O índice de área desmatada na Amazônia Legal no mês de junho caiu 75% em relação ao mesmo mês no ano passado. Em junho de 2008, 612 quilômetros de floresta foram devastados, enquanto que em junho de 2009 esse número caiu para 150, segundo levantamento do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).
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Apenas parte do território amazônico é monitorada pelo Imazon |
Ainda segundo o Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), o desmatamento acumulado de agosto de 2008 a junho de 2009 totalizou 1.234 quilômetros quadrados. Isso representa uma redução de 74%, em relação ao desmatamento ocorrido no mesmo período do ano anterior (4.755 quilômetros quadrados).
Durante junho de 2009, o Estado que mais desmatou foi o Pará (81%, ou 121 quilômetros quadrados), seguido de Mato Grosso (7%, ou 11 quilômetros quadrados) e Rondônia (7% ou 11 quilômetros quadrados).
Quanto às florestas degradadas, houve um aumento em junho de 2009 de áreas que sofreram intensa exploração madeireira ou fogo florestal de várias intensidades, e esse número ficou em 661 quilômetros quadrados. A maioria da degradação ocorreu em Mato Grosso (84%), no Pará (14%) e o restante em Rondônia e Acre.
Trinta e seis municípios considerados “críticos do desmatamento” foram analisados e, de acordo com o SAD, o desmatamento acumulado nesses territórios foi de 677 quilômetros quadrados. Houve uma redução de 76% no desmatamento, segundo o Imazon.
O Instituto informa que, em junho, não foi possível monitorar com o SAD 58% da Amazônia Legal devido a cobertura de nuvens. A região não mapeada corresponde quase à totalidade de Roraima, mais de dois terços do Amapá, e mais da metade do Amazonas e Pará. Por outro lado, houve menor proporção de nuvens (menos de 3%) em Rondônia, Acre e Tocantins. Além disso, parte do Maranhão que integra a Amazônia Legal não foi analisada.
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