ADRIANA FERNANDES - Agencia Estado
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BRASÍLIA - Após reunião no Ministério da Fazenda, a senadora do PT, Ideli Salvatti (SC), antecipou duas medidas para estimular as vendas de materiais de construção civil, acertadas por ela, representantes do setor e o secretário de Política Econômica, Nelson Barbosa. A primeira medida prevê a ampliação de uma resolução do Banco Central, que determina que 2% do recolhimento compulsório sobre depósitos à vista sejam dirigidos a operações de financiamento de microcrédito. A ideia é incluir a aquisição de material de construção pelas pessoas físicas na lista de atividades que podem se beneficiar do microcrédito, o que não ocorre atualmente.
"Eles vão incluir isso, vão deixar explícito, para estimular o efeito formiguinha", disse Ideli. Segundo a senadora, essa medida está acertada e a mudança terá impacto importante no setor. "Os 2% do compulsório são muita coisa e o setor vê essa medida com muita importância", disse. Ideli avalia ainda que os juros desses financiamentos vão cair, pois a taxa do microcrédito é inferior à do mercado.
A segunda medida, segundo a senadora, vai desburocratizar as exigências que a Caixa Econômica Federal mantém para a concessão do Construcard, que é o financiamento para obras em residências, com juros mais baratos. A senadora explicou que a CEF ampliou de R$ 7 mil para R$ 25 mil o valor do financiamento, mas as exigências bancárias continuaram as mesmas - fiança e avalista . "Ampliou, mas não surtiu o efeito que precisaria e a Caixa vai desburocratizar", disse.
A senadora antecipou também que a CEF apresentou uma sugestão para que o crédito ofertado para a pessoa física tenha como avalista a loja de construção. "A loja conhece essa clientela, eles funcionam na base do caderninho", disse a senadora, destacando que 70% do cimento produzido no Brasil e 90% da venda de tintas são absorvidos pelo "mercado formiguinha".
Ideli afirmou ainda que, amanhã, a equipe econômica levará as medidas ao presidente Lula. Segundo ela, o pacote, que inclui outras medidas para a área de habitação e ampliação do crédito, será anunciado provavelmente na próxima semana. Ela esteve reunida com o secretário de Política Econômica, Nelson Barbosa, e com dirigentes da indústria e do comércio de construção civil, nesta manhã, no Ministério da Fazenda.
A senadora saiu da reunião de hoje com a avaliação de que o pacote não deverá conter medidas de desoneração tributária. "Sem o decreto de programação orçamentária, é impossível discutir qualquer anúncio de desoneração. E ainda não está bem clara a situação da crise. Então, não sei se vão ser adotadas medidas de desoneração de imediato", disse. "Vai depender, obviamente, do presidente", acrescentou.
"Eles vão incluir isso, vão deixar explícito, para estimular o efeito formiguinha", disse Ideli. Segundo a senadora, essa medida está acertada e a mudança terá impacto importante no setor. "Os 2% do compulsório são muita coisa e o setor vê essa medida com muita importância", disse. Ideli avalia ainda que os juros desses financiamentos vão cair, pois a taxa do microcrédito é inferior à do mercado.
A segunda medida, segundo a senadora, vai desburocratizar as exigências que a Caixa Econômica Federal mantém para a concessão do Construcard, que é o financiamento para obras em residências, com juros mais baratos. A senadora explicou que a CEF ampliou de R$ 7 mil para R$ 25 mil o valor do financiamento, mas as exigências bancárias continuaram as mesmas - fiança e avalista . "Ampliou, mas não surtiu o efeito que precisaria e a Caixa vai desburocratizar", disse.
A senadora antecipou também que a CEF apresentou uma sugestão para que o crédito ofertado para a pessoa física tenha como avalista a loja de construção. "A loja conhece essa clientela, eles funcionam na base do caderninho", disse a senadora, destacando que 70% do cimento produzido no Brasil e 90% da venda de tintas são absorvidos pelo "mercado formiguinha".
Ideli afirmou ainda que, amanhã, a equipe econômica levará as medidas ao presidente Lula. Segundo ela, o pacote, que inclui outras medidas para a área de habitação e ampliação do crédito, será anunciado provavelmente na próxima semana. Ela esteve reunida com o secretário de Política Econômica, Nelson Barbosa, e com dirigentes da indústria e do comércio de construção civil, nesta manhã, no Ministério da Fazenda.
A senadora saiu da reunião de hoje com a avaliação de que o pacote não deverá conter medidas de desoneração tributária. "Sem o decreto de programação orçamentária, é impossível discutir qualquer anúncio de desoneração. E ainda não está bem clara a situação da crise. Então, não sei se vão ser adotadas medidas de desoneração de imediato", disse. "Vai depender, obviamente, do presidente", acrescentou.
http://www.estadao.com.br/noticias/economia,governo-vai-incentivar-vendas-de-material-de-construcao,310688,0.htm
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