A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo, é para que semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão.
No cumprimento a esta missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista, os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, do mesmo ensino recebidos da Palavra de Deus no Brasil, publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado através deste Site.
Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas e etc.
Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem.
À Missão Nacional, Internacional e Igrejas.
Lição 04
26 Julho de 2009
TEMA - JESUS, O REDENTOR E PERDOADOR
TEXTO ÁUREO - "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (l Jo 1.9).
HINOS SUGERIDOS: 310, 491, 541.
LEITURA BÍBLICA: 1 João 2.1,2; Efésios 1.6,7; Apocalipse 5.8-10
1 Jo 2
1- Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo.
2- E ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo.
Efésios 1
6- para louvor e glória da sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado.
7- Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça.
Apocalipse 5
8- E, havendo tomado o livro, os quatro animais e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo todos eles harpas e salvas de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos.
9- E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo, e nação;
10- e para o nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra.
INTRODUÇÃO
O Senhor providenciou um meio de se relacionar com os pecadores: Jesus Cristo, que justifica a todos os que aceitam seu sacrifício (Rm 3.26). É impossível pensar num cristianismo sem a cruz, sem o sacrifício vicário de Jesus, sem a quitação da dívida humana com Deus através de seu Filho. Nesta lição, veremos mais uma vez o que o Senhor realizou pela humanidade 00 3.16). Veremos ainda que a autêntica liberdade consiste em vencer o pecado através do sacrifício de Nosso Senhor Jesus Cristo 00 8.36), e por meio do Espírito Santo que em nós habita (Rm 8.2-9).
1. A REALIDADE DO PECADO
Os escritores da Bíblia estavam cientes da realidade do pecado e da força que ele exerce sobre o homem. Paulo colocou de forma clara e didática esta luta diária do cristão contra o pecado, quando escreveu aos gálatas (GI 5.16-21). Embora salvos, nascidos de novo, participantes da natureza divina, estamos no mundo e num corpo humano rendido ao pecado (Rm 6.6). Como filhos de Deus, queremos fazer sua vontade; como humanos, podemos falhar neste propósito (Rm 7.14-25).
1. A responsabilidade humana. O livre-arbítrio não nos foi dado por Deus para escolhermos o mal, mas o bem. Compartilhando suas experiências, Paulo, pela graça de Deus teve uma vida moral exemplar e foi fiel ao Senhor até o fim (2 Co 6.4-10; 2 Tm 4.6-8). O nosso alvo é a perfeição (Ef 4.1 3). Manter-se fiel a Cristo até o fim deve ser a decisão de todos os que experimentaram o novo nascimento, mediante o qual tornaram-se participantes da natureza divina, passando a gozar da comunhão com Deus (1 Jo 1.7). É o que se espera de quem se converteu a Cristo e que deixou de ser escravo do pecado, tornando-se servo .. do Senhor Jesus (Rm 6.1-23).
2. O ideal cristão (2.1 ). João adverte-nos contra os males do pecado, com a expressão: "não pequeis" (2.1). Assim devemos todos conduzir-nos fiéis ao Senhor e às Santas Escrituras, determinados a não pecar (1 Jo 2.1 a). Por isso João alerta os irmãos a não pecarem, mostrando-Ihes que evitar a transgressão deve ser o propósito de todo crente (Rm 8.13; GI 5.16,17).
3. E se pecarmos? Embora o nascido de novo tenha recebido uma nova natureza que aspira à santidade e repele o pecado, está sujeito a dar lugar à carne, isto é, à natureza velha, da qual surge o desejo pecaminoso (Rm 7.5; GI 5.17-21). O apóstolo do amor fala da possibilidade de pecarmos quando diz, mas "se alguém pecar" (2.1). Todo o crente é passível de pecar, bastando para isso, não vigiar e negligenciar o hábito de orar (1 Ts 5.17; Lc 22.39,40: ver também 1 Jo 1.8,10; Ec 7.20).
II. O PERDÃO AO NOSSO ALCANCE
Quem pecar deve buscar imediatamente a Cristo Jesus que se compadece das nossas fraquezas e aceita-nos no trono da graça, desde que estejamos arrependidos e dispostos a confessar nossos pecados (l Jo 1.9).
