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terça-feira, 5 de maio de 2009

Vendas de veículos caem em abril e no acumulado do ano

Automóveis


Vendas de veículos caem em abril e no acumulado do ano

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As vendas de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus novos no país recuaram em abril, fazendo o setor acumular queda nos quatro primeiros meses do ano.

As vendas declinaram 13,64 por cento em abril sobre março, para 234.382 unidades, informou a Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), nesta terça-feira.

"Nós já tinhamos dito que no mês de março aquele volume enorme de veículos daquele mês não era factível de ser mantido ao longo de 2009", disse o presidente da Fenabrave, Sérgio Reze, a jornalistas.

Para ele, o resultado do mês passado "foi uma conquista porque o mês de março ficou fora da curva".

A Fenabrave informou no início de abril que as vendas no mês anterior foram as melhores da história para um mês de março, a 271.393 unidades.

O movimento foi em parte apoiado em expectativa dos consumidores de fim de redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que acabou sendo prorrogada pelo governo em abril até o fim de junho.

"O IPI foi um indutor; se analisarmos, não foi um desconto tão grande assim. Quem não pode comprar não vai comprar por causa de um desconto de 1.000 reais", disse Reze, que evitou comentar sobre nova prorrogação da queda no imposto.

Na comparação com abril de 2008, as vendas do mês passado registraram baixa de 10,3 por cento. Já nos quatro primeiros meses do ano, as vendas declinaram 0,73 por cento sobre igual período do ano passado, para 902.701 unidades.

A Fenabrave manteve projeção de alta de vendas de 3,13 por cento em 2009 em um cenário favorável. Num cenário desfavorável, com escassez de crédito e restrição na demanda, a previsão é de queda de 3,09 por cento nas vendas anuais.

Sobre o cenário atualmente trabalhado pela Fenabrave, Reze afirmou que "os bancos estão oferecendo crédito para os consumidores e os consumidores estão intressados em comprar, o que você pode chamar de um cenário de normalidade. Mas é preciso ter pé no chão porque o setor não opera como as bolsas."

(Reportagem de Gabriela Mello; texto de Alberto Alerigi Jr., edição de Vanessa Stelzer)



Fonte: Reuters







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