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sexta-feira, 10 de abril de 2009

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL


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A publicação da Lição da Escola Domincal neste Site, vem de Deus, Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do alimento espiritual que recebemos em nossas Igrejas semanalmente para que nossos irmãos que encontram-se espalhados polo munda a fora, cumprindo a missão também recebida de Deus; anunciando o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo, semelhantmente, possam compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações.
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Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável para conseguir a revista.
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Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamos-o como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso mais belo planeta.
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À Missão Nacional, Internacional e Igrejas.
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Lição 02
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12 de Abril de 2009
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Tema: A SUPERIORIDADE DA MENSAGEM DA CRUZ
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Texto Áureo - “Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus” (1 Co 1.18).
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Verdade Prática – A pregação evangélica eficaz é aquela que tem a cruz de Cristo como mensagem central e a autoridade e o poder do Espírito Santo como fundamentos.
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Hinos sugeridos – 291, 293, 297
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LEITURA BÍBLICA: 1 Coríntios 2.1-10.
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1 — E eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não fui com sublimidade de palavras ou de sabedoria.
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2 — Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado.
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3 — E eu estive convosco em fraqueza, e em temor, e em grande tremor.
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4 —A minha palavra e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder,
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5 — para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus.
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6 - Todavia, falamos sabedoria entre os perfeitos; não, porém, a sabedoria deste mundo, nem dos príncipes deste mundo, que se aniquilam;
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7- mas falamos a sabedoria de Deus, oculta em mistério, a qual Deus ordenou antes dos séculos para nossa glória;
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8—a qual nenhum dos príncipes deste mundo conheceu; porque, se a conhecessem, nunca crucificariam ao Senhor da glória.
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9 — Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem são as que Deus preparou para os que o amam.
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10 — Mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus.
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INTRODUÇÃO
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No capítulo 2 da Primeira Epístola aos Coríntios, encontramos a essência da verdadeira pregação do evangelho de Cristo. Ali, Paulo destacou três verdades fundamentais sobre o assunto: o poder da mensagem da cruz através do pregador (vv.1- 5); a insignificância da sabedoria humana na comunicação e recepção da mensagem cristã (vv6-9), e o sublime efeito da revelação da cruz de Cristo no ouvinte (vv.1O-16). Com base nestas verdades, podemos refletir: Qual é a genuína mensagem cristã, segundo a Bíblia? Nossos púlpitos e salas de aula estão realmente a serviço da verdade, segundo a Palavra de Deus, ou da mentira, soberba e ganância dos falsos profetas? Infelizmente, muitos destes têm livre curso em nossas igrejas sem que façamos quaisquer questionamentos.
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Nesta lição estudaremos a natureza, o caráter e a supremacia da mensagem da cruz de Cristo.
I. A NATUREZA DA PREGAÇÃO BÍBLICA (2.1-5)
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A despeito de sua vasta e polivalente cultura secular, e de sua grande erudição bíblica, Paulo era cheio do Espírito Santo (1 Co 2.4,5; At 9.17). O apóstolo dos gentios ensinava e pregava com graça, unção e muita simplicidade, todavia, sem ser superficial.
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Como deve ser a pregação bíblica em nossos dias?
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1. A genuína pregação bíblica deve ser centrada unicamente em Cristo e sua morte na cruz (v.2). Jesus é o princípio, o meio e o fim da pregação cristã. Não há como pregar o evangelho autenticamente sem falar de Cristo e sua morte na cruz. Mas, afinal, qual é o sentido da “cruz de Cristo” (1 Co 1. 17), da “palavra da cruz”, ou da “mensagem da cruz” (vv.1 8, 23)? Estaria o apóstolo Paulo falando do madeiro em si mesmo?
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“Cruz” aqui é uma metonímia, ou seja, é um símbolo da obra redentora de Cristo, mediante sua morte substitutiva no Calvário. Não se trata de uma cruz qualquer, mas da “cruz de Cristo” (Jo 1 9. 25; 1 Co 1. 17; Cl 6. 12, 14; Fp 3. 18).
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A palavra “cruz” evoca o indizível sofrimento de nosso Senhor, sua paixão e morte, e todas as bênçãos proporcionadas por seu sacrifício: a expiação, a redenção, a reconciliação, o perdão, e a remoção da maldição da lei (Rm 3. 24, 25; Cl 3. 10-1 3; Ef 2. 16; Cl 1. 20; Hb 1 2. 2).
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A mensagem da cruz de Cristo aniquila qualquer discurso de sabedoria e filosofia humanas a respeito da salvação Deus so tem compromisso com a “palavra da cruz”, o “evangelho da vossa salvação” (Ef 1. 13).