1. "Temos um Advogado" (2.1). Ninguém que se diz seguidor de Cristo e da sua Palavra vive contando com o perdão antecipadamente e mantendo uma conduta de vida pecaminosa (Rm 6.1 ,2). Entretanto, todo crente que, pecando, arrepender-se de seus pecados de coração, tem um Advogado junto a Deus que é fiel, justo e o conhece completamente - Jesus Cristo, Filho de Deus (l Jo 1.9; 2.2). O crente que por fraqueza, falta de vigilância e desobediência, cometeu algum pecado, não pode e nem deve duvidar do amor de Deus e do poder restaurador do Evangelho por meio de Jesus Cristo (Pv 28.1 3; Rm 1.16).
2. Porque Jesus pode perdoar. A santidade de Deus requer uma punição para o pecado. Mas Cristo, amorosa e voluntariamente, sofreu em nosso lugar, tomando sobre si a pena do pecado. Assim, toda exigência da lei divina quanto ao culpado, foi satisfeita plenamente na cruz quando Ele efetuou a nossa redenção pelo seu sangue (Ef 1 .7). Por esse ato de amor, obtivemos o perdão dos pecados; assim, fomos salvos da perdição eterna (GI 3.13,14).
III. A SATISFAÇÃO DA JUSTIÇA DIVINA
O apóstolo do amor afirma que Jesus, além de Advogado, é também a "propiciação" pelos nossos pecados (1 Jo 2.2; 4.10). Propiciar é satisfazer a lei divina violada pelo transgressor. Jesus, como a nossa propiciação, cumpriu a pena do pecado em nosso lugar e abriu o caminho para a nossa justificação (Rm 3.24,25; 5.1).
1. Como e por que Cristo se tornou propiciação? Propiciação era uma palavra utilizada para identificar o sacrifício vicário e expiador com derramamento de sangue, aplacando a ira da divindade (Hb 10.10,14; Lv 6.24,25; 7.2). Como o Cordeiro escolhido por Deus desde a fundação do mundo para morrer em nosso lugar (Ap 13.8),Jesus se fez oferta sacrifical por nós (Ef 5.2b). Isto realça o propósito do Senhor para garantir o nosso perdão.
2. A abrangência da propiciação. Da mesma maneira, como o pecado abrange o universo (Rm 8.19- 23), somente Deus pode alcançar todos os homens de todas as gerações, culturas e circunstâncias Jo 3.16). O sacrifício de Jesus foi único e por todos, indistintamente (1 Jo 2.2).
IV. LIVRES DO PECADO
A reconciliação com Deus e o fato de sermos participantes de sua natureza, só foi possível por sua misericórdia em enviar o seu Filho para morrer em nosso lugar. Tendo em vista esta verdade, como deve o crente honrar a Deus e ser-lhe sempre grato pela grandiosa dádiva da salvação?
1. Guardando os mandamentos. O apóstolo do amor afirma que guardar os mandamentos de Deus é uma demonstração de que estamos nEle e igualmente Ele em nós (1 Jo 2.3,4; 3.24; 5.3; 2 Jo v. 6). Essa é uma verdade muito bem relembrada na vida do povo de Deus Us 1.7,8; SI 1.1-3; 119.141,166). Para João, guardar os mandamentos não significa escondê-Ios em algum lugar da memória, mas, sim, vivê-Ios e fazer com que façam parte do nosso cotidiano, até que chegue o dia em que se possa dizer: "vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim" (GI 2.20).
2. Vivenciando a Palavra. João, o apóstolo do amor, de modo enfático e claro, afirma que quem alega que conhece a Deus, e não guarda (coloca em prática) os mandamentos do Senhor, é mentiroso. Quem diz que conhece a Deus, deve deixar claro, no seu viver e no seu agir, que guarda os seus mandamentos e anda de acordo com eles. Pois é nisto mesmo que certificamo-nos de que estamos nEle (1 Jo 2.5).
CONCLUSÃO
Cristo morreu pelos nossos pecados, para salvar-nos, santificar-nos e fazer-nos agradáveis a Deus. Não obstante, enquanto estivermos no mundo, estamos sujeitos a pecar. Se isso acontecer, temos um Advogado, perante o Pai e a sua santa lei. Daí, nosso propósito amoroso deve ser o , de viver para agradá-Io. Isto é, uma vida pautada pelo querer de Deus, segundo os mandamentos divinos para um santo viver (1 Pe 1.16).
Revista Trimestral; “Lições Bíblicas”, Comentarista: ELIEZER DE LIRA E SILVA, 3º Trimestre, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ - 2009.
Reproduzido por: Pr Ev – Domingos Teixeira Costa
http://costa-transformando.blogspot.com/
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