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quarta-feira, 29 de abril de 2009

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL

A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, vem de Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do alimento espiritual que recebemos em nossas Igrejas, e, para que semanalmente nossos irmãos que encontram-se espalhados pelo mundo a fora, cumprindo a missão também recebida de Deus; na divulgação do Evangelho, por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista, possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, do mesmo ensino da Palavra de Deus, publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculada através deste Site.

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Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável para conseguir a revista.

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Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso mais belo planeta.

À Missão Nacional, Internacional e Igrejas.

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Lição 05

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03 de Maio de 2009

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Tema: A IMORALIDADE EM CORINTO

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Texto Áureo: “Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus” (1 Co 6.20).

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Verdade Prática: O repúdio ao pecado é uma reação natural da Igreja como Corpo de Cristo, assim como o livrar-se de um vírus o é para o corpo físico.

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Hinos sugeridos: 266, 289, 432.

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Leitura Bíblica: 1 Coríntios 5.1-6,9-11.

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1 — Geralmente, se ouve que há entre vós fornicação e fornicação tal, qual nem ainda entre os gentios, como é haver quem abuse da mulher de seu pai.

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2 — Estais inchados e nem ao menos vos entristecestes, por não ter sido dentre vós tirado quem cometeu tal ação.

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3 — Eu, na verdade, ainda que ausente no corpo, mas presente no espírito, já determinei, como se estivesse presente, que o que tal ato praticou,

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4— em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, juntos vós e o meu espírito, pelo poder de nosso Senhor Jesus Cristo,

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5 — seja entregue a Satanás para destruição da carne, para que o espírito seja salvo no Dia do Senhor Jesus.

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6 — Não é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fermento faz levedar toda a massa?

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9 — Já por carta vos tenho escrito que não vos associeis com os que se prostituem,

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10—Isso não quer dizer absolutamente com os devassos deste

mundo, ou com os avarentos, ou com os roubadores, ou com os

idólatras; porque então vos seria necessário sair do mundo.

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11 — Mas, agora escrevi que não vos associeis com aquele que, dizendo-se irmão, for devasso, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberão, ou roubador; com o tal nem ainda comais.

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INTRODUÇÃO

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Como alguém que pertence a uma igreja cristã seria capaz de viver na prática da imoralidade sexual pior do que os ímpios? É algo incrível, mas é o que ocorreu na igreja de Corinto. Quando a pecaminosa conduta social do mundo sem Deus é aceita pela Igreja em lugar da Bíblia, os pecados mais degradantes e abomináveis se aninham sem protesto entre os crentes. Esta lição trata da Disciplina bíblica na igreja.

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I. ESCÂNDALO NA IGREJA

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1. O transgressor precisa ser confrontado (vv. 1-5). O pecado era abominável e grosseiro. Um dos crentes de Corinto vivia um relacionamento incestuoso com a mulher do pai. A igreja era cúmplice do pecado, porquanto o tolerava. “Um pouco de fermento faz levedar toda a massa” (v. 6). Até que Jesus volte, a igreja local é composta de salvos que ainda pecam (1 Jo 1 .6-1 0). Quando Jesus voltar não haverá mais mancha, nem ruga (Ef 5.27).

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A igreja de Corinto, bem como toda igreja da atualidade deve, pelo Espírito Santo, ter consciência de que Deus é santíssimo (“Santo, Santo, Santo é o Senhor”, Is 6.3), e quem vive na prática do pecado, não pode ter comunhão com Ele.

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Paulo não estava fisicamente em Corinto (v.3), mas em pensamento e em palavra. Na autoridade do Senhor Jesus e no poder do Espírito Santo, ele juntamente com a igreja determinou a disciplina do transgressor: aquele homem deveria ser entregue a Satanás (vv. 3-5; ver Hebreus 1 2.5-8). No caso de Jó (1 12, 2 6), sua vida foi por Deus requerida, mas no caso em apreço, não (v.5). Ver 1 Co 11 .30; 1 Tm 1. 19,20; 1 Jo 5.16,17.

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Nos vv. 5,13, a mulher pecadora não aparece na disciplina corretiva; certamente ela não era crente.

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A espiritualidade do crente não está no fato de possuir um elevado conhecimento doutrinário, ou ser portador de dons espirituais, mas na resolução permanente de evitar o erro, o mal, o pecado. Isto é,

primar pela santidade. O caso desse cristão de Corinto mostra nos que um crente de consciência cauterizada procede pior quanto ao pecado do que o incrédulo (lTm4.2;Ef4.19). Ler também Rm 1 .28; Lc 11 .26; 2 Pe2.22.