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2 O verdadeiro sentido da Cruz aplicado à vida cristã. Aplicada a vida cristã, a cruz representa a renúncia total, voluntária e incondicional do crente a Cristo, para segui lo fielmente até o fim (Mt 16. 24, Lc 14. 26, 27, 33, Rm 6. 6; Cl 2. 20).
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3. A legítima pregação bíblica é poderosa em Deus (v.4). Aprendemos neste versículo que a comunicação da mensagem salvifica da cruz de Cristo, falada, escrita, contada, tocada, gravada, etc., na dependência do Espírito Santo, é poderosa e eficaz para realizar a obra de Deus Apesar de a mensagem carecer de um mensageiro, o Senhor é quem tudo realiza. Neste texto, Paulo dá seu próprio testemunho acerca do poder da pregação da Palavra. Veja em outras passagens: At 1 9. 11; Rm 15. 19; 2 Co 12. 12.
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Paulo esteve entre os coríntios em fraqueza, temor e tremor (v.3). É claro que fraqueza aqui conota total dependência de Deus. Esse estado conduz ao temor no sentido positivo (que é interior), e que pode conduzir ao tremor (que é exterior). Muitos não tremem diante do senhorio de Cristo porque não o temem. Essa falta de temor de Deus vem do engano e da auto-suficiência humanas. Contudo, a experiência de Paulo no serviço do Senhor (v.3) teve um abençoado desfecho (v.4). O Espírito Santo confirmou a exposição das Escrituras com sinais, maravilhas e conversões. Esses milagres sempre ocorrem quando Jesus Cristo crucificado é o tema central e prevalecente da mensagem (v.2).
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4. A autêntica pregação bíblica gera fé (v..5). Romanos 1 0. 1 7 afirma que a “fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus”. Logo, a Palavra de Deus é a fonte que origina a fé salvadora (Jo 5. 24; 20. 31; At 4. 4). Porém, para que a fé seja gerada no ouvinte da Palavra é necessário que a exposição do texto sagrado seja centrada unicamente na bendita pessoa de Jesus, o Salvador, “autor e consumador da fé” (Hb 1 2. 2). Não pode haver genuína conversão sem a fé em Cristo e por Cristo (At 20. 21; Rm 5. 1, 2; Ef 2.8). Lembremos que a fé evangélica, que vem pelo ouvir a Palavra de Deus, é diferente da mera e inútil persuasão intelectual.
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II. CONTRASTES ENTRE A FALSA E A VERDADEIRA SABEDORIA (2.6-16)
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Essa passagem destaca a excelência da sabedoria divina e as limitações e imperfeições da sabedoria humana. A linguagem da Escritura sobre a sabedoria de Deus nestes versículos é claramente espiritual: “oculta em mistério”, “antes dos séculos” (v.7), “revelar pelo Espírito”, “as profundezas de Deus” (v. 1 O), etc. Estamos em terreno cujo raciocínio humano é inútil se não estiver alicerçado pelo Espírito e repleto das Sagradas Escrituras.
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1. A sabedoria deste mundo (v.6). Esta expressão é de caráter negativo. Neste versículo, o termo “mundo”, no original, equivale à presente era, mas também, por metonímia, o modo ímpio de viver do povo deste tempo. Em Tiago 3. 15, 16, a Bíblia fala da sabedoria deste mundo como sendo “terrena, animal e diabólica”. O mesmo texto que alude a esta sabedoria afirma suas qualidades: “inveja, espírito faccioso, perturbação e toda obra perversa”. Esta falsa sabedoria (v.6) predominava nos crentes neófitos que se congregavam na igreja de Corinto (1 Co 3. 1).
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2. A sabedoria de Deus (vv.7-9). A sabedoria de Deus, embora superior à humana, é subestimada e preterida pelo crente carnal, além de ser ignorada pelo homem natural (v. 1 4). Esta é a razão pela qual os cristãos e mestres carnais da igreja de Corinto não compreendiam o mistério da cruz — “escândalo” para os judeus e “loucura” para os gregos (1 Co 1 .23). Assim também, os incrédulos, sábios segundo a carne, rejeitam o evangelho por desconhecerem a sabedoria de Deus revelada na cruz de Cristo (2 Co 3. 14; 4. 3-5). Todavia, a verdadeira sabedoria do Altíssimo é personalizada em Cristo (1 Co 1 .30). Assim sendo, a compreensão e assimilação da sabedoria divina não depende primariamente da capacidade e de processos humanos, mas da graça de Deus revelada em Cristo (v. 1 2).
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3. A sabedoria de Deus revelada pelo Espírito (vv.1O- 16). Nesta passagem, o Espírito Santo é citado várias vezes nas suas infinitas operações no ser humano: a) Por Ele Deus revela sua sabedoria. Revelar tem a ver com o desconhecido. Isso também denota o atributo da onisciência do Espírito Santo como Deus (v.1Oa); b) Ele é o que perscruta as coisas profundas de Deus (v.10b); c) Ele conhece os pensamentos de Deus (v.1 1 b); d) Ele procede diretamente de Deus (v.12a); e) Ele ensina a sabedoria de Deus (v.1 3); f) Ele é o Espírito de Deus (v. 14). O Espírito habita no crente (1 Co 3.16) e no íntimo do crente revela a Cristo; daí, o crente ter a “mente de Cristo” (v. 1 6). O homem espiritual, isto é, possuido e regido pelo Espírito Santo, “discerne bem tudo” (v.1 5). Em resumo, no capítulo 2, é dito do agir do Espírito Santo que: a) Ele operou com demonstração e poder (v. 4); b) Ele revela o desconhecido (v.1O); c) Ele conhece tudo (v.10); d) Ele sabe perfeitamente as coisas de Deus (v.1 1); e) Ele ensina mediante palavras: a Palavra de Deus (v.1 3).
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CONCLUSÃO
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Aprendemos nesta lição que a mensagem da cruz de Cristo supera toda capacidade humana em palavra e sabedoria, em todos os tempos, lugares e assuntos. Nossa fé não está fundamentada na eloqüência humana, mas no poder de Deus revelado através da Pessoa e Obra vicária de nosso Senhor Jesus. Devemos, pois, ter ampla, perene e profunda comunhão com o Espírito Santo, a fim de que possamos compreender o mistério de Deus: “Cristo em vós, esperança da glória” (Cl 1.27).
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Revista Trimestral; Lições Bíblicas, 2º Trimestre, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ 2009.
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Costa




http://costa-transformando.blogspot.com/

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