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quinta-feira, 13 de maio de 2010

Uma Oração Meditativa – excertos de John Piper

Esta oração abaixo é extraída do livro A Vida é Como a Neblina, de autoria do pastor John Piper. A obra, um excelente devocional de 31 dias, que recomendo. Ao final de cada meditação, o autor nos brinda com uma oração. Com o período que o Piper ficará fora da vida pública (veja aqui) o momento não poderia ser mais oportuno. Para quem não possui o livro, ou para quem deseja relembrar, reuni excertos de cada oração em uma única. Diz o autor na introdução: “O evangelho é sólido e eterno. Peço em minhas orações que essas meditações na Palavra de Deus o conectem à alegria eterna e tornem a neblina de sua vida um eterno aroma de louvor para a Glória de Cristo” (1). Você verá que vale a leitura, vale a meditação e principalmente se juntar ao autor na mistura de louvor e petição ao Soberano Deus. Esta é também minha oração a Deus, por você e por mim...
“Perdoa-nos pelas vezes em que temos justificado nossa vaidade em nome de uma boa reputação. Ó Senhor, concede-nos, nesta vida tão breve, a sabedoria e a coragem de agradar aos outros, ou não lhes agradar, apenas pela causa de Cristo e não para o nosso próprio louvor” (2).
“Desperta-nos, como nunca antes, para a preciosidade da tua misericórdia comprada pelo sangue de Cristo. Fixa nossas esperanças tão plenamente na alegria dos céus que nos tornemos o povo mais livre da terra” (3).
“Gracioso Pai das luzes, dá-nos olhos para ver teu valor. Cura nossa cegueira. Salva-nos da enfermidade mortal de ver o mundo como algo mais valioso do que seu Criador” (4).
“Perdoa-nos pela arrogância de negar tais coisas e pelo orgulho da auto-suficiência presunçosa. Torna-nos como crianças em nossa dependência diária do Senhor” (5).
“Oh! Quão enganosa é uma alma autopreservadora! Tem misericórdia de nós e torna-nos ousados. Livra-nos do medo e da prudência que nos impede de amar. Torna-nos mais ávidos pela alegria de dar que pela segurança de guardar” (6).
“Oh! Que eu seja semelhante a Ti, tanto quanto possível! Tem misericórdia do meu coração que tão facilmente se ira! Perdoa minhas muitas irritações e murmurações” (7).
“Senhor, oro para que nos enchas com esperança, alegria e a expectativa de que tens o poder de colocar a tua mão sobre nós e conceder-nos a vontade de fazer o que ordenas. O Senhor tem deixado claro: somos responsáveis por fazer o que nos dizes. Mas sabemos que em nós não há vontade de fazê-lo. Então, clamamos como Agostinho: ‘Concedeste porque tu ordenaste, e ordenaste o que tu desejaste’. Não nos deixe entregues a nós mesmos. Tem misericórdia de nós” (8).
“Gracioso Pai, concede-me um humilde espírito de gratidão. Faze-me sentir a preciosidade da graça obtida [...] Desperta fé em minha alma instável e concede-me forte confiança em tuas firmes promessas. Onde o passado e futuro se encontram, faze-me humilde e ousado” (9).
“Querido Pai, confesso com vergonha que tenho amado o louvor dos homens. [...] Perdoa-me, suplico, e faze que a verdade da tua eleição e o dom do despertar da fé que provém de ti matem toda a vaidade em mim” (10).
“Faze-me sentir a doçura de ser alvo da misericórdia. Torna minha alma profundamente inocente e faze-me encontra minha alegria e descanso em teu generoso dom da graça” (11).
“Perdoa-nos pelos ímpetos passageiros de justiça, pelas curtas corridas em busca de santidade, pelos pequenos flashes de sacrifícios nobres. Edifica na fibra de nossa fé uma perseverança vigorosa, resistente e inabalável pela causa da verdade e do amor!” (12).
“Prostro-me com admiração diante do teu poder de criar o Universo, assim, tão cheio de maravilhas para a nossa alegria” (13).
