fala do cristão deve edificar e construir.
Não entristeçais o Espírito de Deus (Efés. 4:30)
A Igreja de Éfeso teve início quando o apóstolo impôs as mãos sobre os crentes para receberem o Espírito Santo (Atos 19:1-7). Não é de admirar que Paulo fale tanto sobre o Espírito Santo nesta epístola – pelo menos doze vezes.
Leia o que Paulo diz sobre o que o Espírito na carta aos efésios (Efés. 2:18; Efés. 3:16; Efés. 5:9 e Efés. 6:17).
Paulo dava grande importância ao papel do Espírito Santo na vida do crente e na congregação. Vem daí seu conselho: Não entristeçais o Espírito Santo. Essa declaração revela que o Espírito não é simplesmente um poder Divino, mas uma Pessoa ativa da Divindade, sensível aos relacionamentos. Entristecer o Espírito Santo é equivalente a entristecer o Pai e o Filho.
Sede imitadores de Deus (Efés. 4:31,32 até Efés. 5:1)
A ordem de Paulo para os salvos que agora que agora vivem como um corpo unido de judeus e gentios é que andem na nova vida. Essa nova vida envolvem muitos verbos: abandonar, adotar, perseverar e não entristecer o Espírito.
Quando pai e filho têm um relacionamento íntimo e próximo, passando tempo um com o outro e compartilhando as atividades da vida, freqüentemente o filho tende a ser como o pai. Assim, quanto mais tempo passamos com Deus em oração, meditação e estudo, mais semelhantes a Ele podemos nos tornar.
“A aquisição de membros que não foram renovados no coração e reformados na vida é uma fonte de fraqueza para a igreja. Esse fato é muitas vezes passado por alto. Alguns pastores e igrejas acham-se tão desejosos de assegurar um aumento de membros, que não dão testemunho fiel contra hábitos e costumes não cristãos” (Testemunhos para a Igreja, Vol. 5 pag. 731)




Reproduzudo Por: Dc. Alair Alcântara



Liberdade



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