As explosões ocorreram enquanto os militares dos Estados Unidos preparam sua retirada de vilas e cidades iraquianas até o fim de junho, fato que faz surgir dúvidas sobre a habilidade das forças de segurança do Iraque para enfrentarem sozinhas uma insurgência persistente.
Sangue e vidros cobriram o piso do micro-ônibus em Sadr City, no leste de Bagdá, após uma bomba deixada em uma estrada ter matado três estudantes e ferido outras 12 pessoas.
"O que estes estudantes fizeram para merecer isto? Eles não são políticos, norte-americanos ou policiais para serem atacados", disse a testemunha Mohammed Yezen.
Também na capital, uma bomba perto de um mercado matou três pessoas e feriu outras 30 no distrito de Shaab, ao norte, disse a polícia, enquanto um carro-bomba estacionado matou cinco pessoas e feriu 20 no centro de Karrada.
Em Husseuiniya, no norte de Bagdá, uma bomba explodiu em uma feira na noite de segunda-feira, matando cinco e ferindo outras 25 pessoas. Quatro crianças estão entre os feridos.
As explosões acontecem dois dias após um caminhão-bomba ter explodido do lado de fora de uma mesquita perto da cidade de Kirkuk, ao norte, matando 73 pessoas, no ataque mais sangrento no país em mais de um ano.
A violência havia diminuído amplamente no Iraque no último ano, mas analistas dizem que deve intensificar-se com a aproximação da eleição parlamentar de janeiro.
As tropas norte-americanas devem deixar o país completamente até 2012, como parte de um acordo de segurança assinado entre Iraque e EUA no ano passado.
http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2009/06/102925-serie+de+atentados+a+bomba+mata+ao+menos+27+pessoas+no+iraque.html
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