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domingo, 22 de fevereiro de 2009

Oscar confronta Hollywood com independente Ângela Corrêa Do Diário do Grande ABC

Com exceção do perfil do apresentador, pouca coisa mudou na 81ª edição do Oscar, cuja cerimônia será realizada neste domingo em Los Angeles, a partir das 22h (horário de Brasília). Em lugar de comediantes como Billy Crystal e Steve Martin, a festa da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas será ancorada pelo galã australiano Hugh Jackman.

De resto, a fórmula da principal premiação do cinemão não apresenta surpresas, inclusive entre os candidatos a uma estatueta (veja lista principal na página 6). Dentre as fórmulas de sempre entre os indicados na principal categoria, estão a saga romântica (O Curioso Caso de Benjamin Button), o filme político (Frost/Nixon), o drama de tema polêmico e inspirado em fatos reais (Milk - A Voz da Igualdade) e o título tido como independente (Quem Quer Ser um Milionário?). Completa a lista, o drama O Leitor.

No país, outra tradição quebrada foi a transmissão na TV aberta. A Globo, que detém os direitos de exibição, preferiu priorizar o Carnaval este ano e transmitirá apenas flashes entre os desfiles das escolas de samba do Rio. O único canal - pago - a transmitir na íntegra será o TNT. A partir das 21h, começa o aquecimento com o crítico Rubens Ewald Filho.

Baseado em conto de F. Scott Fitzgerald, a incrível história do homem que nasceu idoso e rejuvenesceu ao longo dos anos lidera a noite, com 12 indicações, dentre as quais melhor ator (Brad Pitt), atriz coadjuvante (Taraji P. Henson ), direção (David Fincher) e roteiro adaptado (Eric Roth e Robin Swicord). Na bolsa de apostas, é também forte candidato, uma espécie de Forrest Gump - O Contador de Histórias (1994).

Milk, dirigido por Gus Van Sant, tem oito indicações e conta com a sempre magnética colaboração de Sean Penn, igualmente bem cotado por sua atuação como o ativista gay Harvey Milk (1930-1978).

Único título ainda inédito no Brasil, Frost/Nixon, que dividia o favoritismo com O Curioso Caso de Benjamin Button no Globo de Ouro, tem agora cinco chances. O longa-metragem remonta a entrevista que Richard Nixon deu ao jornalista inglês David Frost logo após o escândalo do Watergate e a consequente renúncia à presidência.

O Leitor, dirigido pelo britânico Stephen Daldry (Billy Eliott e As Horas) é ambientado na Alemanha durante os anos que se seguiram à Segunda Guerra Mundial e deve finalmente fazer justiça a Kate Winslet depois de diversas indicações - e nenhuma estatueta. Daldry, assim como os diretores dos outros quatro indicados a melhor filme, é também candidato ao prêmio de melhor direção.

Forte candidato - Quem Quer Ser um Milionário? é este ano o que Pequena Miss Sunshine e Juno foram em 2007 e 2008, respectivamente: o alternativo. Ao contrário dos antecessores, porém, tem mais chances de se consagrar entre o júri da Academia, haja vista a campanha até agora: com vitórias nas categorias principais do Globo de Ouro e do Bafta, desbancando os favoritos. O longa ambientado na Índia é o segundo colocado em indicações, com dez chances.

O diretor, o britânico Danny Boyle (Trainspotting), também conquistou os prêmios em sua categoria e lidera a bolsa de apostas ao Oscar de direção.




http://cultura.dgabc.com.br/default.asp?pt=secao&pg=detalhe&c=4&id=5729513&titulo=Oscar+confronta+Hollywood+com+independente

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