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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Estudo VIII - O SALVADOR UNIVERSAL




Quando Jesus foi ao templo, ficou irado ao encontrar um sistema exclusivo que barrava a muitos de participar da adoração. Jesus não permitiu o comércio nos átrios do templo, pois isso comprometia o caráter sagrado do culto.
Quando Jesus esteve na Terra, Israel havia perdido a noção do plano de Deus em relação ao templo e seus serviços (cultos). Uma posição de elitismo religioso havia tomado o lugar da missão de Israel que era “ a luz para os gentios” (Isa.49:6).
Tudo o que acontecia no templo devia ensinar o plano da salvação aos que não conheciam a Deus. E os israelitas deveriam partilhar suas experiências com relação ao amor de Deus e Sua graça. A natureza de Deus, de receber a todos, é evidenciada pelas bênçãos derramadas sobre os “estrangeiros” que participavam do culto. A participação nos serviços do templo era uma forma de incluir a todos.
Muitos desejavam separar e dividir. Mas Deus desejava que Seu templo fosse um lugar onde, judeus e gentios adorassem juntos. No templo de Jerusalém havia apenas uma baixa parede divisória entre o pátio exterior e as outras dependências do sagrado edifício. Viam-se nessa parede inscrições em diferentes línguas, declarando que ninguém, a não ser judeus, podia ultrapassar esses limites.
Qual era a situação do templo, antes da purificação efetuada por Jesus? (Mat.21:12 e 13).
As autoridades do templo apoiavam essas atividades. Primeiro, porque os adoradores que vinham de longe tinham dificuldade para transportar seus sacrifícios. Segundo, essas autoridades obtinham lucros enormes.
Através da voz profética (Miq.6:6-8; Sal.40:6-8), Deus havia advertido Seu povo contra a mera multiplicação de sacrifícios. Os sacrifícios deveriam ser uma demonstração do arrependimento que estava no coração. Numerosas eram as cerimônias exigidas do povo, sem a devida instrução quanto ao sentido das mesmas.
A necessidade de Jesus purificar o templo, perto do final do Seu ministério terrestre, é surpreendente quando nos lembramos de que Ele o havia purificado no início do Seu ministério (João 2:12-22).
Leia Jer.7:1-11. As palavras de Jeremias eram apropriadas para as circunstâncias dos dias de Jesus. O perigo de corromper o culto a Deus tem sido uma constante, através dos tempos. Da mesma forma que nos dias de Jeremias e de Jesus, podemos cair na prática da adoração destituída do Espírito e do poder de Deus. Unicamente através do relacionamento íntimo com Jesus Cristo é que nosso culto irá brotar no coração.
Jesus dirigiu Sua ira contra as pessoas quem, por sua influência, estavam atrapalhando os que desejavam adorar a Deus (Mat.21:13). Jesus estava desmascarando o uso que faziam da casa de Deus para aumentar seus lucros pessoais.
Como os sacerdotes e escribas tentaram escapar da ira de Jesus? (Mat.21:16). A percepção das obras de Deus estava tão distorcida que o louvor a Deus foi encarado com indignação pelos sacerdotes e escribas. Dessa forma, continuaram a justificar seus atos profanos.
Para entender melhor as atitudes de Jesus, Sua missão como o Salvador de todo o mundo, note o contraste entre Ele e Jonas, a única pessoa do Antigo Testamento que foi chamada para ser um missionário entre os não-judeus.
Jonas teve dois problemas: 1) creu que Deus era misericordioso demais, e 2) não gostava do povo a quem devia pregar. Jonas foi um bom evangelista, o problema foi que ele não entendeu a importância de salvar o povo a quem foi enviado. Compare com a atitude de Jesus (João 8:12).
Como as crianças cumpriram a profecia citada por Jesus? (Mat.21:16).
Como o templo, depois de purificado e restaurado, passou a revelar o objetivo original de Deus? (Oséias 6:6)
O profeta Oséias estabelece adequadamente como Deus deseja que Seu povo O adore. Com a purificação do templo, Jesus mostrou que simples oferta ritualística de sacrifícios não estava nos planos de Deus. Jesus mostrou o que significa misericórdia e compaixão, os verdadeiros objetivos do culto. A ordem é essencial no exercício da adoração, mas se a estrutura não facilitar o acesso direto de Deus ao coração humano, seu propósito fundamental foi perdido.
Nosso alvo no culto deveria ser sempre exaltar a Jesus Cristo como o Salvador do mundo, e criar uma tal atmosfera de abertura que fizesse de nossas igrejas “casa de oração para todos os povos”. 



Reproduzido Por: Dc. Alair Alcantara




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