“Obrigado, Senhor, pela vida dos santos falhos e cheios de fé! Obrigado, Senhor, por tua graça, maravilhosa graça, que salva e usa pecadores! [...] Não nos deixes limitar teu poder pelo que nós enxergamos em nosso espelho. Ajuda-nos a confiar no Senhor. [...] Não somos grandes, mas o Senhor é. Teu poder se aperfeiçoa em nossa fraqueza. Renunciamos a toda pretensão mundana em nossa vida. Vem. Faze-nos úteis para a glória de Cristo” (14).
“Nós nos curvamos diante da tua sabedoria. Carregamos com Jesus a cruz que salva a nossa alma e nos envia para a batalha com a fé na superior beleza e dignidade de Cristo. Vai conosco. Ajuda-nos” (15).
“Ó Deus, o Senhor é sábio e soberano. Portanto, agradecemos por manter em tuas mãos, e não nas nossas, a determinação final de quais caminhos são os mais frutíferos para Cristo em nossa vida. Confessamos nosso pecado e nossa falibilidade. Não queremos assumir o controle. Queremos que o Senhor o faça” (16).
“Remove de nós o sentimento de que merecemos a felicidade e leva-nos a contemplar a maravilhosa graça. Possam a lamentação e a murmuração apartar-se de nossos lábios. Ó Senhor, faze-nos compadecidos diante dos pecadores. Obrigado, Pai, pela misericórdia” (17).
“Senhor, de geração em geração, tens sido o nosso refúgio. Antes que os montes nascessem e fossem formados a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus. Mas nós somos como a relva: florescemos por um momento e logo murchamos. [...] Dá-nos uma mente que possa aprender com o passado, para que não desperdicemos nossas vidas tão curtas repetindo erros” (18).
“Abre nossos olhos para a obra maravilhosa que o Senhor já fez por nós. Impede-nos de reivindicarmos mais do que é apropriado. Somos fracos, pecadores, e precisamos da tua ajuda. Obrigado por sermos permanente aceitos em Cristo. Obrigado pelo socorro diário que recebemos de Cristo. Obrigado por nos firmar. Agora, completa a obra que o Senhor começou” (19).
“Leva-nos a uma profunda e pessoal união com Jesus. Deixa esse relacionamento com o Cristo vivo transformar nossa mente e vontade para que queiramos o que ele quer e odiemos o que ele odeia. Faça de nós, mediante essa união, pessoas radicalmente amorosas” (20).
“Gracioso, onisciente Pai, louvamos-te por tua infinita sabedoria e pelos propósitos santos que governam tudo que fazes e tudo o que permites que seja feito. Nos alegramos e nos apoderamos da preciosa verdade de que nada acontece a nós, teus filhos, a não ser pela tua vontade amorosa. [...] Expõe nossos ídolos ocultos, ó Deus. E concede-nos que valorizemos Cristo acima de todas as coisas” (21).
“Pai, confessamos que somos os filhos e tu és o Pai. Somos aprendizes e o Senhor, o mestre. Somos pecadores e falíveis e o Senhor, santo e sábio. Ensina-nos a medir nossos pensamentos pelos teus e não por outro padrão qualquer. Humilha-nos sob tua mão forte. Não permitas que nos indignemos contra o Senhor, que te critiquemos ou nos desapontemos contigo. Faze-nos estremecer diante de tais insultos” (22).
“Deus, tem misericórdia de nossa condição frágil e falível. O senhor é muito poderoso e nós, apenas grama. Florescemos e logo murchamos. Concede-nos a graça de confiarmos que tu és bom em todas as tuas obras e em todos os teus caminhos. Que nunca duvidemos de tua soberania, mesmo nos tempos mais dolorosos. Permite que exultem os ossos que tu esmagaste” (23).
“Sim, Senhor, somos encorajados pelas promessas da Nova Aliança. Elas são maravilhosas! Deste lado da cruz vemos que elas foram totalmente compradas e asseguradas pelo sangue. Obrigado, Pai, por enviares Jesus Cristo para ser por nós, pelo seu sangue, o sim e o AMÉM de todas as tuas promessas. Ele é agora a principal base da nossa esperança e alegria. Não permitas que nos desesperemos na batalha desta vida tão breve” (24).
“Concede-nos que amemos a Cristo acima de todas as coisas. Que possamos viver como peregrinos, aprendendo a amar menos este mundo e mais o céu. Pai, faze-nos úteis neste mundo, amáveis, prestativos, servindo aqui, enquanto conduzimos pessoas a Deus” (25).
