Neste texto resolvi comentar um assunto espinhoso dentro dos escritos bíblicos. Será o bem absoluto, a boa e perfeita vontade de Deus, impraticável em determinadas situações ou contextos?
Sabemos que o homem é pecador, não há exceção. Digo sem exceção porque alguém poderia vir dizer: hoje sou uma nova criatura, não peco mais! Ilusão! Mesmo a nova criatura peca, a diferença é que a nova criatura não é mais escrava do pecado, ela está alforriada, não incidindo mais sobre ela o julgo de morte. Apesar de viver e receber a dádiva de uma nova vida, o indivíduo ainda está sujeito a tropeçar e a caminhar em caminhos errados. Em Eclesiastes 7.19 diz: “Não há homem justo sobre a terra que faça o bem e não peque.” O conceito de justo do professor em Eclesiastes é o absoluto, e não o relativo, que costumamos aplicar.
Mas a questão ainda não se resume a isto. Poderia o homem evitar o próprio pecado causado por culpa de terceiros (sociedade, realidade prática ou exigências da vida)? A resposta, para mim, é negativa. Pior, mesmo o homem não podendo evitar o próprio pecado causado por fatores alheios a sua própria vontade, isso não o isentaria do julgo do pecado. Como humanidade, somos pecadores porque somos parte de Adão, o primeiro homem, alma vivente (1 Coríntios 15.45). Precisamente, não herdamos os pecados de Adão, mas compartilhamos do mesmo mal, como integrantes de um todo (a humanidade). Assim como compartilhamos o julgo da morte em Adão, compartilhamos a vitória sobre a morte em Jesus Cristo. Adão responderá por suas próprias culpas e nós, pelas nossas. Não há como se ter por escusado.
O assunto se torna delicado porque se confunde com a idéia de uma herança maldita, uma herança do pecado. A Bíblia em diversas passagens rechaça essa possibilidade, como na que os discípulos de Jesus perguntam para o mestre sobre a razão do cego ser cego (João 9.1-3). Pecado dos pais, do próprio cego? Jesus diz: nem um nem outro, mas para que se manifestasse sobre ele o poder de Deus. Assim, o assunto merece uma melhor análise, rechaçando a idéia de maldição hereditária, mas sem ignorar os inegáveis efeitos coletivos que o pecado possui sobre indivíduos que nada fizeram.
Vê-se que a sociedade é um organismo, um corpo. Se um membro está doente, todo o corpo sofre. Com o pecado também é assim, o pai peca e certas conseqüências deste pecado são sofridas pelos filhos e pela esposa. Não se trata, nesse caso, de uma herança de pecado, mas de um efeito solidário deste, um efeito que abrange necessariamente mais de uma pessoa. Assim também ocorre com um país, que sofrerá com as conseqüências da decisão errada de seu líder, independentemente do povo ter compactuado com ela.
Não há herança de pecados e nem mesmo de maldição. “A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniqüidade do pai, nem o pai, a iniqüidade do filho; a justiça do justo ficará sobre ele, e a perversidade do perverso cairá sobre este (Ezequiel 18.20)”. Contudo, entendo poder haver solidariedade com pecados, solidariedade com maldições. Qual a diferença? A herança pressupõe uma sucessão, sai o sucedido e entra o sucessor. Como já dito, a Bíblia rechaça completamente essa possibilidade, o filho não herda o pecado do pai, se o pai não padeceu todos os efeitos possíveis do pecado, estes não serão transmitidos para o filho.
Sabemos que o homem é pecador, não há exceção. Digo sem exceção porque alguém poderia vir dizer: hoje sou uma nova criatura, não peco mais! Ilusão! Mesmo a nova criatura peca, a diferença é que a nova criatura não é mais escrava do pecado, ela está alforriada, não incidindo mais sobre ela o julgo de morte. Apesar de viver e receber a dádiva de uma nova vida, o indivíduo ainda está sujeito a tropeçar e a caminhar em caminhos errados. Em Eclesiastes 7.19 diz: “Não há homem justo sobre a terra que faça o bem e não peque.” O conceito de justo do professor em Eclesiastes é o absoluto, e não o relativo, que costumamos aplicar.
Mas a questão ainda não se resume a isto. Poderia o homem evitar o próprio pecado causado por culpa de terceiros (sociedade, realidade prática ou exigências da vida)? A resposta, para mim, é negativa. Pior, mesmo o homem não podendo evitar o próprio pecado causado por fatores alheios a sua própria vontade, isso não o isentaria do julgo do pecado. Como humanidade, somos pecadores porque somos parte de Adão, o primeiro homem, alma vivente (1 Coríntios 15.45). Precisamente, não herdamos os pecados de Adão, mas compartilhamos do mesmo mal, como integrantes de um todo (a humanidade). Assim como compartilhamos o julgo da morte em Adão, compartilhamos a vitória sobre a morte em Jesus Cristo. Adão responderá por suas próprias culpas e nós, pelas nossas. Não há como se ter por escusado.
O assunto se torna delicado porque se confunde com a idéia de uma herança maldita, uma herança do pecado. A Bíblia em diversas passagens rechaça essa possibilidade, como na que os discípulos de Jesus perguntam para o mestre sobre a razão do cego ser cego (João 9.1-3). Pecado dos pais, do próprio cego? Jesus diz: nem um nem outro, mas para que se manifestasse sobre ele o poder de Deus. Assim, o assunto merece uma melhor análise, rechaçando a idéia de maldição hereditária, mas sem ignorar os inegáveis efeitos coletivos que o pecado possui sobre indivíduos que nada fizeram.
Vê-se que a sociedade é um organismo, um corpo. Se um membro está doente, todo o corpo sofre. Com o pecado também é assim, o pai peca e certas conseqüências deste pecado são sofridas pelos filhos e pela esposa. Não se trata, nesse caso, de uma herança de pecado, mas de um efeito solidário deste, um efeito que abrange necessariamente mais de uma pessoa. Assim também ocorre com um país, que sofrerá com as conseqüências da decisão errada de seu líder, independentemente do povo ter compactuado com ela.
Não há herança de pecados e nem mesmo de maldição. “A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniqüidade do pai, nem o pai, a iniqüidade do filho; a justiça do justo ficará sobre ele, e a perversidade do perverso cairá sobre este (Ezequiel 18.20)”. Contudo, entendo poder haver solidariedade com pecados, solidariedade com maldições. Qual a diferença? A herança pressupõe uma sucessão, sai o sucedido e entra o sucessor. Como já dito, a Bíblia rechaça completamente essa possibilidade, o filho não herda o pecado do pai, se o pai não padeceu todos os efeitos possíveis do pecado, estes não serão transmitidos para o filho.
Postado Por Dc. Alair Alcântara
Liberdade
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