Barack Obama quer impedir que os executivos da AIG recebam bónus referentes a 2008 no valor de 165 milhões de dólares. A seguradora foi socorrida pelo Governo norte-americano tendo recebido, nos últimos meses, 173 mil milhões de dólares.
Barack Obama quer impedir que os executivos da AIG recebam bónus referentes a 2008 no valor de 165 milhões de dólares. A seguradora foi socorrida pelo Governo norte-americano tendo recebido, nos últimos meses, 173 mil milhões de dólares.
"Nos últimos seis meses, a AIG recebeu avultados montantes do Tesouro norte-americano", disse Barack Obama, que segundo o "New York Times" já pediu ao Secretário do Tesouro, Timothy F. Geithner "para usar todos os meios legais para impedir que estes bónus sejam pagos".A notícia dos bónus da AIG deixou o presidente norte-americano furioso. Obama afirmou que "a AIG está em dificuldades financeiras devido à sua ganância e negligência".
"Dadas as circunstâncias, é difícil entender como é que a AIG autorizou algum bónus, quanto mais 165 milhões de dólares", acrescentou Obama. "Como é que eles justificam este ultraje para com os contribuintes que mantêm a companhia viva?", questionou o presidente norte-americano.
De acordo com o "New York Times", a Casa Branca garantiu que a Administração não está a pensar levar a empresa a tribunal. No entanto, o Tesouro está a tentar fazer o possível para evitar que estes bónus sejam pagos, tendo em conta as obrigações contratuais do executivos da empresa.
Os executivos da seguradora defendem-se dizendo que estão obrigados contratualmente a pagar estes bónus, incluindo aos colaboradores que trabalharam na unidade que originou a crise da empresa.
A ajuda governamental à AIG começou em Setembro passado, após a queda do Lehman Brothers, com um empréstimo de 85 mil milhões de dólares da Reserva Federal norte-americana.
Actualmente, a ajuda do executivo já totaliza 170 mil milhões de dólares e o Governo detém 80% da empresa.
A empresa revelou ontem que usou parte deste dinheiro (105 mil milhões de dólares) para pagar contratos financeiros que tinha com outras instituições financeiras, entre elas, o Goldman Sachs, o Société Générale e o Deutsche Bank.
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