“Oh! Quantas promessas o Senhor tem nos dado para nos ajudar a dizer ‘Morrer é lucro’! Livra-nos do medo. Dá-nos uma esperança inabalável. Lembra-nos de que o sofrimento pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã. Faze-nos sentir que esta leve e momentânea tribulação, esta neblina, está produzindo para nós um eterno peso de glória” (26).
“Pai celestial, oramos para que o Senhor opere em nós a vontade de combater o pecado suicida que nossa vontade deseja. [...] Sofremos com os vestígios de nossa corrupção. Ajuda-nos a nos manter inflexíveis como uma rocha contra o desejo por qualquer outra coisa que não Cristo. E concede-nos que valorizemos Cristo acima de tudo” (27).
“Pai, abre, expande, enche e transforma nossa mente, para que possamos pensar teus pensamentos como tu pensas. Inclina nosso coração para tua palavra, e não à cobiça. Tem misericórdia de nós em nossas tolas inclinações para as coisas que nos impedem de desfrutar do conhecimento do Senhor através de tua Palavra” (28).
“Não temos visto o Senhor e desfrutado de ti como deveríamos. Não temos te adorado com toda a intensidade que mereces. Temos sido mornos e indiferentes. Perdoa-nos, Senhor, nosso misericordioso Deus. Leva-nos agora a essa alegria perpétua. Atrai-nos a ti mesmo. E anula o poder de qualquer outro prazer inferior em nossa vida” (29).
“Pai, remove a vanglória da nossa indignação. Afasta a autopiedade para longe de nosso coração, e a presunção dos nossos lábios. Faze-nos sentir que a misericórdia é a nossa vida. Ensina-nos, de maneira profunda, que livremente temos recebido e livremente devemos dar. Faze-nos forasteiros quebrantados, felizes e úteis” (30).
“Senhor, nunca vamos deixar de nos maravilhar com a tua misericórdia e poder! Estas são duas maravilhas que, juntamente com a tua sabedoria, nos dão esperança quando tudo a nosso redor parece desmoronar. [...] O Senhor é grande, e nós te louvamos. Fortalece-nos da maneira que o Senhor fez com Paulo, através da palavra e, se necessário, através da aflição. Possam os ardis de Satanás em nossa vida se voltarem contra os seus maus desígnios e servirem a teus propósitos. Concede-nos a possibilidade de sempre crer que sua mão invisível rege o mundo e é regida por um coração de amor santo e pela perfeita sabedoria” (31).
“Volta logo, Senhor Jesus! Enquanto o Senhor não vem, livra-nos do pecado deste mundo. Faze com que nossa curta vida possa contar para a glória do Téo Nome e o engrandecimento do Pai. Fixa nossa atenção em tua cruz, e une o nosso coração a ti. Desperta nossa compaixão por todos os que sofrem, especialmente por aqueles que correm em direção à miséria eterna por causa da incredulidade. Assim, liberta nossos lábios, nossas mãos, e nossos recursos enquanto temos fôlego de vida, e faze-nos as pessoas mais radicalmente amorosas da Terra, para a alegria de todos os povos e para louvor do teu Nome. Amém!” (32).
Referências:
(1) A Vida é Como a Neblina – John Piper – Editora Mundo Cristão, p. 10;
(2) Idem, p.14;
(3) Idem, p.18;
(4) Idem, p.22;
(5) Idem, p.26;
(6) Idem, p.28;
(7) Idem, p.32;
(8) Idem, p.37;
(9) Idem, p.41;
(10) Idem, p.46;
(11) Idem, p.49-50;
(12) Idem, p.54;
(13) Idem, p.57;
(14) Idem, p.61;
(15) Idem, p.66;
(16) Idem, p.70;
(17) Idem, p.74;
(18) Idem, p.78;
(19) Idem, p.82;
(20) Idem, p.86;
(21) Idem, p.92;
(22) Idem, p. 96;
(23) Idem, p. 100;
(24) Idem, p. 104;
(25) Idem, p. 109;
(26) Idem, p. 113;
(27) Idem, p. 117;
(28) Idem, p. 124;
(29) Idem, p. 128;
(30) Idem, p. 132;
(31) Idem, p. 136;
(32) Idem, p. 139-40.



Reproduzido Por: Dc. Alair Alcântara
Liberdade



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