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quarta-feira, 22 de abril de 2009

Salvador decreta emergência por causa da chuva

Brasil


Salvador decreta emergência por causa da chuva

Um balanço da Coordenadoria de Defesa Civil (Codesal) registra inúmeros transtornos à população. (Foto divulgação) Clique para ampliar a imagem

Segundo a Defesa Civil, bebê morreu atingido por uma pedra. Medida permite contratar máquinas e pessoal sem licitação.

A Prefeitura de Salvador decretou situação de emergência, nesta quarta-feira (22), por causa das fortes chuvas que atingiram a capital baiana nos últimos dias. O prefeito João Henrique se reuniu com técnicos da Defesa Civil para decidir sobre a decretação. Um balanço da Coordenadoria de Defesa Civil (Codesal) registra inúmeros transtornos à população, como ruas e avenidas alagadas, deslizamentos, desabamentos de muros e, o mais grave, a morte de um bebê.

Em nota, a prefeitura de Salvador informou que a chuva colocou sob ameaça milhares de pessoas, que vivem nas mais de 400 áreas de risco identificadas na cidade. O decreto deve ser publicado na edição de quinta-feira (23) do Diário Oficial do Município.

Ainda segundo documento, a medida vai possibilitar maior agilidade na assistência à população das áreas de risco. O reconhecimento da situação de emergência possibilita a alocação de recursos financeiros para o combate dos efeitos da chuva, além da contratação em caráter excepcional, sem licitação, de pessoal, máquinas e o custeio de demais despesas necessárias às ações emergenciais.

A prefeitura informou ainda que os dados do Instituto Nacional de Meteorologia confirmam que o índice pluviométrico nesses 22 dias é o maior dos últimos 25 anos para o mês de abril, em Salvador. A média histórica para o mês, segundo a administração municipal, de 326 milímetros, até às 12h desta quarta-feira tinha sido superada em 100 milímetros. De domingo até às 12 de quarta-feira, o volume de chuvaa superou os 300 milímetros, cerca de 90% do previsto para todo o mês, em apenas cinco dias.

Morte
Segundo a Defesa Civil, um bebê de 1 mês morreu na noite de terça-feira (21), no bairro Gamboa de Baixo. O bebê estava no colo da mãe, que assistia à TV, quando uma pedra rolou pelo barranco, caindo no telhado da casa. A mãe teve ferimentos leves e foi liberada. De acordo com a Codesal, na manhã desta quarta foram registrados oito ameaças de desabamentos de imóveis, 28 deslizamentos de terras e nove árvores caídas.

Desabamentos
No bairro do Rio Vermelho, a água tomou conta do Largo da Mariquita. Já na Avenida Antonio Carlos Magalhães, a chuva abriu um buraco na pista. A chuva espalhou muita lama do canteiro de obras de um prédio empresarial na Avenida Garibaldi. A lama foi parar no bueiro, prejudicando ainda mais o escoamento da água.

O temporal alagou também o largo da Calçada e trechos das avenidas Centenário, Nilo Peçanha, Sete Portas, e Avenida Paralela.

A chuva destruiu parte de um casarão de quase 100 anos na rua Santos Dumont, no bairro do Comércio. Por sorte, o imóvel estava desocupado, mas a rua foi bloqueada pelo entulho.

Na Baixa do Fiscal, o lixo trazido pela chuva entupiu um canal. Em um prédio do bairro da Barra, a terra deslizou. Muitas árvores caíram por causa do força da água. No Dique do Tororó, uma árvore foi retirada por funcionários da prefeitura.

Já no conjunto Santa Bárbara, em Brotas, a árvore caiu sobre três carros que estavam no estacionamento. Na Alameda das Algarobas, no Caminho das Árvores, outros dois carros foram atingidos pela queda. Os próprios moradores retiraram a árvore para liberar a pista.


Fonte: Portal G1







http://midiacon.com.br/materia.asp?id_canal=3&id=17401

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