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sexta-feira, 23 de outubro de 2009

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL

A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo, é para que semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão.

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No cumprimento a esta missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista, os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, do mesmo ensino recebidos da Palavra de Deus no Brasil, publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado através deste Site.

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Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas e etc.

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Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem.

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À Missão Nacional, Internacional e Igrejas.

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LIÇÃO 04

25 de Outubro de 2009.

TEMA – DAVI E O TEMPO DE DEUS EM SUA VIDA

TEXTO AUREO - "E disse aos seus homens: o SENHOR me guarde de que eu faça tal coisa ao meu senhor, ao ungido do SENHOR, estendendo eu a minha mão contra ele; pois é o ungido do SENHOR" (l Sm 24.6).

VERDADE PRATICA – Mesmo estado ungido a mando do Senhor para ser o rei, Davi soube esperar o tempo de Deus para ocupar o trono de Israel.

HINOS SUGERIDOS - 004, 028, 377.

LEITURA BIBLICA – 1 Samuel 24.4-8

4 - Então, os homens de Davi lhe disseram: Eis aqui o dia do qual o Senhor te diz: Eis que te dou o teu inimigo nas tuas mãos, e far-lhe-ás como te parecer bem a teus olhos. E levantou-se Davi e, mansamente, cortou a orla do manto de Saul.

5 - Sucedeu, porem, que, depois, o coração doeu a Davi, por ter cortado a orla do manto de Saul;

6 - e disse aos seus homens: o SENHOR me guarde de que eu faça tal coisa ao meu senhor, ao ungido do SENHOR, estendendo eu a minha mão contra ele; pois é o ungido do SENHOR.

7 - E, com estas palavras, Davi conteve os seus homens e não lhes permitiu que se levantassem contra Saul; e Saul se levantou da caverna e prosseguiu o seu caminho.

8 - Depois, também Davi se levantou, e saiu da caverna, e gritou por detrás de Saul, dizendo: Rei, meu senhor! E, olhando Saul para trás, Davi se inclinou com o rosto em terra, e se prostrou.

INTRODUÇÃO

Uma das grandes lições na história de Davi e a sua paciência para esperar o momenta certo de ascender ao trono de Israel. Apesar de ter sido ungido para ser rei sobre Israel quando ainda era bem jovem, Davi esperou muitos anos para vir, de fato, a sê-lo. Neste seu período de espera, não vemos em nenhum momento Davi maquinando Golpe de Estado, manobras escusas e procedimentos vis para destituir Saul e ocupar o seu lugar. E em todo o tempo de suas provações, Davi era ciente de que Saul havia sido rejeitado por Deus. o exemplo de Davi deve ser seguido por todos aqueles que tem aguardado as promessas de Deus, andam segundo a sua Palavra e vivem conforme a sua vontade.

I. DAVI ESPERA O TEMPO DE DEUS EM MEIO AS AMEAÇAS

1. A aliança do rei. O capitulo 18 de 1 Samuel narra o inicio da perseguição que Davi passaria a sofrer por parte de Saul, movido por inveja e cobiça de origem não somente natural, mas também diabólica (l Sm 18.6-9). Daquele dia em diante, Saul não via a Davi com bons olhos (v.9). Quando esses fatos ocorreram, Davi era um militar a serviço do rei (v.16). Nessa época, Davi gozava de grande aceitação e popularidade diante de todo o povo. Não era difícil nesse momenta valer de se de sua posição, promover uma rebelião contra Saul e ocupar o trono. Contudo, Davi nunca se valeu de sua posição para derrubar Saul. Enquanto pôde permanecer no palácio real, mesmo sendo perseguido, Davi manteve a postura de um servo humilde que reconhece tanto a bondade e misericórdia divina, quanto sua justiça e retidão em todas as coisas. O livro de Salmos, em varias passagens, revela muitos desses momentos (Sl 57). Por ser fiel e temente a Deus, Davi fugiu varias vezes, retirando-se secretamente da presença de Saul, como esta registrado nos capítulos 19,20,21 e 22 de 1 Samuel.

2. A espada dos filisteus. Tendo falhado em matar Davi com suas próprias mãos, Saul orquestra um novo plano: usar os filisteus - os piores inimigos de Israel-, para acabar com Davi através deles. o estratagema é ardiloso e envolvia uma negociata com as filhas do próprio rei. Primeiramente Saul ofereceu sua filha Merabe a Davi, exigindo em troca apenas que ele guerreasse "as guerras do SENHOR" (1 Sm 18.17). Essa seria uma excelente oportunidade para Davi ascender socialmente, vindo a tornar-se genro do rei. Todavia, o filho de Jessé não demonstra ambição e esquiva-se da primeira proposta do rei, alegando que não passava de um simples camponês (1 Sm 18.18). Posteriormente Saul oferece Mical a Davi, querendo apenas a vida de alguns filisteus como dote. Humanamente falando não seria essa uma excelente oportunidade para fazer parte da família real? Quantos caem porque no seu dia-a-dia também recebem propostas semelhantes a essa. Esperar o tempo de Deus, muitas vezes, significa perder aparentemente excelentes oportunidades. Posteriormente Davi se casou com Mical (1 Sm 18.27,28), mas manteve-se firme em não tomar decisões movido por torpes e indignos interesses.

