Em 2008, com as novas regras, os papéis ter-se-iam invertido e seria Hamilton (à direita) a dar os parabéns a Massa pela vitória no Mundial
Oliver Multhaup/AP
O piloto que alcançar maior número de vitórias no próximo Mundial de Fórmula 1 será declarado campeão, determinou hoje o Conselho Mundial da Federação Internacional de Automobilismo (FIA). A proposta de alteração aprovada foi apresentada pela Formula On Management (FOM), sociedade que gere os direitos da modalidade.
Só em caso de empate no número de vitórias ao longo do campeonato entre dois ou mais pilotos é que se aplicará o sistema de pontos que tem vigorado (10 para o 1.º classificado, 8 para o 2.º, 6 para o 3.º, 5 para o 4.º, 4 para o 5.º, 3 para o 6.º, 2 para o 7.º e 1 para o 8.º) para determinar o próximo campeão mundial da categoria rainha do automobilismo de velocidade.
Se este novo sistema estivesse em vigor na época passada, o título do mundial de condutores teria sido atribuído ao brasileiro Felipe Massa (Ferrari), que somou seis vitórias, e não ao britânico Lewis Hamilton (Mclaren), com apenas cinco. Com o novo método, o piloto que conseguir ganhar nove provas (das 17 que compõem o campeonato) torna-se automaticamente campeão.
A classificação dos restantes pilotos no Mundial faz-se através da aplicação do normal sistema de conquista de pontos. Porém, o novo sistema para determinar o campeão individual não se aplicará ao Mundial de construtores.
A primeira das 17 provas que integram o calendário de 2009 do Mundial de Fórmula 1 realiza-se a 29 de Março, na Austrália.
Na reunião de Paris, o Conselho decidiu também aprovar uma série de regras destinadas a reduzir custos, fixando em 33 milhões de euros o tecto de orçamento por equipa/época, incluindo os salários dos pilotos. O presidente da FIA, Max Mosley, indicou que estão excluídas deste limite orçamental, que vigorará até 2012, as despesas com o desenvolvimento de motores de origem, para as equipas que já os tenham e as multas a pagar à federação.
Em contrapartida, a FIA permitirá às equipas maior liberdade na concepção técnica dos monolugares, designadamente sistemas aerodinâmicos mais eficientes, ailerons móveis e uma menor rigidez em matéria de rotações dos motores.
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