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2. Lançar fora o fermento velho (vv. 6-8). O pecado de um, infectara toda a congregação. Certa vez em Israel, apenas um homem pecou (Acã), e todo o povo sofreu (Js 7.1 ,1 1). O fermento na Bíblia, isto é, sua fermentação, representa o pecado como corrupção moral e espiritual agindo, a princípio, secretamente, como faz a fermentação, na massa (v. 6; Mc 8.1 5). “Um pouco de fermento faz levedar toda a massa” (v. 6). Assim age o pecado inicialmente, se ele não for evitado. O Espírito Santo que habita no crente a partir da conversão, regendo soberanamente a nossa vida, livra-nos do poder e domínio do pecado (Rm 6.1 4,1 7).

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3.. A aplicação da disciplina pela igreja (vv. 9-1 1). O apóstolo conhecia Corinto e sabia quão decaída moralmente era a sua população (v.10; 6.10,1 1). Já numa epístola anterior, não inclusa no cânon do Novo Testamento, ele os ensinara sobre a não identificação e comunhão da luz com as trevas (v. 9; SI 1.1). Isso não significava que eles teriam de sair deste mundo (v. 1 0; Jo 1 7.1 5,16). O apóstolo instruiu os crentes para que nem comessem com os incrédulos de Corinto. Isso pode parecer exagero e radicalismo para nós do Ocidente, mas naquele mundo de paganismo as refeições em grupo, quase sempre, incluíam atos idolátricos e demoníacos (cap. 10). A pureza da Igreja não pode ser comprometida (2 Co 11 .2). Tendo em vista essas práticas, comer com eles significava aprovar a idolatria e o demonismo. O crente, com o auxílio do Espírito Santo, precisa ver o pecado como Deus o vê (Tg 1.14,15; 1 Jo 3.4-9). Hebreus 12.5-11 nos fala da disciplina habitual, comum e necessária. Ler Mateus 18.15-1 7; 2Ts 3.6-1 5; Tt 3.10.

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II. A AÇÃO PASTORAL DISCIPLINAR NA IGREJA (VV. 9-11)

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1. A ação pastoral e eclesiástica sobre o pecado. O caso disciplinar de Corinto era estarrecedor, de modo que mesmo à distância, Paulo delibera e aplica a disciplina juntamente com a igreja para por fim ao escândalo (vv. 4, 1 3). A igreja local, tendo à frente seu líder tem o dever de preservar a disciplina preventiva e a corretiva entre os seus membros.

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2. O fermento do erro (v.6). O silêncio da igreja nesses casos, deixa claro a sua omissão, além de abrir o caminho para que o pecado se alastre. Atualmente é grande o número de igrejas que se gabam de serem “abertas” e “livres”. Por isso lhes é fácil reunir muita gente. Seus dirigentes não observam que não é somente a porta de entrada da salvação que é “estreita”; o caminho a ser percorrido, após a porta, é “apertado” (Mt 7.14). Isso tem a ver com renúncia em nosso seguir a Cristo (Lc 14.33).

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3. A motivação para uma vida santa (v. 8). “Pelo que façamos festa...”. Nos tempos da Lei, Deus estabeleceu festas sagradas, cívico-religiosas, para o seu povo observar anualmente. Elas prefiguravam a Cristo e sua obra redentora (Cl 2.1 6,1 7). Hoje a festa é espiritual; é o banquete da salvação a partir do momento em que Cristo entra em nossa vida como Salvador e Rei.

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III. RELACIONAMENTOS DO CRENTE

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1. O relacionamento com os descrentes (v. 10). O crente pertence a Cristo; ele é um santo de Deus que não precisa viver isolado, evitando o contato com os não-crentes, senão teria de “sair do mundo”, ou seja, morrer. O verdadeiro cristão, mediante a sabedoria e o poder do Espírito Santo, convive entre pessoas não-crentes, mas não se deixa influenciar por elas, por seu modo de viver, sua filosofia de vida, sua religião, seus pecados, etc.

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2. O relacionamento com o crente vivendo em pecado. Como já explanado, um caso como o da igreja de Corinto, isto é, o crente que se tornou escravizado pelo pecado, o transgressor contumaz, o rebelde por opção, deve ser isolado e evitado. A privação da comunhão amorosa dos santos pode despertar o transgressor a valorizá-la.

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3. A disciplina sofrida pelo infrator. Mesmo num caso extremo de disciplina cristã como o dos versículos 1-11, não se trata de punição, vingança, nem destruição do transgressor reincidente, mas obstinado. “Para que o espírito seja salvo no Dia do Senhor Jesus” (v.5).

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CONCLUSÃO

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A nossa sociedade não é melhor do que àquela em meio a qual a igreja de Corinto vivia. Vigiemos para não nos acostumarmos aos baixos padrões de corrupção moral prevalecentes hoje no mundo: no campo, na cidade, nas diversões, nas viagens, na escola, etc. Que o Senhor guarde o seu povo “em Cristo”.

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Revista Trimestral; Lições Bíblicas, 2º Trimestre, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ - 2009.






http://costa-transformando.blogspot.com/

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