II. OS LOCAIS DE REFUGIO DE DAVI DURANTE A ESPERA DO TEMPO DE DEUS

1. Na escola profética de Samuel. Davi larga o comando militar na corte de Saul e foge para Ramá, onde Samuel residia e dirigia uma casa de profetas (1 Sm 19.18-20). E compreensível que Davi, vendo-se pressionado por Saul, procurasse o profeta Samuel, o destacado homem que Deus usou para ungi-lo. Ninguém melhor do que o "homem de Deus" (1 Sm 9.6) para entender e aconselhar Davi nesse difícil momento de sua vida. Anteriormente, Davi já contara com o ombro amigo de Jônatas, mas agora enfrentava uma pressão psicológica e espiritual, que dependia de uma ajuda espiritual. Samuel era um excelente conselheiro e, por isso, o texto sagrado declara que Davi contou a ele "tudo quanta Saul lhe fizera" (l Sm 19.18).

2. Na casa do sacerdote Aimeleque. o ministério profético estava relacionado a inspiração divina, enquanto o ministério sacerdotal, a instrução. o sacerdote cuidava do caminho de ida para Deus, isto é, representava o povo diante de Deus, enquanto o profeta cuidava do caminho de volta, isto é, representava Deus perante o povo. Davi buscou refúgio na escola profética de Samuel e, embora o texto sagrado não nos diga os detalhes desta visita, certamente ela trouxe refrigério a alma aflita de Davi. A unção tem o poder de quebrar o jugo (Is 10.27).

Pode acontecer de um crente estar esperando 0 tempo de Deus e assim mesmo ocorrerem problemas, fraquezas e dificuldades, como foi o caso ocorrido quando da visita de Davi ao sacerdote Aimeleque (1 Sm 21.1-9; 22.6-22).

III. DAVI CONTINUA ESPEERANDO O TEMPO DE DEUS

1. Entre os filisteus e na caverna de Adulão. Naqueles dias de provações, Davi não se sentia seguro em nenhum lugar de Israel e, por isso, procurou abrigo em território inimigo (1 Sm 21.10-15; 27.1-7). Amparar-se ou buscar asilo no território inimigo não é a melhor alternativa; isso mostra o quanta é possível perder a lucidez quando se está em perigo. Sua experiência mostra-nos que devemos pensar bem antes de tomar qualquer atitude e decisão, principalmente quando estamos sob forte pressão (1 Sm 22.1-5).

Sendo descoberto pelos filisteus o filho de Jessé foge para a caverna de Adulão, local que, pelas defesas naturais, proporcionava-lhe proteção. Naquele lugar os familiares de Davi sentiram-se seguros em visitá-lo (1 Sm 22.1). Recebendo apoio da família, Davi evidentemente se sentiu fortalecido. Ao longo das Escrituras, constatamos que a família desfruta de destaque especial nos desígnios de Deus para a humanidade. Alem do seu papel de coesão, inclusive social, a família prove também apoio emocional e espiritual para seus membros. Todos nós de alguma forma necessitamos também de nossa "caverna de Adulão", isto é, um local de refúgio, inclusive familiar.

2. Nas cidades, desertos, vales e montes. As fugas de Davi cobrem um longo período de tempo e durante essa época, como registra a Escritura, ocorreram muitos fatos. Nesse ponto de seus apertos a caminho do trono, Davi declarou: "[ ... ] até que saiba o que Deus há de fazer de mim" (1 Sm 22.3).

Os capítulos 24 e 26 de 1 Samuel mostram duas situações diferentes, onde Davi prova que não estava interessado em eliminar Saul. No primeiro momento Davi se encontrava no deserto de En-Cedi, onde Saul, juntamente com três mil homens, montam-lhe o cerco. Apesar de ter tido a oportunidade de matar Saul, quando este se encontrava em uma caverna, Davi não o fez. Pelo contrário, Ele sentiu até seu coração doer quando cortou parte das vertes de Saul (1 Sm 24.5). Bastava Davi sair daquela caverna com a cabeça de Saul, e tudo estaria terminado. Mas que conseqüências isso iria trazer? Davi por certo estava consciente da unção real sobre ele, mas ascender ao trono daquela forma não 0 agradava. Ele preferiu esperar o tempo de Deus.

Em outra ocasião, quando novamente teve oportunidade de matar Saul, Davi mais uma vez declara: "o SENHOR me guarde de que eu estenda a mão contra o ungido do SENHOR" (1 Sm 26.11). Os capítulos finais de 1 Samuel mostram a rota de fuga de Davi que ora se encontra nos desertos, ora nos vales e montes, ora entre os inimigos (1 Sm 27.1-12). A grande lição para nós é que, em todos esses terríveis momentos, o filho de Jessé soube esperar em Deus (51 40).

CONCLUSAO

Davi esperou pacientemente no Senhor, e Ele ouviu a sua voz. Esperar o tempo de Deus é a garantia de não agirmos precipitadamente. É o segredo de quem quer fazer a vontade do Senhor. A Escritura diz que os nossos pensamentos não são os pensamentos de Deus, nem tampouco os nossos caminhos são os caminhos dEle (Is 55.8).O tempo do Eterno, evidentemente, não é o nosso tempo (51 90.4). Conhecedores desse fato, devemos confiar no Senhor e esperar nEle em todas as situações.

Revista Trimestral, “Lições Bíblicas”, Comentarista: JOSÉ GONÇALVES, 1º trimestre, CPAD Rio de Janeiro – RJ – 2009.








http://costa-transformando.blogspot.com/2009/10/escola-biblica-dominical_23.html

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