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sábado, 21 de agosto de 2010

Escola Bíblica Dominical


A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo, é para que semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
                               
No cumprimento a esta missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista, os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, do mesmo ensino recebido da Palavra de Deus no Brasil, publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado através deste Site.
Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.
Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem.
À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.

 Estamos cunstruindo esta grande Obra, marco da Geração do 1ºCentenário, na História da Igreja Mãe das Assembleias de Deus no Brasil e no mundo. Sob a Direção do seu Presidente, Reverendo Samuel Câmara. (Costa)
Lição 08 de 13, 22 de Agosto de 2010.

TEMA – JOÃO BATISTA-O ÚLTIMO PROFETA DO ANTIGO PÁCTO

TEXTO ÁUREO – “A Lei e os profetas duraram até João; desde então, é anunciado o Reino de Deus, e todo homem emprega força para entrar nele” (Lc 16.16).

VERDADE PRÁTICA – João Batista convocou o povo ao arrependimento, confissão de pecados e retorno a Deus, bem como foi o precursor de Jesus, o Messias.


HINOS SUGERIDOS - 018, 321, 410.

LEITURA BÍBLICA – Mt 11.7-15
7 - E, partindo eles, começou Jesus a dizer às turbas a respeito de João: Que fostes ver no deserto? Uma cana agitada pelo vento?
8 - Sim, que fostes ver? Um homem ricamente vestido? Os que se trajam ricamente estão nas casas dos reis.
9 - Mas, então, que fostes ver? Um profeta? Sim, vos digo eu, e muito mais do que profeta;
10 - porque é este de quem está escrito: Eis que diante da tua face envio o meu anjo, que preparará diante de ti o teu caminho.
11 - Em verdade vos digo que, entre os que de mulher têm nascido, não apareceu alguém maior do que João Batista; mas aquele que é o menor no Reino dos céus é maior do que ele.
12 - E, desde os dias de João Batista até agora, se faz violência ao Reino dos céus, e pela força se apoderam dele.
13 - Porque todos os profetas e a lei profetizaram até João.
14 - E, se quereis dar crédito, é este o Elias que havia de vir.
1 5 - Quem tem ouvidos para ouvir ouça.

INTRODUÇÃO
João Batista é o personagem que demarca a transição da Antiga para a Nova Aliança e serve de ponte entre o Antigo e o Novo Testamento. Além disso, foi o precursor do Messias e tinha como uma de suas principais atividades o batismo em água. De certa forma, acabou introduzindo o rito, que veio a tornar-se a primeira ordenança da Igreja. Nesta oportunidade, trataremos da origem, ministério e mensagem de João Batista, o último profeta veterotestamentário.
     
I. A ORIGEM DE JOÃO BATISTA
1. Sua família. João Batista veio de uma piedosa família, formada pelo sacerdote Zacarias e Isabel, sua esposa. Seu pai era "da ordem de Abias" e sua mãe "das filhas de Arão" (Lc 1.5). Na época de Davi, o número de sacerdotes havia se multiplicado de tal modo que o segundo rei de Israel resolveu estabelecer o sistema de serviço, do qual a ordem de Abias era a oitava (1 Cr 24.3-6,10). Os descendentes de Arão continuaram a se multiplicar tanto que, nos anos que precederam o nascimento de Jesus, o sacerdote
só tinha uma oportunidade na vida de servir no altar (Lc 1.8-10). E foi nesse contexto que o anjo Gabriel anunciou a Zacarias o nascimento de João Batista (Lc 1.13).

2. Seu nome e seu nascimento. O anúncio, a escolha do nome e a concepção de João Batista demonstram que ele teria uma importante missão a cumprir. Tudo aconteceu em razão de uma intervenção direta de Deus, pois Isabel, sua mãe era estéril e, além disso, ela e Zacarias "eram avançados em idade" (Lc 1.7), à semelhança de Abraão e Sara (Gn 11.30; 21 .2). Isso prova que algo incomum estava acontecendo. Até mesmo o nome da criança foi uma escolha divina, pois o anjo ordenara a Zacarias que pusesse no menino "o
nome de João" (Lc 1.13).

Apesar de ser um nome comum naquela época, não o era na família de Zacarias (l,c 1.59-63). A alcunha de "Batista" foi dado em função de o seu ministério consistir em grande parte na prática de batizar. Literalmente, João Batista significa João, o Batizador. Conforme o anjo ainda comunicara a Zacarias, "muitos" se alegrariam com o nascimento de João (Lc 1.14,58), pois tal acontecimento era prova inequívoca de que o Senhor ainda amava Israel (lc 1.65-80).

3. Sua estatura espiritual e sua missão. O anjo Gabriel discorre sobre a estatura espiritual de João Batista, declarando que ele seria "grande diante do Senhor" e "cheio do Espírito Santo, desde o ventre de sua mãe" (Lc 1.15). Sua missão era converter os filhos de Israel a Deus e "preparar ao Senhor um povo bem disposto" (Lc 1.16,17). "Bem disposto" para o quê? Sem dúvida alguma, para o que o próprio pai, Zacarias, profetizou por ocasião da circuncisão do menino, afirmando que a criança seria profeta do Altíssimo e precursor do Messias (Lc 1.76).

