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segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Estudo IV - LOUVOR E ORAÇÃO (Efés. 1:15)


Por Pr. Alair Alcântara!!!


Com muita freqüência, tendemos a pensar na oração só pelos que estão em más condições; mas aqui temos Paulo orando por pessoas que, aparentemente, iam muito bem. Quer que as pessoas que conhecemos estejam prosperando na fé, quer mal se sustentem, precisam ser feitas orações em seu favor.

Fé e Amor- Efés. 1:15-16

A ação de graças cristã vai além de mera gratidão. A ação de graças deve levar a uma vida que reflita e partilhe as bênçãos de Deus. Com os efésios, parecia que esse era o caso. Eles eram cristãos que viviam o que pregavam. Realmente, na prisão, Paulo ouviu a respeito da sua fé no Senhor Jesus e o amor para com todos os santos. Para eles, o cristianismo era mais do que um sistema de crenças; era o chamado para uma vida transformada e um relacionamento vivo e dinâmico. Se a fé leva à crença, a crença deve levar à ação (Tia. 2:20 e 26).

A fé dos efésios era viva. Mas fé é mais do que crença, mais do que mero consentimento intelectual. Fé também é a qualidade espiritual de ser fiel, e a igreja de Éfeso era fiel e leal a Cristo e aos Seus reclamos.

Amor, fé e esperança são as graças básicas que marcam a vida cristã (1 Cor. 13:13).

A Sabedoria e o Conhecimento de Deus- (Efés. 1:17-23)

Freqüentemente somos tentados a fazer petições ingênuas, concentrando-nos em necessidades materiais e orientadas para nós mesmos. O aspecto mais nobre da petição é a intercessão, apelando em favor de outras pessoas. Paulo orou para que Deus desse aos efésios espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dEle.

Um conhecimento intelectual é suficiente para se obter sabedoria? (Sal. 111:10Prov. 2:2Col. 4:5Tiago 3:13).

A filosofia pode dizer “Conhece-te a ti mesmo”. A psicologia pode afirmar que na compreensão própria e no seu potencial, pode-se encontrar o significado da vida. Mas não existe conhecimento maior do que o conhecimento de Deus, e o maior conhecimento que podemos ter sobre Deus é o conhecimento que Ele próprio no revela.

Como Deus se revela a nós? (Sal. 19:1João 5:39João 14:9-10Heb. 1:1-3).

Esperança e herança- (Efés. 1:18)

Além de sabedoria e conhecimento, Paulo orou para que a igreja de Éfeso compreendesse plenamente a “esperança do seu chamamento” e a “riqueza da glória da Sua herança”. Os crentes são chamados para a vida eterna (1 Tim. 6:12). O chamado os torna livres e os habilita a servir uns aos outros em amor (Gal. 5:13). O chamado assegura comunhão harmoniosa, não fazendo caso de raça e classe social. Esse chamado não se destina para a impureza, e sim para a santificação (1 Tes. 4:7).

Esta é a grandeza do chamado de Deus. Ele cobre o passado (perdão), abraça o presente (vida de comunhão e paz) e aguarda no futuro a “bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo (Tito 2:13).

Á esperança, Paulo acrescenta “a riqueza da glória da Sua herança”. A herança pode ser entendida de duas maneiras.

Primeiramente, os crentes são a herança de Deus (Rom. 8:17). Depois, a herança é o que os santos recebem de Deus como Seus herdeiros. O último sugere que a herança é tanto um privilégio presente, no sentido de que temos a alegria da salvação agora como recompensa futura, garantida e selada pelo Espírito Santo (Efés. 1:13-14).

A eficácia da força do Seu Poder- (Efés. 1:19-21)

A oração de Paulo se demorou na necessidade de sabedoria, conhecimento, e na compreensão do chamado e da herança de Deus.

A Igreja, o corpo de Cristo

Como Paulo declarou a majestade e a glória da vitória final de Cristo sobre Satanás e Sua relação íntima com a igreja? (Efés. 1:20-23).

O quarto pedido na oração de Paulo é uma mistura primorosa de louvor e súplica. Louvor por causa da ressurreição e da exaltação de Cristo. Súplica para que os crentes saibam que a vitória de Cristo sobre a morte e Sua exaltação teve dois efeitos de significado cósmico. Primeiro, Deus pôs Cristo “acima de todo principado”. Aqui está o sinal ao Universo de que na grande batalha cósmica entre Cristo e Satanás, Cristo obteve a vitória final, e agora todas as coisas estão colocadas debaixo dEle. Ele é o Senhor reconhecido de todos (Filipenses 2:9-11).

Segundo, Deus fez de Cristo “o cabeça sobre todas as coisas, O deu à igreja, a qual é o Seu corpo”. (Efés. 1:22-23)

A metáfora do corpo enfatiza a unidade essencial da igreja com e em Cristo. A própria existência da igreja depende da obra de salvação de Cristo. Seu fundamento e seu destino final na Nova Terra estão firmados nEle. A não ser por Cristo, não existe igreja. Como cabeça, a fonte e o centro da autoridade e da missão da igreja é Cristo.

Embora Deus, no sentido mais exato, não precise de nossas orações e do nosso louvor, precisamos orar a Ele e louva-Lo. Todas as bênçãos que recebemos em nossa vida individual e coletiva originam-se dEle, e a oração ajuda a atrair a nossa atenção para esse fato. A oração também nos habilita a ser companheiros de Deus em Sua obra contínua pelo mundo.

Postado Por Pr. Alair Alcântara

Liberdade

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