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quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Banco do Brasil eleva lucro, crédito e retoma liderança em ativos

Economia


Banco do Brasil eleva lucro, crédito e retoma liderança em ativos

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O forte crescimento do crédito e do lucro marcaram o resultado do no segundo trimestre do Banco do Brasil, que ainda fechou o período superando o Itaú Unibanco na liderança no ranking bancário nacional por ativos.

O banco estatal fechou o segundo período de 2009 com lucro líquido de 2,348 bilhões de reais, um crescimento de 42,8 por cento na comparação com igual período do ano passado. O número inclui o efeito de eventos não recorrentes, como a receita de 1,4 bilhão de reais com a venda de parte das ações que o grupo detinha na administradora de cartões VisaNet.

O lucro recorrente do BB entre abril e junho foi de 1,727 bilhão de reais, um avanço de 18 por cento na comparação anual. A previsão média de sete analistas consultados pela Reuters apontava lucro recorrente de 1,501 bilhão de reais.

Resultado da combinação de crescimento do crédito com a consolidação de bancos estaduais comprados recentemente, como Besc (Santa Catarina), BEP (Piaui) e Nossa Caixa (São Paulo), o BB encerrou o primeiro semestre com 598,839 bilhões de reais em ativos, um incremento de 43,9 por cento em 12 meses, o que o levou a retomar a liderança do setor bancário no país.

O Itaú Unibanco, que havia assumido a liderança ao emergir de uma fusão em novembro de 2008, reportou na terça-feira que seus ativos no final do primeiro semestre somavam 596,38 bilhões de reais.

No final de junho, a carteira de crédito do banco estatal somava 252,485 bilhões de reais, o que representa um avanço de 32,8 por cento ante os 190,082 bilhões de reais no final do primeiro semestre do ano passado.

O avanço foi puxado pelos empréstimos à pessoa física, que deram um salto de 69 por cento em 12 meses, para 68,47 bilhões de reais, com impulso do consignado, cujo montante disparou 110,7 por cento. Com isso, a carteira de varejo do banco pela primeira vez superou a do agronegócio, que cresceu apenas 9,7 por cento e chegou a 67,6 bilhões de reais.

Em meio à forte expansão do crédito, a inadimplência da carteira, que considera operações vencidas em prazo superior a 90 dias, subiu 2,5 por cento para 3,3 por cento em doze meses.

Com isso, a provisão para perdas esperadas com calotes cresceu 27,3 por cento sobre março e 88 por cento ante junho de 2008, para 3,172 bilhões de reais.

A rentabilidade sobre patrimônio líquido recorrente no trimestre foi de 23,7 por cento, ante índice de 24,6 por cento registrada no segundo quarto do ano passado.

(Por Aluísio Alves)


Fonte: Reuters







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