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terça-feira, 2 de junho de 2009

Bolsa começa o mês em alta e dólar cai

Economia

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bovespa terminou a segunda-feira no maior patamar desde 1º de setembro

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São Paulo – Junho teve início positivo para a Bovespa e as demais bolsas globais. Uma leva de indicadores sinalizando recuperação da atividade espalhou bom humor entre os investidores, desde a Ásia, Europa e Américas, garantindo ao Ibovespa chegar mais perto dos 55 mil pontos durante a sessão, fechando ontem em alta de 2,42%. Vale e siderúrgicas foram privilegiadas nas compras, levando o índice ao maior nível desde o início de setembro do ano passado. Já o dólar segue no sentido oposto e ontem passou pela sétima queda consecutiva, fechando a R$ 1,953 (-0,86%) - menor valor em oito meses, desde 1º de outubro de 2008 (de R$ 1,918).

A Bovespa terminou a segunda-feira aos 54.486,29 pontos, maior patamar desde os 55.162,10 pontos de 1º de setembro de 2008. Na mínima do dia, registrou os 53.202 pontos (+0,01%) e, na máxima, os 54.857 pontos (+3,12%). No ano até hoje, o índice acumula ganhos de 45,10%. O giro financeiro totalizou R$ 5,988 bilhões.

O dia começou com dois índices de gerentes de compra (PMI) sobre a atividade industrial na China. Ambos favoráveis. O oficial, divulgado pela Federação Chinesa de Logística e Compras ficou em 53,1 em maio, acima de 50 pelo terceiro mês consecutivo, embora tenha mostrado ligeiro recuo ante abril (53,5). Já o PMI CLSA China, compilado pela empresa britânica de pesquisa Markit Group, subiu para 51,2 em maio, de 50,1 em abril, no segundo mês seguido em que ficou acima de 50. Um dado acima de 50 indica expansão da atividade.

No Brasil, a alta das commodities diante da percepção de recuperação do consumo empurrou os papéis da Bovespa, em especial Vale e siderúrgicas. Vale ON terminou em +4,94%, Vale PNA, em +3,97%, Gerdau PN, +4,32%, Metalúrgica Gerdau PN, +6,28%, Usiminas PNA, +3,19%, e CSN ON, +4,02%. Os metais fecharam em alta.

Ontem, o dólar no mercado doméstico sustentou-se abaixo de R$ 2,00, oscilando entre mínima de R$ 1,940 (-1,47%) e a máxima registrada no fechamento. O pronto no balcão encerrou cotado a R$ 1,953 (-0,86%) - menor valor em oito meses, desde 1º de outubro de 2008 (de R$ 1,918). Na BM&F, a moeda norte-americana terminou a R$ 1,9535 (-0,84%).

No mercado de câmbio, durante à tarde, quando o dólar spot atingiu o piso intraday de R$ 1,940 às 15h11, o Banco Central realizou o leilão diário de compra, em que fixou a taxa de corte em R$ 1,9435 – valor pouco acima da taxa do pronto naquele momento. (AE)








http://www.gazetadosul.com.br/default.php?arquivo=_noticia.php&intIdConteudo=114226&intIdEdicao=1795

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