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sábado, 20 de setembro de 2014

Ex-ateu militante testemunha sua conversão ao cristianismo após concluir que “a morte não pode ser o fim”

Ex-ateu militante testemunha sua conversão ao cristianismo após concluir que “a morte não pode ser o fim”
Um ex-ateu militante testemunhou como sua visão a respeito da vida mudou e o levou a crer em Deus e na vida após a morte. Scott Coren, um escritor britânico, acreditava que o “mundo operava no acaso e através da seleção natural”.
Pai de dois filhos, Coren foi levado a mudar de opinião após o nascimento de sua segunda filha, em 2012. A bebê nasceu com um grave problema cardíaco e a necessidade de se dedicar a seu cuidado o fez observar situações que tocaram seu coração e mudaram sua mente.
Quando Coren viu os enfermeiros, a quem descreveu como “anjos humanos”, que cuidam de crianças gravemente doentes, os seus pontos de vista sobre Deus e a vida após a morte começou a se transformar radicalmente.
Ele se viu refletindo sobre a morte, em particular, pensando que “ela não pode ser o fim das coisas”, e chegou à conclusão: “Simplesmente não faz sentido”. A “razão” e “lógica” que ele havia usado para negar a existência de Deus, de repente levou-o em direção a uma crença em algo mais profundo.
Apesar de seus melhores esforços para evitar tornar-se cristão, Coren disse que suas faculdades de raciocínio o deixaram sem opção alternativa. “O ponto de ter o ateísmo como uma crença é sobre a lógica e o senso – e então você bater essa justaposição. Se você está usando o sentido, então você não pode negar que algo mais faz sentido também”, admitiu.
O escritor pontuou ainda que sua conversão foi “um processo muito lento e gradual” que evoluiu ao longo dos últimos dois anos, e que a doença de sua filha provocou uma reformulação completa de suas opiniões: “Minha filha nasceu com um problema cardíaco. Durante dois anos e meio eu fui cuidar dela. Ela não poderia ser deixada sozinha nem por um segundo. Minha vida é muito parecida com um eremita. Eu estou acordado a noite toda, todas as noites. Estou vivendo uma vida muito medicalizada”.
Numa situação em que muitas pessoas culpariam Deus pela enfermidade dos entes queridos, o escritor vivenciou exatamente o oposto. Na entrevista ao site The Blaze, Coren afirmou que suas lutas ao lado da filha deram início a uma jornada de fé evangélica: “Eu tenho sorte, porque eu tenho essa pegada cristã atrás de mim. Eu conheço as histórias. Um dos subprodutos habituais de ser um ateu militante é saber que você milita contra algo”, concluiu. Algo que, agora, ele crê.
Por Pr. Alair Alcântara
Liberdade

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