11. A PERSONALIDADE DE JOÃO BATISTA
1. O testemunho de Jesus (v.7a). Pouco tempo após batizar o Senhor Jesus, João Batista foi preso. Ao ouvir acerca das realizações de Cristo, ele mandou que dois de seus discípulos fossem até ao Senhor e o inquirisse acerca do cumprimento de sua missão messiânica (Mt 11.3). Jesus mandou então que contassem a Batista, na prisão, "as coisas que ouvis e vedes: Os cegos vêm, e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho" (Mt 11.4,5).
Isto é, não havia apenas sinais no ministério do Senhor Jesus Cristo, mas também e, principalmente, a mensagem do evangelho.

2. Sua espiritual idade e devoção (v.7b). Após essa resposta, o Senhor Jesus passa a falar sobre a grandiosidade do ministério de João Batista. O Filho de Deus revela que o povo não saiu ao deserto para ouvir qualquer pessoa, mas um homem destemido e cheio do Espírito Santo; um homem que falava a verdade divina, exortando os pecadores ao arrependimento; um homem que não temia as ameaças dos poderosos. Era inconcebível pensar que João Batista havia fraquejado por estar preso, pois ele não era "uma cana agitada pelo vento", mas um vigoroso cedro capaz de resistir a fortes tempestades. Ele estava na masmorra de Herodes (Mt 14.10-12), porém, demonstrava um forte compromisso e preocupação com a obra de Deus.

3. Sua personalidade (v.S). Com as perguntas retóricas - "Que fostes ver no deserto? [ ... ] Um homem ricamente vestido?" - Jesus estava dizendo que esse tipo de personalidade não caracterizava João. Pois, os que o ouviram no deserto podiam estar certos de que, mesmo encarcerado, o Batista continuaria sendo o mesmo João: um homem santo e destemido que, por opção própria, usava vestes de pelos de camelo e cinto de couro.

III. JOÃO BATISTA, O ÚLTIMO PROFETA
1. "Muito mais que profeta" (v.9). O testemunho público de Jesus confirma o que o Espírito Santo havia falado por boca de Zacarias: João seria "profeta do Altíssimo" (Lc 1.76). Cristo foi além; afirmou que João era "muito mais do que profeta". Ele declarou ser o Batista um mensageiro enviado por Deus como o precursor do Messias (v. 1 O), cumprindo assim a profecia de Malaquias (MI 3.1). Jesus acrescentou que dentre os mortais, não houve ninguém maior do que João (v.11). E isso, por algumas razões:
a) Porque os profetas falaram a respeito de João (ls 40.3; MI 3.1);
b) porque João teve o privilégio de ver o cumprimento principal dos oráculos proféticos do Antigo Testamento: O Senhor Jesus;
c) por ter sido o precursor do Messias;
d) porque batizou o Senhor Jesus nas águas; e) porque pode participar da salvação que os profetas apenas predisseram; e finalmente f) porque chegou ao clímax do ministério profético, tal como havia no Antigo
Testamento (Lc 16.16).

2. O término da dispensação da lei (v.13). Pelas razões acima apresentadas, João é o mais excelente de todos os profetas; com ele se encerra a Antiga Aliança. João Batista é o único personagem do Novo Testamento com quem Deus se comunicava da mesma maneira que Ele falava aos profetas do Antigo Testamento: "[ ... ] veio a palavra de Deus a João, filho de Zacarias" (Lc 3.2 - ARA; d. Jr 1.2).

3. "O Elias que havia de vir" (v.14). Ao comparar o ministério de João Batista ao de Elias, Jesus confirma o oráculo de Malaquias (4.5,6). Em outras palavras, João veio na virtude e no espírito de Elias (Lc 1.17), ou seja: exercendo um ministério igual ao de Elias. E o Senhor Jesus o reafirma em outra ocasião (Mt 17.12,13). Isso, porém, não deve levar ninguém a pensar que João era Elias reencarnado por duas razões básicas: Elias foi arrebatado vivo para o céu, portanto; não morreu (2 Rs 2.11). Além disso, reencarnação é algo que não existe e nem é permitido por Deus (2 Sm 12.23; SI 78.39; Hb 9.27).

Elias e João Batista tinham as mesmas características: ambos vestiam-se de pelos e usavam cinto de couro (2 Rs 1.8; Mt 3.4), ministravam no deserto (1 Rs 19.9,10,15; Lc 1.80), e eram incisivos ao pregarem contra reis ímpios (1 Rs 21.20-27; Mt 14.1-4).

CONCLUSÃO
João continua sendo um exemplo de coragem e humildade que devemos seguir. Essa voz no deserto precisa ser mantida contra o pecado e contra a corrupção. Oremos para que Deus continue a levantar homens e mulheres santos, destemidos e cheios do Espírito Santo para a expansão do Reino de Deus.

Reproduzido e publicado por:
Dc. Alair Alcântara
Liberdade


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